Autor: Rubens (Page 25 of 108)

Que Conselho Você daria?

Em uma Faculdade de medicina, certo professor propôs à classe a seguinte situação:

— Baseados nas circunstâncias que vou enumerar, que conselho dariam vocês a certa senhora, grávida do quinto filho? O marido sofre de sífilis e ela de tuberculose. Seu primeiro filho nasceu cego. O segundo morreu. O terceiro nasceu surdo. O quarto é tuberculoso e ela está pensando seriamente em abortar a quinta gravidez. Que caminho aconselharia tomar?

Com base nestes fatos, a maioria dos alunos concordou em que o aborto seria a melhor alternativa.

O professor, então disse aos alunos:

— Os que disseram sim a idéia do aborto, saibam que acabaram de matar o grande compositor Ludwig Van Beethoven.

Grandes projetos, excelentes idéias, às vezes são “abortados” quando as pessoas envolvidas se vêem diante de situações difíceis.

Tudo, para ser bem feito, leva tempo e exige perseverança, tenacidade e entusiasmo.

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Quebra-cabeças da vida

Amy Toohill

Ganhei de um amigo, há dois meses, um quebra-cabeças de 1.500 peças.
Eu não montava um quebra-cabeça desde que era criança.
É engraçado como nós deixamos de fazer certas coisas quando crescemos: quebra-cabeças, colorir, brincar com bonecas, pular corda, pique de esconder…
Coisas que nos trouxeram tanta alegria quando criança, nós paramos de fazer quando alcançamos uma certa idade , é uma vergonha, não é?
Devo admitir, eu realmente aproveitei o quebra-cabeças.
Embora muito frustrante às vezes, era um bom desafio.
Cada vez que eu achava uma peça que se encaixava, era extremamente recompensador. Bom, e daí?

Você já percebeu quantas semelhanças existem entre um quebra-cabeças e a vida?
Num quebra-cabeças, cada peça é parte muito importante no grande quadro.
Na vida, são as pessoas e os acontecimentos as partes importantes.
Como peças de um quebra-cabeças, cada um de nós é único, especial em seu próprio jeito. Embora semelhantes, não há dois iguais.
Ironicamente, são nossas diferenças que nos fazem “encaixar”.

Enquanto eu trabalhava no quebra-cabeças, havia uma peça que eu estava certa de pertencer a um ponto em particular.
Mas não encaixava.
Acabava voltando a ela tentando encaixá-la, me esquecendo que já havia tentado.
Eu tinha meu pensamento focado no fato de que eu sentia que a peça era daquele espaço.

Penso em quantas vezes eu fiz a mesma coisa em minha vida.
Tentando fazer acontecer alguma coisa que simplesmente não era pra ser.
Tentava várias vezes, chegava ao ponto de forçar, mas não era pra ser…
E nada do que eu fiz mudou isso.

Se você já montou quebra-cabeças, sabe como é perder tempo procurando um pedaço específico.
De repente parece tão óbvio… mas eu não conseguia achar.
Consegui foi embaralhar ainda mais as peças.
Fiquei frustrada e decidi deixar pra lá e ficar longe dele.
Quando voltei mais tarde, eu achei a peça imediatamente.
Estava bem na minha frente desde o começo.

Minha vida foi assim muitas vezes.
Tentava entender por que certas coisas aconteciam e do jeito que aconteciam.
Procurava as respostas por todos os lados e, às vezes, as respostas estavam bem na minha frente.
Era só dar uma paradinha, um pequeno passo atrás, respirar e acalmar que as respostas me encontravam.

Olhando as peças deste quebra-cabeças, eu penso nas “peças” de minha vida: minha família, meus amigos, acontecimentos, marcos e celebrações.
Uma mistura de bom e ruim, alegria e lágrima, felicidade e tristeza.
Penso em todas as peças que imaginei sem importância e sem propósito.
Reflito em todas as peças que em minha vida me fizeram perguntar…
“Por que, meu Deus?”…
“Por que isto?”

E repentinamente percebi que por causa dessas peças, outras peças se encaixaram tão bem.

Tudo em nossa vida acontece por uma razão.
Cada acontecimento, bom ou mau, como uma peça do quebra-cabeças.

Deixe uma peça de fora e se quebra a harmonia inteira do produto final.
Talvez ainda não possamos entender o papel importante de cada peça em nossa vida.
Ainda existem muitos buracos e o quadro ainda não está claro.
Mas sei que quando minha viagem nesta vida estiver concluída, e a peça final estiver em seu lugar, eu entenderei.
E serei capaz de ver o quadro completo e a beleza de cada peça.
Até lá, eu continuarei a viver com fé.
Sabendo e confiando que todas as peças que eu preciso estão ai e que é só uma questão de tempo até que se encaixem bem.
Lembrarei de que há um grande quadro, um plano para mim, e que sou incapaz de ver agora.
Acreditarei que cada peça em minha vida, mesmo as dolorosas, tem propósito e cumprem papel importante.
E quando estiver fraca, procurarei força pela oração.
Farei isto até que a obra-prima de Deus em mim estiver finalmente completa, e Ele então cochichará…

“Muito bom! Está feito!”


Tradução: Sergio Barros

Colaboração de Wilma Santiago

Quatro Velas

Quatro velas estavam queimando calmamente.

O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam.

A primeira disse :

— Eu sou a Paz ! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar.

E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.

A segunda disse :

— Eu me chamo Fé ! Infelizmente sou muito supérflua.

As pessoas não querem saber de Deus.

Não faz sentido continuar queimando.

Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou :

— Eu sou o Amor ! Não tenho mais forças para queimar.

As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que lhes amam.

E sem esperar apagou-se.

— Que é isto ? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.

Dizendo isso começou a chorar.

Então a quarta vela falou :

— Não tenhas medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, eu sou a Esperança !

A criança com os olhos brilhantes pegou a vela que restava e acendeu todas as outras. “Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós …”

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Quatro Meses

Silvia Schmidt

Outro dia foi o aniversário da partida de uma senhora por muitos conhecida e muito querida.

Algum tempo antes, chegando de uma das dezenas de consultas médicas que já fizera, ela disse aos familiares:

— Pedi franqueza à junta médica que me examinou, pedi-lhes que não me poupassem de saber a verdade sobre meu estado de saúde. Eu sinto que me resta pouco tempo.

Diante dos olhares ansiosos, ela continuou:

— Eles me revelaram que sou portadora de uma moléstia incurável e que minha previsão de vida é de aproximadamente 4 meses.

Perguntou uma das filhas, em prantos:

— E a senhora nos conta isso com essa naturalidade ?

Continuou a senhora, com muita serenidade:

— Ora, eu tenho um bom tempo para fazer tudo que já devia ter feito há muito. Arrumarei todos os meus armários, guardarei o que realmente uso e o resto jogarei fora ou doarei a quem precisa. Colocarei belas cortinas em todas as janelas e elas me impedirão de ficar olhando a vida alheia. Evitarei ouvir e assistir más notícias e alimentarei o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei fofocas e não criticarei a mais ninguém. Todos os dias tirarei o pó da casa e, durante esse trabalho, pensarei: Estou me livrando das sujeiras que guardei do passado Pensarei naqueles que já me magoaram e, com sinceridade, os perdoarei. Todas as noites agradecerei a Deus por tudo que estarei conseguindo fazer nestes últimos 4 meses que me restam.

— Todas as manhãs, ao acordar, perguntarei a mim mesma: “O que posso fazer para tornar o dia de hoje um dia melhor?” E farei de tudo para transmitir felicidade àqueles que de mim se aproximarem. Quatro meses são mais de 120 dias, portanto, quando eu fechar os olhos para nunca mais abri-los, eu terei feito no mínimo 120 boas ações. E a cada dia que passar farei pelo menos uma boa ação.

Todos que a ouviam, pouco a pouco se retiraram dali, indo cada um para um canto, para chorar sozinho.

A mulher ali ficou e nos seus olhos havia um brilho de alegria.

Pensava consigo mesma: ” não posso curar meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta “

Ela tinha uma grande tarefa: transformar seu mundo interior, tornar-se uma pessoa totalmente diferente do que já fora em apenas 4 meses ela conseguiu cumpri-la plenamente.

O mais curioso dessa história é que, após a notícia dada aos familiares, ela viveu mais 23 anos.

Ela curou a sua própria alma e sua moléstia desapareceu; ela morreu de velhice.

“Somos o que fazemos repetidamente. Por isso o mérito não está na ação e sim no hábito?. (Aristóteles)

“Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea.” (Allan Kardec)

“Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever.” (Benjamin Franklin)

“Os homens que tentam fazer algo e falham são infinitamente melhores do que aqueles que tentam fazer nada e conseguem.” (Martyn Lloyd Jones)

“Se o seu navio não chega, nade até ele.” (Jonathan Winters)

Quatro Esposas

Era uma vez um rei que tinha 4 esposas.

Ele amava a 4ª esposa demais e, por isso, vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras.

Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.

Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua 2ª esposa.

Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência.

Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela, para atravessar esses tempos de dificuldade.

A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito Rico e Poderoso, ele e o reino.

Mas ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.

Um dia o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.

Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou :

— É…. agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, eu ficarei sozinho…..

Então ele perguntou a 4ª esposa :

— Eu te amei tanto, querida. A cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu a amava, cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho ?

— De jeito nenhum! respondeu a 4a esposa e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.

A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.

Tristemente, o rei então perguntou a 3ª esposa:

— Eu também a amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho ?

— Não !!, respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais !!!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo…

O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.

Ele perguntou, então, à 2ª esposa:

— Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia ?

— Sinto muito, mas desta vez, eu não posso fazer, o que você me pede ! Respondeu a 2ª esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você.

Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei e ele ficou arrasado.

Então uma voz se fez ouvir:

— Eu partirei com você e o seguirei por onde for.

O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida.

Com o coração partido, o rei falou:

— Eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto eu ainda podia.

Na Verdade nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas.

Nossa 4ª esposa é o nosso corpo.

Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito ele nos deixará quando morrermos.

Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, a nossa riquezas.

Quando morremos, tudo isso vai para os outros.

Nossa 2ª esposa é nossa família e nossos amigos.

Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.

E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso ego.

Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa onde formos.

Então, Cultive… Fortaleça… Bendiga… Enobreça sua alma agora !! É o maior presente que você pode dar ao mundo…

Deixe-a Brilhar !!!

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Quanto Custa um Milagre?

Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.

Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.

Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.

A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: somente um milagre poderá salvá-lo.

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário.

Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.

O total tinha que estar exato.

Não havia margem de erro.

Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.

Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.

Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada !

Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.

Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.

Finalmente foi atendida!

— O que você quer? perguntou o farmacêutico com voz aborrecida.

— Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há séculos, disse ele sem esperar resposta.

— Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão, respondeu a menina no mesmo tom aborrecido, ele está realmente doente… e eu quero comprar um milagre.

— Como?, balbuciou o farmacêutico admirado.

— Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?

— Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la, respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

— Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena.

O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota:

— Que tipo de milagre seu irmão precisa?

— Não sei, respondeu ela, levantando os olhos para ele. Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.

— Quanto você tem, perguntou o homem de Chicago. Um dólar e onze centavos, respondeu a menina num sussurro.

— É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.

— Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos!

Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse :

— Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa.

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia.

A operação foi feita com sucesso e sem custos.

Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e pai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos.

— A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!

A menina sorriu.

Ela sabia exatamente quanto custa um milagre…

Um dólar e onze centavos… mais a fé de uma garotinha…

Não há situação, por pior que seja, que resista ao milagre do amor.

Quando o amor entra em ação, tudo vence e tudo acalma.

Onde o amor se apresenta, foge a dor, se afasta o sofrimento e o egoísmo bate em retirada.

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Quando meus dedos crescerão novamente?

Um homem saiu de casa para admirar seu novíssimo caminhão. Para sua surpresa, encontrou seu filho de três anos alegremente martelando a pintura brilhante.

O homem correu até a criança, tomou-lhe o martelo e martelou as mãos do pequeno menino como uma forma de castigo.

Quando o pai se tranquilizou, levou a criança ao hospital.

Embora o doutor desesperadamente tentasse poupar os ossos esmagados, ele teve que amputar os dedos das mãos do menino.

Quando o menino acordou da cirurgia e viu o curativo, ele disse inocentemente :

“Papai, eu sinto muito por seu caminhão”.

Então ele perguntou :

“Mas quando meus dedos voltarão a crescer ?”

O pai foi para casa e cometeu suicídio.

Pense nesta história e da próxima vez que você vir alguém derramar o leite sobre a mesa de jantar ou quando ouvir o bebê chorando insistentemente, pense primeiro antes de perder a paciência com alguém que te ama.

Caminhões podem ser consertados.

Ossos quebrados e sentimentos feridos frequentemente não podem.

Nós, muito frequentemente, não reconhecemos a diferença entre a pessoa e o desempenho.

Pessoas cometem erros.

Somos autorizados a cometer erros.

Mas as ações tomadas durante um acesso de raiva nos assombrarão para sempre…

Sejamos prudentes e conscientes !

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Quando encontrar o amor

Carlos Drummond de Andrade

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.

Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente divino – o amor.

Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.

Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enxuga-las com ternura, que coisa maravilhosa: você poderá contar com ela em qualquer momento de sua vida.

Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do seu lado…

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijamas velhos, chinelos de dedo e cabelos emaranhados…

É uma dádiva.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixa-lo acontecer verdadeiramente.

É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.

Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Qualidade de Vida !!

Os cinco mandamentos de Mauricio Hirata, clínico geral

  1. Arrume um espaço na agenda para fazer ginástica, como o horário do almoço
  2. Coma alimentos saudáveis. Se for o caso, leve a comida de casa
  3. Ponha um comedouro para pássaros na janela de sua casa ou apartamento e observe os movimentos dos animais. “É excelente para relaxar”
  4. Não perca muito tempo de seu dia no trânsito. Se você mora longe do trabalho, mude-se para mais perto
  5. Deixe a janela do quarto entreaberta se você tem dificuldade em acordar de manhã. A luz ajuda o cérebro a perceber que já é dia

Os cinco mandamentos de Tânia Rodrigues, nutricionista:

  1. Acostume-se a beber mais água. Deixe uma garrafa de meio litro sobre a mesa de trabalho e outra dentro do carro
  2. Inclua pelo menos três frutas na alimentação diária. Elas garantem quantidades mínimas de vitaminas, fibras e minerais, que ajudam a prevenir diversos tipos de câncer
  3. Não saia de casa sem se alimentar. Se sua refeição for apenas um cafezinho, pelo menos acrescente um pouco de leite à xícara
  4. O jantar deve ser a refeição mais leve do dia. Se você tem mais fome à noite, faça um esforço e coma menos nesse horário.. O corpo se acostumará e você terá mais apetite de manhã
  5. Coma uma pequena porção de algum alimento rico em carboidrato trinta minutos antes das atividades físicas. Isso vai melhorar seu rendimento

Os cinco mandamentos de Hong Jin Pai, acupunturista

  1. Reclamar da vida só causa stress. Em vez de resmungar porque faz frio, vista um agasalho
  2. Passamos a maior parte do dia no trabalho. Por isso, você precisa amar o que faz
  3. Aproveite o trânsito para escutar alguma música de que goste, estudar um idioma ou, se não estiver dirigindo, ler
  4. Seja otimista. Lembre-se de que todas as crises são passageiras
  5. A terceira idade deve ser a melhor fase da vida. Estude, exercite-se e leia. Ficar parado só acelera o envelhecimento

Os onze mandamentos de Nuno Cobra, preparador físico

  1. Durma pelo menos oito horas e tente acordar sem despertador. “Ele é uma agressão ao organismo”
  2. Alimente-se em pequenas quantidades a cada três horas.
  3. Cheire a comida, pegue as folhas com as mãos e mastigue o mais devagar possível
  4. Exerça alguma atividade física pelo menos três vezes por semana. Uma hora de caminhada pode ser praticada por qualquer pessoa, em qualquer lugar, e é suficiente para obter os benefícios do esporte
  5. Evite ficar nervoso. Em situações de stress, experimente bocejar e espreguiçar
  6. Dedique pelo menos quinze minutos do dia à meditação. Escolha um local silencioso, sente-se numa posição confortável e se esqueça da vida
  7. Tome ao menos dois banhos frios por dia. Esse hábito é energizante
  8. Nenhum tratamento irá funcionar se você não abandonar seus vícios, a começar pelo cigarro
  9. Quando fizer exercícios físicos, concentre-se apenas neles. Não leia enquanto pedala na bicicleta nem ouça música enquanto corre
  10. Preste atenção ao fluxo de ar que entra e sai de seu pulmão e procure respirar mais profundamente
  11. Faça elogios com mais freqüência. Essa tática funciona como um ímã e faz com que todos queiram estar a seu lado.
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