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Milagre no Hudson: A coragem e liderança de Sully Sullenberger

No inverno gelado de 15 de janeiro de 2009, a bordo do Voo 1549 da US Airways, 155 pessoas estavam prestes a enfrentar um dos momentos mais desafiadores de suas vidas.

O comandante Chesley “Sully” Sullenberger, um piloto com mais de 40 anos de experiência e uma reputação impecável, ocupava o cockpit, preparado para mais um voo de rotina.

Contudo, em menos de quatro minutos após a decolagem, algo impensável aconteceu: uma revoada de gansos atingiu ambos os motores do Airbus A320, fazendo com que o avião perdesse instantaneamente a potência.

Enquanto o caos começava a se instaurar na cabine e entre os passageiros, Sully manteve uma calma inabalável.

Ele rapidamente analisou a situação, comunicou-se com a torre de controle, avaliou as alternativas e percebeu que não conseguiria retornar a nenhum aeroporto seguro a tempo.

Era um daqueles momentos em que decisões rápidas, guiadas pela experiência e serenidade, faziam toda a diferença entre a tragédia e o milagre.

Demonstrando liderança exemplar e domínio total de suas habilidades técnicas, Sully tomou uma decisão improvável, mas calculada: pousar o avião nas águas geladas do Rio Hudson.

Em nenhum momento ele vacilou.

Com clareza e comando, instruiu sua equipe de cabine para preparar os passageiros para o impacto e, com mãos firmes, conduziu o avião até as águas do rio, realizando um pouso que parecia impossível.

O pouso foi um sucesso.

Todos sobreviveram, e a cena do avião flutuando no Hudson, com passageiros caminhando sobre as asas em meio ao frio intenso, tornou-se símbolo de esperança e resiliência.

O profissionalismo, dedicação e humanidade de Sully foram reconhecidos e aplaudidos em todo o mundo.

O milagre no Hudson não foi apenas o resultado de sorte ou acaso: foi uma prova da importância da preparação, do treinamento incansável, do sangue-frio sob extrema pressão e, sobretudo, do compromisso inabalável com a vida humana.

Sully Sullenberger mostrou ao mundo que a verdadeira liderança se revela nos momentos mais sombrios—e que a coragem e a empatia podem, de fato, salvar vidas.

O Dia Em Que o Imperador Descobriu o Telefone

Em 1876, durante a Exposição Universal da Filadélfia, um evento que reunia inovações de todo o mundo para celebrar o centenário da Declaração de Independência dos Estados Unidos, um encontro histórico ocorreu entre o imperador Dom Pedro II do Brasil e o jovem inventor Alexander Graham Bell. A exposição era um palco vibrante de descobertas tecnológicas e culturais, onde milhares de visitantes, incluindo dignitários e líderes globais, passeavam curiosos.

Dom Pedro II, conhecido por seu interesse em ciência e tecnologia, caminhava entre as exibições quando sua atenção foi capturada por uma demonstração peculiar. Alexander Graham Bell estava apresentando sua nova invenção—o telefone, um dispositivo que prometia transmitir vozes à distância, algo até então inimaginável. Intrigado, o imperador aproximou-se da bancada de Bell, interessado em testemunhar essa maravilha tecnológica.

Bell, ainda pouco conhecido na época, ficou surpreso ao ver o imperador do Brasil tão interessado no seu trabalho. Com grande entusiasmo, ele explicou o funcionamento de sua invenção, destacando como o telefone transformava as vibrações sonoras em sinais elétricos que podiam ser reconvertidos em som. Para demonstrar, Bell convidou Dom Pedro a colocar o fone no ouvido.

Quando a voz de Bell foi transmitida pelo dispositivo, Dom Pedro II exclamou admirado: “Meu Deus, isto fala!” Sua reação de espanto e fascínio rapidamente se espalhou pela exposição, chamando ainda mais atenção para a invenção de Bell. Este momento demonstrou o poder e o potencial do telefone para revolucionar a comunicação global.

O encontro entre Alexander Graham Bell e Dom Pedro II não só anunciava o início de uma nova era tecnológica, mas também destacava a abertura do imperador brasileiro para inovações e seu apoio ao progresso científico. A genuína curiosidade e entusiasmo de Dom Pedro ajudaram a elevar o status do telefone, que logo se tornaria uma peça essencial na vida moderna. Este encontro é lembrado como um belo exemplo de como a ciência e a liderança visionária podem se unir para promover o avanço da humanidade.

Ofendendo-se

As pessoas maduras não se abalam por causa de comentários indelicados de outras pessoas.

De vez em quando as pessoas dizem coisas para nos testar e fazem comentários do tipo: “você não trabalha duro!” ou “você come demais!” ou ainda ” todo mundo sabe que você casou com ele por dinheiro!”.

Às vezes, essas coisas são ditas por inveja, mas com freqüência, são ditas para provocar uma reação. Qualquer que seja o motivo, a melhor maneira de lidar com isso é sorrir e, ou não dizer nada, ou concordar com a pessoa.

Assim sendo, da próxima vez que seu vizinho o vir em seu carro novo e disser: “você não trabalha quase nada e, ainda assim, eles lhe pagam uma fortuna!”, simplesmente sorria e responda: “não é maravilhoso?”.

Você não tem de explicar nada sobre suas responsabilidades e sobre o tempo que fica “ralando” no trabalho. Não precisa justificar. Apenas sorria e deixe isso para lá.

Quando a sua cunhada observar coisas do tipo: “você está sempre tirando férias!”, concorde com ela. Diga: “sim, adoro tirar férias!”.

Se o seu primo disser: “puxa, você deve ter gasto uma nota nessa piscina”, sorria e fale: “pode apostar que sim. É que detesto piscinas baratas”!

Não se deixe perturbar. Você não vai ganhar nada discutindo com seu primo, sua cunhada, seu vizinho ou com quem quer que seja. Quando encontrar com pessoas assim, concorde com elas de uma maneira gentilmente natural. Se você começar a tentar se defender, estará frito.

Em poucas palavras: somente pessoas que “pensam pequeno” fazem comentários desagradáveis; e somente pessoas que também “pensam pequeno” se ofendem. Seja alguém que “pensa grande”.

Humildade

Extraído do livro “Vem!…”, de Cenyra Pinto

Humildade é simplicidade e naturalidade.

Muitos interpretam humildade como pusilanimidade ou frouxidão de caráter. Os que assim pensam estão muito longe da verdade.

Ser humilde não é ser covarde, não é se aviltar nem rastejar. É apenas ser simples.

Certas pessoas, para atestar a sua humildade, se dizem insignificantes, esquecidas de que esse sentimento depressivo a seu próprio respeito entorpece e anula qualquer atividade sua. A sugestão é algo importante na nossa vida, e aquele que se deprecia, vai-se convencendo da sua incapacidade, perdendo, assim, o estímulo para qualquer investimento.

Se a própria pessoa se desvaloriza, se amesquinha diante dos outros, como esperar que alguém lhe dê qualquer incumbência de responsabilidade?

“A justiça começa por casa”, diz um sábio rifão.

Ninguém é insignificante; todos têm o seu valor. Cada um deve procurá-lo dentro de si e fazê-lo viver.

A parábola do óbulo da viúva, por exemplo, nos mostra o valor da ação sincera, embora aparentemente insignificante. Ela ofereceu o que possuía e o fez com amor.

Segundo o Mestre, não seremos julgados, no tribunal divino, pelo número de talentos que nos foi confiado, mas pela fidelidade na sua aplicação.

A tragédia mais pungente é a do talento que se perde por força de uso. E deixa de ser usado pela carência de esforço, de uma vontade resoluta.

Ser humilde é proceder como a viúva da parábola: fazer aquilo que estiver ao nosso alcance, o melhor que pudermos, com todo o nosso amor, para que o talento que nos foi confiado se multiplique.

Saibamos que da contribuição fiel de cada um de nós é que a evolução segue a sua trajetória. Contribuição consciente e perseverante.

Pode-se ser humilde e austero ao mesmo tempo, pois a humildade não nos compele a deixarmos as coisas erradas ao nosso lado, sem ajudarmos com a energia que se fizer necessária para consertar esses erros.

A humildade é ativa e vigilante porque conhece a sua missão.

Humildade, pois, é ausência total de vaidade e desligamento das coisas transitórias da Terra; é libertação integral.

Ser mulher

Cecília Meirelles

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sair sempre vencedora; é estar antes de ontem e depois de amanhã, é desconhecer a palavra recompensa para seus atos.

Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas; é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza; é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita; é esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa; é ser enganada e sempre dar mais uma chance; é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.

Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez; é fazer mil papéis ao mesmo tempo; é ser forte e fingir que é frágil para ter um carinho.

Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever; é construir castelos de areia, vê-los desmoronando pelas águas e ainda assim amá-las.

Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu; é doar o que ainda não foi solicitado.

Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor; é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente; é ser nova quando o coração está a espera do amor, ser crescente quando o coração está se enchendo de amor, ser cheia quando ele já está transbordando de tanto amor e minguante quando este amor vai embora.

Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão; é voltar no tempo todos os dias e viver, por poucos instantes, coisas que nunca ficaram esquecidas.

Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.

Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar Cindera quando a noite chega.

Ser mulher é, acima de tudo, um estado de espírito; é uma dádiva; é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim, dividi-lo com o mundo.

Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.

Acostume-se ao “sim”

Lourival Lopes

A mente acostuma-se ao que se lhe dá.

Se você prefere dizer não quando pode dizer Sim e vê mais os defeitos do que os acertos, o lado Negativo cresce e dificulta-lhe aceitar as coisas como são.

Quando você diz sim, o seu mundo interior solta-se, alegra-se; Quando você diz não, ele se fecha e lhe causa problemas.

O sim alivia, o não aperta.

O sim que você costuma dizer à vida faz a vida dizer sim a você. Então, se possível, evite dizer: “Não gosto, não quero, não vou, não tenho.”

Quando você se abre para a vida, ela se abre para você!

O Poder da Validação

Stephen Kanitz

Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes, nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro.

Paulo Autran tremia nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator relaxava e partia tranqüilo para o resto do espetáculo.

Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1.

O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir essa insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de “validação”, embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.

Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode auto-validar-se, por definição. Você sempre será um “ninguém”, a não ser que outros o validem como “alguém”.

Validar o outro significa confirmá-lo,como dizer: Você tem significado para mim”. Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: “Gosto de você pelo que você é”.

Quem cunhou a frase “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher” (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar. Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo.

Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o “máximo”que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o “máximo” são eles.

Adulamos a quem não gostamos e esquecemos de validar aqueles que admiramos. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o “ter”e não o “ser”. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão polegar para cima, um “valeu cara, valeu”.

Por isso, ESTOU VALIDANDO VOCÊ AGORA. Você já validou alguém hoje?

Barreiras

Paulo Roberto Gaefke

Existe uma porta mental chamada “eu não consigo”, que nem a bomba mais potente consegue destruir, nem o ladrão mais ágil consegue arrombar, pois está solidificada na mente humana, essa mente maravilhosa que possuímos, capaz de construir maravilhas, e destruir vidas preciosas.

Os vícios, as situações que se repetem, a maioria dos infortúnios, as guerras estúpidas, angústias e doenças nervosas que levam gênios à loucura, são retratos claros dessas portas mentais que encarceram as pessoas que perdem a chave, sem saberem como se libertar.

Uma depressão, por exemplo, é uma cadeia de segurança máxima, onde a pessoa se tranca e não vê mais nada além da sua dor, da dor que nem sempre existe na realidade, e que não podemos abrir, pois só ela tem a chave, e essa chave, que chamamos de determinação, Deus chama de “amor a vida”.

Somente o reconhecimento desse verdadeiro tesouro, que é a vida, pode nos libertar dessa cadeia mental,livrar o homem do “eu não consigo”, do “eu não posso”, das frases feitas de destruição, da frustração de ver algum sonho não realizado, da libertação de vícios que destroem a vida, vida que Deus lhe entrega mais uma vez, renovada, pronta para a sua vitória, com essa chave divina chamada “dia de hoje”, chave que permite mudar tudo, começando agora com uma simples atitude mental: amando-se incondicionalmente.

Viva a sua vitória, a sua mudança, a libertação da prisão que você mesmo criou, eis o dia, eis a chave: é o amor, sublime amor, que Deus tem por você, hoje e sempre.

O vôo da águia

Guida Linhares

Atravessando o rio da vida, chega um momento, em que a juventude fica para trás.

Novos sonhares povoam a mente. A serenidade buscada pela alma, faz com que se cuide mais de cada passo da estrada.

Não mais amores apressados e nem aparados ao sabor dos ventos. Uma calmaria invade o coração e nela se refugiam as quimeras.

Sabe-se que a águia, num certo momento, sentindo as forças diminuirem, voa para o penhasco mais alto, e lá, num verdadeiro ritual, onde vontade e sofrimento se juntam, regenera-se completamente, para viver por muito mais tempo.

Assim somos nós, quando nossas forças já não são as mesmas, nos refugiamos em nosso interior,fazendo despertar os fantasmas da psique, que tanto nos amedrontaram, procurando harmonizá-los, não mais em combate, mas em aceitação e perdão.

Refazemos nossas asas de sonhos, e com elas poderemos voar mais alto ainda.

Sonhar, amar, alegrar-se, em qualquer tempo e idade, traduz a celebração da vida!

Preocupações

Paulo Roberto Gaefke

Às vezes nos ligamos em coisas tão pequenas, que perdemos a direção das mais importantes.

São situações corriqueiras que nos incomodam demais, levam a discussões inúteis que, por vezes, chega a machucar.

Guardamos mágoas, levamos rancores, ficamos de mal, tudo em nome de um “orgulho besta” que nem sempre, admitimos, pois “nos julgamos” superiores, livres dos males do mundo.

Quanta pretensão, não é mesmo?

Por isso, é importante assumir as nossas fraquezas: sentimos tudo o que os outros também sentem, raiva, ódio, inveja, desprezo, nojo, tristeza, alegria, orgulho, certezas e dúvidas, tudo que é próprio do ser humano.

E isso é natural…

Lógico que estamos aqui para evoluir e aprendermos, seja pelo amor, ou pela dor, que os sentimentos mesquinhos, nos levam ao isolamento, ao sofrimento inútil.

Por isso, concentre-se no bem que possa ser feito, na palavra que pode ser bem dita, no abraço fraterno que consola e encerra discussões, no amor que podemos desenvolver por qualquer pessoa, na admiração que podemos ter por nós mesmos, na certeza de que somos espelhos, evangelizadores através dos nossos atos e atitudes.

Sendo assim, preocupe-se com você.

Não se descabele por situações que não mudam.

Mude você!

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