Categoria: Histórias (Page 16 of 105)

Soneto do Amor Total

Vinícius de Morais

Amo-te tanto meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Soneto a Quatro Mãos

Paulo Mendes Campos/ Vinicius de Morais

Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.

Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.

Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.

Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.

Soneto ao Verdadeiro Amigo

Arneyde T. Marcheschi

Amigo verdadeiro é aquele, que onde há ódio procura semear o amor.
Amigo verdadeiro é aquele que quando estas triste, te leva um doce sorriso.
Amigo verdadeiro é aquele que nem sempre concorda com você.
Amigo verdadeiro é aquele que te faz enxergar a luz, mesmo onde há somente trevas.
Amigo verdadeiro é aquele que te contesta, aquele que chama sua atenção, quando estás errado… teimando na sua posição de super herói, ou de vitima.
Amigo verdadeiro é aquele que chora a seu lado, que sorri com você, quedivide as mazelas, que te da colo nas horas necessárias.
Amigo verdadeiro é você, meu querido(a) amigo(a), que aí do outro lado dessa telinha sempre demonstrou seu carinho por mim, nas minhas horas difíceis e alegres da vida.
Amigos, sinceros, virtuais, que foram chegando devagar, sem eu conhecer o rosto, mas que me cativaram, com suas suaves palavras seus telefonemas inesperados e tão gostosos, que me fizeram sorrir e chorar de emoção.
Por isso no dia do amigo, quero lhes dizer o quanto vocês são importantes para mim e oferecer-lhes, o meu mais sincero sorriso, meu abraço carinhoso e meus beijos ternos.
Amo-os porque vocês são meus amigos para sempre!

Solidão

Fátima Irene Pinto

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo…

Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar…

Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos…

Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida…

Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado…

Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

Sobrevivência

Jogue fora todos os números não essenciais para sua Sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.

Freqüente, de preferência, seus amigos alegres. Os “baixo-astrais” puxam você para baixo.

Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer Coisa.

Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do diabo. E o nome do diabo é Alzheimer.

Curta coisas simples.

Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.

Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente.

A única pessoa que acompanha você a vida toda é você mesmo.

Esteja vivo, enquanto você viver.

Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: família, animais, Lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.

Seu lar é o seu refúgio.

Aproveite sua saúde.

Se for boa, preserve-a,

Se está instável, melhore-a,

Se está abaixo desse nível, peça ajuda.

Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país Estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.

Diga a quem você ama, que você realmente os ama, em todas as Oportunidades.

E se lembre sempre que:

A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, Mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego…

De tanto rir…

De surpresa…

De êxtase…

De felicidade…

Sobre príncipes e sapos

Sempre que respondo a alguém que sou psicanalista, inevitavelmente vem a pergunta: “E o que é a psicanálise?” Os mais sabidos, que j á ouviram ou leram sobre o assunto, dispensam introduções e vão logo ao exame de posições. “E qual é a linha que o senhor segue?” Me dá logo vontade de dizer que prefiro as curvas às retas – no que não estaria sendo infiel ao espírito da psicanálise, onde a curva é sempre o caminho mais curto entre dois pontos. Mas sei que não entenderiam, pois o que querem saber é se sou freudiano, kleiniano, bioniano, junguiano, lacaniano, etc, etc. Acontece que este não é o meu jeito. Preferindo as curvas às retas, sigo o conselho de Guimarães Rosa: só dou respostas para perguntas que ninguém nunca perguntou. E assim, meio num estilo oriental, meio num estilo evangélico, conto uma estória:

“Era uma vez um príncipe de voz maravilhosa que encantava a todas as criaturas que o ouviam. Seu canto era tão belo que seduziu até a bruxa que morava na floresta negra e que por ele também se apaixonou. Mas, diferente de todos os outros, que se sentiam felizes só de ouvir, ela resolveu cantar também. Que lindo dueto faremos, ela pensou. E logo se pôs a cantar. Acontece, entretanto, que bruxas não conseguem cantar afinado. Bastava que ela abrisse a boca para que dela saíssem os sons mais bizarros, que soavam como o coaxar de sapos e rãs. A vaia foi geral. A bruxa se encheu de uma inveja raivosa e lançou contra ele o mais terrível dos feitiços: Se não posso cantar como você canta, farei com que você cante como eu canto. E o príncipe foi transformado num sapo. Envergonhado de sua nova forma ele fugiu e se escondeu no fundo da lagoa, onde moravam os sapos e rãs. Ele ficou em tudo parecido aos batráquios. Menos numa coisa. Continuou a cantar tão bonito quanto sempre cantara. Mas desta vez quem não gostou do canto do novo sapo foram os sapos e as rãs que só sabiam coaxar. O canto novo soava aos seus ouvidos como coisa de outro mundo, que perturbava a concordância de sua monotonia sapal. Severos, advertiram: Quem mora com rãs e sapos tem de coaxar como rãs e sapos. O príncipe-sapo fez cessar o seu canto e não teve alternativas: teve de aprender a coaxar como todos os outros faziam. E tanto repetiu que acabou por se esquecer das canções de outrora. Não, não se esqueceu não… Porque, quando dormia, ele se lembrava e ouvia a música antiga proibida que continuava a se cantar dentro dele. Mas quando ele acordava, se esquecia. Mas não de tudo. Ficava uma saudade indefinível. Saudade, ele não sabia bem de quê. Saudade que lhe dizia que ele estava longe, muito longe do lar…”

Este é o resumo da psicanálise, tal como eu a entendo. É uma estória em que se misturam o amor, a beleza e o feitiço do esquecimento. Decepcionaram-se? Esperavam nomes famosos, conceitos complicados – e ao invés disto eu conto uma estória de fadas. Palavras para fazer as crianças dormirem, dirão. Mas eu acrescento: É para fazer os adultos acordarem … A psicanálise é uma luta para quebrar o feitiço da palavra má que nos fez adormecer e esquecer a melodia bela. É um ouvir atento de uma canção que só se ouve no intervalo do silêncio do coaxar dos sapos, e que nos chega como pequenos e fugazes fragmentos desconexos. É uma batalha para nos fazer retornar ao nosso destino, inscrito nas funduras do mar da alma.

Li os clássicos. Mas foi pela palavra dos anônimos contadores de estórias de encantamento e no encantamento da palavra dos poetas que a letra morta ficou coisa viva. Melhor do que eu, diz estes segredos do corpo e da alma, Fernando Pessoa. Leia estes versos. Mas leia devagar. Leia de novo. É do nosso mistério que ele fala. É o nosso mistério que ele invoca: Cessa o teu canto! Cessa, que enquanto o ouvi, ouvia uma outra voz como que vindo nos interstícios do brando encanto com que o teu canto vinha até nós. Ouvi-te e ouvi-a no mesmo tempo e diferentes juntas a cantar E a melodia que não havia se agora a lembro faz-me chorar.

E ele pergunta: Foi tua voz encantamento que, sem querer, nesse momento vago acordou um ser qualquer alheio a nós que nos falou?

Será isto? Em nós mora um outro? Nos interstícios do coaxar, uma canção? Que outro é este? Que anjo, ao ergueres a tua voz, sem o saberes, veio baixar sobre esta terra onde a alma erra, e com suas asas soprou as brasas de ignoto lar?

Mora em nós um outro que não se esquece da nossa verdade…

Alguns pensam que psicanálise e poesia são coisas de loucos. Os sapos e as rãs, ao ouvirem as canções do príncipe poeta, só poderiam ter dito: É poeta! É louco! … E trataram de cura-lo, educando-o para a realidade. Para eles ser normal é coaxar como todos coaxam. Mas a alma, em meio à ruidosa monotonia da vida, continua a ouvir uma voz que vem nos intervalos. Continua a chorar ao ouvir uma melodia que não havia. Continua a ouvir a fala de um estranho que mora em nós, e que nos visita em sonhos.

Continua a ser queimada pelas brasas da saudade de um lar esquecido, do qual estamos exilados.

É bem possível que os sapos e as rãs vivam mais tranqüilos. Para eles todas as questões já estão resolvidas.

Mas existe uma felicidade que só mora na beleza. E esta a gente s ó encontra na melodia que soa, esquecida e reprimida no fundo da alma

Sinceramente não sei…

Antônio Ermírio de Moraes

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali.

Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

— Será que vai chover hoje?

Se você responder ‘com certeza’… A sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

Se a resposta for ‘sei lá, estou pensando em outra coisa’… então a sua aérea é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

Se você responder ‘sim, há uma boa probabilidade’… você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

Se a resposta for ‘depende’… você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

Se você responder ‘ah, a meteorologia diz que não’… você é da área de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

Se a resposta for ‘sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um Guarda-chuvas’: Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

Agora, se você responder ‘não sei’… há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder ‘não sei’ quando não sabe.

Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

‘Não sei’ é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder ‘não sei’ é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.

Por quê?

Eu sinceramente ‘não sei’.

Colaboração de Mª Suzana M. C. Almeida

Sinais de Deus

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o e lhe perguntou:

— Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?

O velho respondeu:

— Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais Dele.

— Como assim? Indagou o chefe, admirado.

O servo humilde explicou:

— Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?

— Pela letra. Respondeu.

— E quando senhor admira uma jóia, como é que se informa sobre a sua autoria?

— Pela marca do ourives, é claro.

O servo sorriu e acrescentou:

— Quando ouves passos de animais, ao redor da tenda, como sabes, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?

— Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.

Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:

— Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens !

Naquele momento o orgulhoso caravaneiro, rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.

Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais das mais variadas formas:

Na manhã que nasce calma e silenciosa…

No calor do sol que aquece os seres e permite a vida…

Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias…

Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado…

E na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões…

Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes…

E no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada…

Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.

Vale lembrar que as obras feitas pelos homens são assinadas para que não se confunda o autor.

Já as obras de Deus não trazem sua assinatura pelo simples fato de que só ele é capaz de faze-las, ninguém mais. É por essa razão que Deus não precisa colocar seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só ele faz campinas.

Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.

Como disse o grande poeta francês Victor Hugo: “Deus é o invisível evidente”.

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Simplifique

Um professor de Filosofia entra na sala de aula, põe a cadeira em cima da mesa e escreve no quadro: “Provem-me que esta cadeira não existe”.

Apressadamente, os alunos começam a escrever longas dissertações sobre o assunto. No entanto, um dos alunos escreve apenas duas palavras na folha e entrega-a ao professor. Este, quando a recebe, não pode deixar de sorrir depois de ler: “Que cadeira?”

Conclusão: Não procure chifres em cabeça de cavalo ou pêlo em ovo. Opte pela simplificação.

Simplesmente Sublime

© Laila Vaneti

Ás vezes eu me pego pensando em certas coisas. São questões capazes de deixar qualquer pessoa com cara de ponto de interrogação. Afinal de contas, quem somos? Para onde vamos? De onde viemos? Existe, mesmo, a tão falada vida após a morte? Ou será que tudo acaba no dia em que expiramos e fechamos os olhos pela última vez?

Com efeito, essas questões assolam a mente da humanidade desde que o homem percebeu que é um ser com data de validade, embora essa data de validade não venha impressa na testa de ninguém. E como diria o escritor português José Saramago, “Nem tu podes fazer-me todas as perguntas e nem eu posso te dar todas as respostas”. (1991).

Por outro lado, existe outra questão bastante engraçada e que, pelo menos para mim, continua sem resposta plausível, muito menos satisfatória. Já repararam como Deus é um cara brincalhão? Pois vejam vocês, estamos em pleno mês de março. Além da Páscoa, que, para os cristãos, é a ressurreição do filho de Deus temos, neste mês, o dia 08, o Dia Internacional da Mulher. E não poderia haver coincidência, se é que há, de fato, coincidências, mais propícia e digna de figurar num artigo.

Quando digo que Deus é um cara brincalhão, o faço justamente por conta da eterna guerra dos sexos. Recentemente, um treinador (agora ex) de futebol de uma conhecida e popular equipe paulistana, disse que a mulher não poderia arbitrar um jogo de tão alto nível, como é o futebol, por ela não ser capaz de acompanhar o ritmo físico, o “torque” dos atletas, que isso era algo “biológico”. Pilhérias à parte, já que o técnico é gaúcho, a polêmica sobre quem faz o quê melhor, o homem ou mulher, voltou à baila. E logo neste mês.

Longe de mim querer colocar mais lenha nessa fogueira. Porém, continuo com minha tese de que Deus é brincalhão. Não é de hoje que absurdos como: “a mulher é o sexo frágil”, “o homem dirige melhor do que a mulher”, “o homem é mais inteligente do que a mulher” são ditas. E por que não dizer, cuspidas, lançadas com violência.

É claro que eu poderia falar na presença cada vez mais constante da mulher no mundo corporativo. Poderia citar o sem número de mulheres inseridas no mundo corporativo, administrando empresas com muita competência. Afinal de contas, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, nós representávamos, em 2003, 46% dos empreendedores no país. No entanto, não é o que farei. Poderia, também, falar da força da mulher como professora. No entanto, não é isso que farei. Continuo batendo na tecla de que Deus é brincalhão.

Ora, se Deus não é brincalhão, como explicar a mania que os homens têm de se dizerem mais fortes e mais inteligentes do que as mulheres? Taí o treinador de futebol que não me deixa mentir. Por incrível que pareça, ainda existe esse tipo de pensamento de que a mulher não pode fazer certas coisas, que os homens são melhores. Porém, é sensível a diferença entre a maneira de conduzir certos assuntos. E já que falamos em sensível, nada melhor do que um exemplo prático de sensibilidade.

Ana Cuder é hoje vice-presidente da rede de escolas de inglês CNA, que tem 56% de suas franquias comandadas por mulheres. Sua trajetória profissional começou em 1978 quando ela formou-se em Língua Inglesa e passou a dar aulas.

Sobre as dificuldades que teve pelo caminho até chegar ao cargo que ocupa hoje, Ana fala que foi difícil “impor seus pontos de vista em um mundo essencialmente masculino, em que as mulheres são vistas, por determinado tipo de homem, como inferiores intelectualmente. Ela também afirma que teve dificuldades por ser uma pessoa emotiva. “Talvez tenham me taxado de “chorona”, o que sou mesmo, mas desde quando isso afeta minha capacidade intelectual ou meu empenho profissional?”, questiona. (disponível em http://www.terra.com.br/mulher/).

Deus, quando resolveu criar os seres humanos, fez uma brincadeira com os homens: colocou neles 23 bilhões de neurônios, enquanto na mulher pôs 4 bilhões a menos. E isso gerou toda uma ilusão de que os machos são inteligentíssimos enquanto que as fêmeas…

Todavia, uma análise mais profunda provará que essa direcionamento não é o mais adequado:

“Mulheres raciocinam em paralelo, avaliam dezenas de variáveis simultaneamente, suas conclusões são do tipo “melhor-pior” ou uma simples sensação visceral de certeza da conclusão. Por isto, dizem que as mulheres são “intuitivas”. Elas processam informação mais rapidamente, são mais abrangentes, mais holísticas. Ou seja, mulheres são paralelas, homens são seriais.” (disponível em http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/paralelas.asp)

Perceberam a brincadeira? Ora, se os homens pensam mais e melhor, por que, então nós processamos informações mais rapidamente. Mistério? Milagre? Obra do acaso?

Nada disso. É Deus, lá em cima, rindo dos homens quando eles se julgam mais inteligentes. E se vocês pararem por alguns segundos, poderão escutar a voz DELE sendo levado pelo vento: “Vocês é que pensam!

Feliz Dia Internacional da Mulher!

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