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Se o Amanhã não vier…

Texto colocado no mural de comunicação interna da TAM, pelo marido de uma das aeromoças mortas. Boa reflexão a todos!!!

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir
Eu aconchegaria você mais apertado,
E rogaria ao senhor que protegesse você.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta,
Eu abraçaria, beijaria você, e chamaria de volta,
Para abraçar e beijar uma vez mais.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração,
Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,
Para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.

Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: EU TE AMO
Ao invés de assumir que você já sabe disso.

Se eu soubesse que essa seria a última vez,
Eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, ao invés de pensar:
‘Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia.’

É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão,
E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.
É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro: ‘EU TE AMO’,

E certamente haverá uma nova chance de dizermos um para o outro:
‘Posso te ajudar em alguma coisa?’
Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos,

Eu gostaria de dizer
O QUANTO EU AMO VOCÊ,
E espero que nunca esqueçamos disso.

O dia de amanhã não esta prometido para ninguém, jovem ou velho,
E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado, a mão da pessoa que você ama.
Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?

Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida,
De não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo,
Porque você estava ‘muito ocupado’ para dar para aquela pessoa, aquilo
que acabou sendo o último desejo que ela queria.

Então, abrace seu amado, a sua amada HOJE.
Bem apertado.
Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você.
Gaste um tempo para dizer:

‘Me desculpe’
‘Por favor’
‘Me perdoe’
‘Obrigado’
ou ainda:
‘Não foi nada’
‘Está tudo bem’.

Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje.
Pois o passado não volta, e o futuro talvez não chegue.

Sentença judicial

Eis parte da sentença do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal de Palmas (Tocantins), que deu liberdade a dois cidadãos presos, acusados de roubo de duas melancias.

Fez tanto sucesso que a Escola Nacional de Magistratura incluiu o despacho do meritíssimo, na última sexta-feira, em seu banco de sentenças:

Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Gandhi, o direito natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de colocar os indiciados na universidade do crime (o sistema penitenciário nacional).

Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário. Poderia brandir minha ira contra os neoliberais, o Consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia. Poderia dizer que George W. Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam privação na Terra – e aí, cadê a Justiça nesse mundo?

Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir. Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.”

Publicado na “Tribuna da Imprensa”, caderno “Tribuna Bis”, de 04/07/2006, página 2.

Sentar-se à janela

O jovem advogado, certo dia, deu-se conta de como as pequenas coisas são importantes na vida, e escreveu o seguinte:

Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme. Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem. Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia.

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante. As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse. Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido. As poltronas do corredor agora eram exigência. Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos acasos do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível. O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu. Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer. Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida. A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos. Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece. Ademais, pode ser que ao descer do avião da vida já não encontremos ninguém a nossa espera.

Pense nisso!

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e ganhar tempo, pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar. A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta. Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe. Afinal, a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos.

Seja um idiota

Arnaldo Jabor

A idiotice é vital para a felicidade

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?

Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!

Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.

Ignore o que o boçal do seu chefe disse.

Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice.

Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!…

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas… a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva.

Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.

Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir…

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche

Seja Feliz nas Pequenas Coisas

Seja feliz nas pequenas coisas.

Elas dão à felicidade, a oportunidade de se acercar de você, silenciosamente, quase sem ser vista.

Desejo-lhe pequenas felicidades inesperadas, um convite, um presente, o sorriso de um estranho.

Desejo-lhe a felicidade das idéias, a excitação da razão, o triunfo da compreensão, o esclarecimento da visão, o aguçamento da audição, a busca de uma nova descoberta, o prazer no passado e no presente.

Desejo-lhe a alegria da criatividade.

Que possa sempre, sempre, haver alguma coisa que você queira aprender, algo que queira fazer, um local onde queira ir, alguém que queira encontrar.

Que você nunca perca o interesse pela vida.

Desejo-lhe a alegria de dominar seus próprios músculos, um barco, uma bicicleta, um cavalo, uma pintura em tela, culinária, motores, cálculo ou francês.

Qualquer coisa.

Tudo.

Enviado por Renato J.G.Filho

Se eu pudesse deixar algum presente a você

Mahatma Gandhi

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora…

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável: além do pão, o trabalho. além do trabalho, a ação.

E, quando tudo o mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

Se Alguém te Procurar…

Com frio… É porque você tem o cobertor.

Com alegria… É porque você tem o sorriso.

Com lágrimas… É porque você tem o lenço.

Com versos… É porque você tem a música.

Com dor… É porque você tem o curativo.

Com palavras… É porque você tem a audição.

Com fome… É porque você tem o alimento.

Com beijos… É porque você tem o mel.

Com dúvidas… É porque você tem o caminho.

Com orquestras… É porque você tem a festa.

Com desânimo… É porque você tem o estimulo.

Com fantasias… É porque você tem a realidade.

Com desespero… É porque você tem a Serenidade.

Com entusiasmo… É porque você tem o brilho.

Com segredos… É porque você tem a cumplicidade.

Com tumulto… É porque você tem a calma.

Com confiança… É porque você tem a força.

Com medo… É porque você tem o AMOR!!!

Ninguém chega até VOCÊ por acaso, Em “TUDO” há propósito…

Inclusive em você estar lendo aqui, agora.

Vamos prestar mais atenção em nossa volta, alguém pode estar pedindo algo a nós e não estamos ouvindo.

“Você pode até não ser ninguém para este mundo, mas é o mundo para alguém”.

Colaboração de Renato J.G.Filho

Saudade

Miguel Falabella

Devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade…

Trancar o dedo numa porta dói.

Bater com o queixo no chão dói.

Torcer o tornozelo dói.

Um tapa, um soco, um pontapé , doem.

Dói bater a cabeça na quina da mesa.

Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.

Saudade de uma cachoeira da infância.

Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.

Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.

Saudade de uma cidade.

Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.

Doem estas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença, e até da ausência consentida.

Você podia ficar no quarto e ela na sala, sem se verem, mas sabiam-se lá.

Você podia ir para o dentista e ela pra faculdade, mas sabiam-se onde.

Você podia ficar o dia sem vê-la, ela sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.

Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor.

Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber.

Não saber mais se ela continua fungando num ambiente frio.

Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.

Não saber se ela ainda usa aquela saia.

Não saber se ele foi à consulta com o dermatologista como prometeu.

Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada.

Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet, a encontrar a página do Diário Oficial.

Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros.

Se ele continua preferindo Malzebier.

Se ela continua detestando McDonalds.

Se ele continua amando.

Se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos.

Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento.

Não saber como frear as lágrimas diante de uma música.

Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso…

É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.

Saudade é isso que eu estive sentindo enquanto escrevia.

E o que você provavelmente estará sentindo depois que acabar de ler.

Saudação da Aurora

(Antiga Oração em Sânscrito)

Cuida bem deste Dia,
porque é o Dia da própria vida da Vida.
Neste Dia residem todas as Verdades
e as Realidades de tua Existência:
— a glória da Beleza;
— o esplendor da Ação;
— a benção do Crescimento.
Cuida bem deste Dia!
Pois ontem é apenas um Sonho
E Amanhã, apenas uma Visão.
Mas cada Hoje bem vivido
Torna cada Ontem um Sonho de Felicidade
E cada Amanhã uma Visão de Esperança.
Cuida bem, pois, deste Dia.
Esta é a saudação da Aurora.

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