Convence-me que o mundo não me fará nenhum agravo.
Se me vai tirando as responsabilidades, se não pede mais a minha opinião, escolhem-se outros para ocuparem o meu lugar, tira-me o orgulho da experiência acumulada e de me julgar insubstituível.
Que eu saiba ver com desprendimento, apenas a lei do tempo.
Que descubra nesta transferência de encargos, a renovação de tudo ao meu redor, sob o impulso da Tua “providência”.
Faze Senhor, com que eu consiga ser ainda útil nesta Terra, contribuindo com o otimismo e a oração, para a alegria e coragem de quem recebe as responsabilidades.
Que eu viva sem perder o contato humilde e sereno com o mundo da transformação.
Que eu consiga entender a modernização dos tempos.
Que não me lamente do passado, nem do presente, e que não veja no futuro, o vazio.
Que eu saiba fazer dos meus sofrimentos, um instrumento de reparação para as injustiças.
Que o meu afastamento do trabalho produtivo seja tão simples e natural, e que a velhice advenha como um sereno, feliz e luminoso por do sol, com os coloridos dourados e a esperança de ver nascer o próximo dia.
Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome. Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-Te como a um pai. Minha vida seja digna da tua presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha alma possa aparecer diante de ti como um filho que volta ao lar. Torna-me grande como o sol, para que eu Te possa adorar em mim e torna-me puro como a lua, para que eu Te possa rezar em mim; e torna-me claro como o dia para que eu Te possa ver sempre em mim e rezar-Te e adorar-Te. Senhor, protege-me e ampara-me. Dá-me que eu me sinta Teu. Senhor, livra-me de mim mesmo.
— Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o Dinheiro para recuperar a saúde, por pensarem ansiosamente no futuro Esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem No futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem Vivido.
Texto de Ivo Lima – escritor e professor de filosofia
A saudade sempre estará presente em nossa vida. por mais que queiramos, nunca vamos afastá-la completamente de dentro de nós.
Sentimos saudade de um ente querido que já partiu dessa vida para outra dimensão; temos saudade do amigos (as) de infancia; sentimos saudade de um lugar que era especial para nós; guardamos uma eterna lembrança de alguma coisa que nos marcou profundamente; temos saudade de um amor que foi eterno enquanto durou.
A saudade passeia pelas entranhas de nosso ser e mistura aos nossos sentimentos mais profundos.
A saudade nos faz sonhar acordados e ver na tela do tempo para além da imaginação e acima das aparências.
A saudade faz renascer dentro de nós imagens que nem o tempo, nem o vento e nem a distância conseguem apagar.
A saudade não respeita barreiras, tem a velocidade da luz e a sensação da eternidade.
Por causa da saudade muitas vezes choramos, outras vezes rimos de nós mesmos e também temos a sensação de que, muitas vezes, éramos felizes e não sabiamos.
Se pudessemos arrancariamos de nosso coração a saudade que carregamos de certas coisas e pessoas, porque assim não povoaríamos nossa mente com lembranças que só nós fazem sofrer na contramão do tempo.
Quando a saudade bate forte nos atira pelo alto, nos lança no palco do passado e perdemos o controle de nossa própria imaginação; e quando menos esperamos, damos de cara com lembranças que nos tomam de surpresa como o furor de um vendaval no descampado da vida.
A saudade tambem traz recordação de momentos felizes que passamos, e ai ela nos joga nos braços do contentamento outra vez e sentimos o que vivemos no passado vale a pena. de outra parte, se nós não sentíssemos saudade, nosso passado seria como um livro de páginas arrancadas; nada seria acrescentado das experiências vividas em nosso presente e nem poderíamos usá-las como suporte para ajudar nossas buscas na rota do futuro.
Já que não é possível deixar de sentir saudade, precisamos transformar a saudade que sentimos em motivação para superar os obstáculos que a vida nos coloca no caminho.
Que saudade não seja uma sina maldita, com o qual temos que conviver para o resto da vida, nas que saibamos transformá-la em dádivas para escrevermos no diário de nossa história muitas lições na arte de viver e ser gente.
Que o lado negativo de nossas lembranças não pesem mais na balança de nossos sentimentos.
A saudade é será sempre nossa eterna companheira de viagem. vida e saudade cominham lado a lado. é impossível dissociá-la.
Se não existisse saudade, que gosto a vida teria? a saudade abre lacunas que precisam ser preenchidas com vibrações de esperança, dose de otimismo e com o orvalho da serenidade.
Quando uma delas perguntou à professora : Professora, o que é o amor ?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera.
Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse :
Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse : Eu trouxe esta flor, não é linda ?
A segunda criança falou : Eu trouxe esta borboleta.
Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou : Eu trouxe este filhote de passarinho.
Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha ?
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo.
Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou :
Meu bem, por que você nada trouxe ?
E a criança timidamente respondeu :
Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume.
Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.
Vi também a borboleta, leve, colorida.
Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.
Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho.
Como posso mostrar o que trouxe ?
A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.
Certa tarde, estavam pai e filho no pátio de casa, sentados em um banco embaixo de uma árvore. O filho lia concentrado o seu jornal, enquanto o pai contemplava a natureza. De repente um pequeno pássaro pousou à frente deles. O pai olhou atento e perguntou:
— O que é aquilo?
Então o filho tirou os olhos do jornal, olhou para o pássaro e respondeu:
— Um pardal.
O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, perguntou de novo:
— O que é aquilo?
E o filho novamente respondeu:
— Acabei de lhe dizer pai, é um pardal.
Quando o filho sacudiu o jornal para virar a página, o pássaro se assustou e voou para os galhos da árvore. Minutos depois, o pássaro pousou no chão e o pai questionou novamente:
— O que é aquilo?
O filho, já inquieto, respondeu com grosseria:
— Um pardal! UM PARDAL! Já lhe disse várias vezes, pai, é um PAR-DAL!
O pai, continuando a olhar o pequeno pássaro, pergunta mais uma vez:
— O que é aquilo?
Então o filho perdeu a paciência e, aos berros, respondeu:
— Por que o senhor está fazendo isso comigo, atrapalhando minha leitura? Por quê? Já lhe disse várias vezes que é um pardal, um pardal, que saco!
Nisso o pai se levantou calmamente e o filho, entre nervoso e curioso, perguntou:
— Aonde o senhor vai?
O pai entrou em casa. Logo depois, retornou com uma velha agenda em suas mãos. Procurou uma determinada página e a entregou ao filho, que começou a ler.
Nisso, o pai lhe ordenou:
— Leia em voz alta!
Então o filho começou a ler a agenda na página aberta pelo pai, que dizia:
— Hoje meu filho caçula, que há poucos dias fez três anos de idade, estava comigo no parque quando um pássaro pousou à nossa frente. Meu filho me perguntou 21 vezes o que era aquilo. E eu lhe respondi 21 vezes, com todo carinho, que era um pardal. E cada vez que ele me perguntava, eu respondia com toda alegria do meu coração, e o abraçava a cada pergunta sentindo-me feliz por perceber que a curiosidade daquele inocente criança demonstrava o quanto meu filho era inteligente!
Foi nesse instante que a ficha caiu e o filho largou seu jornal e abraçou seu velho pai, chorando!
Muitas vezes não temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos, caducos e só querem atrapalhar nossa vida. Esquecemos que foram eles que nos orientaram educaram, socorreram, investiram todo seu tempo, paciência e amor para que pudéssemos, um dia, sermos pessoas de bem. E hoje não temos tempo e nem paciência para tratá-los bem.
A vida é uma oportunidade use-a A vida é beleza admire-a A vida é prazer goze-o A vida é sonho concretize-o A vida é desafio aceite-o A vida é dever cumpra-o A vida é viagem finalize-a A vida é um jogo jogue-o A vida é cara valorize-a A vida é riqueza proteja-a A vida é amor prove-o A vida é um mistério desvende-o A vida é promessa cobre-a A vida é sofrimento domine-o A vida é uma canção cante-a A vida é luta enfrente-a A vida é uma tragédia contenha-se A vida é uma aventura ouse A vida é viver viva A vida é felicidade crie-a Por favor não a desperdice, ela é valiosa.
Bilhete escrito e exposto na parede do escritório de um orfanato das Missionárias da Caridade em Calcutá.
Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte.
Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, sentavam-se juntos para admirar as grandes obras de arte.
Por obra do destino, seu filho foi para guerra. Foi muito valente e morreu numa batalha, quando resgatava outro soldado. O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.
Um mês mais tarde, justo antes do natal, alguém bateu na porta. Um jovem com uma grande tela em suas mãos disse ao pai:
“Senhor você não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida. Ele salvou muitas vidas naquele dia e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito morrendo, assim, instantaneamente. Ele falava muito do senhor e de seu amor pela arte”.
E o rapaz estendeu os braços para entregar-lhe a tela:
“Eu sei que não é muito, e eu não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que você recebesse isto”.
O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado.
Ele olhou com profunda admiração a maneira em que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura. O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos se encheram de lágrimas.
Ele agradeceu ao jovem soldado e ofereceu pagar-lhe pela pintura.
“Não, senhor, eu nunca poderia pagar-lhe o que seu filho fez por mim. Esta pintura é um presente”.
O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte. Cada vez que alguém visitava sua casa ele mostrava o retrato do filho antes de mostrar sua famosa galeria.
O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte. Muita gente importante e influente compareceu com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte. Em exposição estava o retrato do filho.
O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão.
“Começaremos o leilão com o retrato O FILHO. Quanto me oferecem por este quadro?”
Um grande silêncio…Então um grito do fundo da sala:
“Queremos ver as pinturas famosas!!! Esqueça-se desta!!!”.
O leiloeiro insistiu:
“Alguém oferece algo por essa pintura?? $100? $200?”
Mais uma vez outra voz:
“Não viemos por esta pintura! Viemos por Van Gogh, Picasso… Vamos às ofertas de verdade!”
Mesmo assim o leiloeiro continuou…
“O FILHO!!! O FILHO!!! Quem leva o filho?”
Finalmente, uma voz:
“Eu dou $10 pela pintura”.
Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer.
“Temos $10! quem dá $20?” – gritou o leiloeiro.
As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas, para completarem suas coleções. Então o leiloeiro bateu o martelo:
“Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendida por $10!!!”
“Agora vamos começar com a coleção!!!” – gritou um.
O leiloeiro soltou seu martelo e disse:
“Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao seu final.
Quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo estipulado no testamento do dono. Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento. Somente a pintura “O Filho” seria leiloada. Aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as posses deste homem, inclusive as famosas pinturas. O homem que comprou O FILHO fica com tudo!”