— Não, isto não! Se eu estou acesa, então os meus dias estão contados. Ninguém vai mais admirar a minha beleza.
O fósforo perguntou:
— Tu preferes passar a vida inteira, inerte e sozinha, Sem ter experimentado a vida?
— Mas queimar dói e consome as minhas forças, sussurrou a vela insegura e apavorada.
— É verdade, – respondeu o fósforo – Mas é este o segredo da nossa vocação. Nós somos chamados para ser luz! O que eu posso fazer é pouco. Se não te acender, eu perco o sentido da minha vida. Eu existo para acender o fogo. Tu és uma vela: tu existes para iluminar os outros, para aquecer. Tudo o que tu ofereceres através da dor, do sofrimento e Do seu empenho será transformado em luz. Tu não te acabarás consumindo-te pelos outros. Outros passarão o teu fogo adiante. Só quando tu te recusares, então morrerás!
Em seguida, a vela afinou o seu pavio e disse cheia de expectativa:
As pessoas maduras não se abalam por causa de comentários indelicados de outras pessoas. De vez em quando as pessoas dizem coisas para nos testar e fazem comentários do tipo: “você não trabalha duro!” ou “você come demais!” ou ainda “todo mundo sabe que você casou com ele por dinheiro!”. Às vezes, essas coisas são ditas por inveja, mas com freqüência, são ditas para provocar uma reação. Qualquer que seja o motivo, a melhor maneira de lidar com isso é sorrir e, ou não dizer nada, ou concordar com a pessoa.
Assim sendo, da próxima vez que seu vizinho o vir em seu carro novo e disser: “você não trabalha quase nada e, ainda assim, eles lhe pagam uma fortuna!”, simplesmente sorria e responda: “não é maravilhoso?”. Você não tem de explicar nada sobre suas responsabilidades e sobre o tempo que fica “ralando” no trabalho. Não precisa justificar. Apenas sorria e deixe isso para lá.
Quando a sua cunhada observar coisas do tipo: “você está sempre tirando férias!”, concorde com ela.
Diga: “sim, adoro tirar férias!”. Se o seu primo disser: “puxa, você deve ter gasto uma nota nessa piscina”, sorria e fale: “pode apostar que sim. É que detesto piscinas baratas”!
Não se deixe perturbar. Você não vai ganhar nada discutindo com seu primo, sua cunhada, seu vizinho ou com quem quer que seja. Quando encontrar com pessoas assim, concorde com elas de uma maneira gentilmente natural. Se você começar a tentar se defender, estará frito.
Em poucas palavras: somente pessoas que “pensam pequeno” fazem comentários desagradáveis; e somente pessoas que também “pensam pequeno” se ofendem. Seja alguém que “pensa grande”.
Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:
“Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado…“
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:
— Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?
— Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa.
Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele tornou-se um dos sócios da empresa.
Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:
— Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:
“Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!“
— As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:
“Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero…“
— Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:
“Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado…“
— E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou:
— O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
— Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!!!
As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento.
Naquele local que vivia um homem muito sábio.
O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.
Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto.
De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.
O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta :
— Mestre, qual o sentido da vida ?
O idoso monge permaneceu em silêncio.
Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede.
Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.
Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros.
Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência.
O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.
Cheio de alegria, o jovem declarou :
— Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.
Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.
O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara.
Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou :
— Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu.
Pense em como aquilo que você faz todos os dias, está influenciando os outros.
Por isso, aja sempre no bem.
Faça as coisas corretas, começando pelas pequenas coisas como, por exemplo, manter limpa a cidade.
Seja você aquele que não joga papel no chão.
Coloque-o no bolso, na bolsa, num lugarzinho no chão do carro.
Quando passar por uma lixeira, deposite-o ali.
Seja você aquele que respeita os sinais de trânsito.
Não estacione seu carro sobre a calçada.
Não estacione em fila dupla.
Respeite as filas de ônibus, do banco, do supermercado, em qualquer lugar.
Espere a sua vez sem reclamar nem xingar.
Preserve a paz.
Não arranque flores dos jardins públicos, mesmo que seja para plantar em sua casa, em seu jardim.
Preserve o que é de todos.
Enfim, dê o bom exemplo em tudo.
Ao seu lado, sempre haverá uma criança, um jovem, um adulto, alguém enfim que se achará no direito de fazer o que você faz, principalmente se você for alguém que ele respeita, como o pai, a mãe, o professor, o melhor amigo, o político conhecido na cidade.
E lembra-se : “mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga”.
Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. Ele respondeu: “A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade.
A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável; que as pessoas são tristes, se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos são ruins, se eu os odeio; que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que há faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo está feliz, se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva e que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante a mim.
Quem quer ser amado, ama. O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS, existem semáforos chamados AMIGOS, luzes de cautela chamadas FAMÍLIA, e tudo se consegue se tens: um estepe chamado DECISÃO, um motor poderoso chamado AMOR, um bom seguro chamado FÉ, combustível abundante chamado PACIÊNCIA, mas acima de tudo um motorista habilidoso chamado DEUS!”
Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas às vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre respondeu:
— A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, não é problema nosso… é problema deles.
Cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
Olhe para o alto e veja sua montanha, A montanha que está aí, dentro de você.
São imensos os desafios: o medo da solidão, A desconfiança, os conflitos, a dúvida, O desconhecido, a insegurança, o compromisso, as tempestades que surgem no horizonte.
Mas em você, bem dentro de você, há forças poderosas que precisam ser despertadas, canalizadas.
Está o divino em forma de entusiasmo, está o humano em forma de ousadia, está a esperança feita de entusiasmo e ousadia.
Olhe para o alto e ouse ser aquilo que você deseja ser.
Olhe para o alto e ouse ser alguém maior do que já foi até agora.
Olhe para o alto e ouse Ter grandes esperanças acreditando poder transformar utopias em sonhos e sonhos em realidade.
Olhe para o alto e ouse fazer de cada desafio um motivo para reforçar em si o espírito de luta, garra e determinação de vencer.
Por isso, avance, esforce-se o mais que puder e, quando chegar ao topo, olhe para baixo, e sentirá a satisfação de ter a montanha a seus pés.
Terá o prazer supremo da conquista e, no coração, terá a alegria imensa de saber que outros o seguirão para escalar outras montanhas.