Um professor de filosofia parou na frente da classe e sem dizer uma palavra, pegou um vidro de maionese vazio e encheu-o com pedras de uns 2 cm de diâmetro.
Então perguntou aos alunos se o vidro estava cheio.
Eles concordaram que estava.
Então o professor pegou uma caixa com pedregulhos bem pequenos e o jogou dentro do vidro agitando-o levemente.
Os pedregulhos rolaram para os espaços entre as pedras.
Ele então perguntou novamente se o vidro estava cheio.
Os alunos concordaram : agora sim, estava cheio.
Então o professor pegou uma caixa com areia e despejou-a dentro do vidro preenchendo o restante.
— Agora, disse o Professor, eu quero que vocês entendam que isto simboliza a sua vida :
As pedras são as coisas importantes : sua família, seus amigos, sua saúde, seus filhos, coisas que preenchem a sua vida.
Os pedregulhos são as outras coisas que importam, como o seu emprego, sua casa, seu carro.
A areia representa o resto. As coisas pequenas.
Se vocês colocarem a areia primeiro no vidro, não haverá mais espaço para os pedregulhos e as pedras.
Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.
Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga. E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado..
Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.
E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice? Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo! Volto para casa ao fim do plantão, início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles.
Santo anjo do Senhor…
É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar (orar) e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas ‘crias’, que mesmo sendo ‘emprestadas’ são a maior parte de nós!!!
Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara – e que se compadecia de sua situação difícil – comentou:
“É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado”.
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro:
“Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito?
Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente”.
O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:
“Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: “Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço. Mas a única coisa que peço é: “Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser – mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas”.
Onde você vê um obstáculo, alguém vê o término da viagem e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar, Alguém vê a tragédia total E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte, Alguém vê o fim E o outro vê o começo de uma nova etapa… Onde você vê a fortuna, Alguém vê a riqueza material E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia, Alguém vê a ignorância, Um outro compreende as limitações do companheiro, percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro, a não ser que ele deseje isso. Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
“Porque eu sou do tamanho do que vejo. E não do tamanho da minha altura.”
— O que acontece depois do “Felizes para Sempre?” A avó até se ajeitou na cadeira. Já sabia o que acontecia quando aquelas perguntas começavam.
— Como é que você falou, meu bem?
— O que acontece depois do “Felizes para Sempre” das historinhas. A princesa encontra o príncipe e vivem felizes-para-sempre…, termina sempre assim… Por que eu não vejo ninguém ser feliz para sempre, então?
Ai, ai, ai, pensou a avó.
— Sabe, minha querida, tem uma tribo antiga de índios, lá no Novo México, que não acredita na passagem do tempo.
Fez menção de perguntar o que aquilo tinha a ver com a sua pergunta, mas a avó colocou a mão na sua boca, como se dissesse, espera.
— Esses índios acreditam que existem apenas dois mundos: O mundo das coisas visíveis, e o mundo das coisas invisíveis.
— No mundo das coisas visíveis, encontramos o que construímos: a casa, o carro, esse tricô aqui que você sempre interrompe…
— E no mundo das coisas invisíveis?
— No mundo das coisas invisíveis, encontramos tudo o que não transformamos em realidade; os sonhos, as idéias, as dificuldades, tudo o que ainda está lá, para ser realizado, e que a gente sempre deixa para depois…,
— Depois eu vou estudar, depois eu vou tentar, depois eu vou fazer meu sonho se tornar realidade… as pessoas sempre esperam pelo futuro, a época em que serão “felizes para sempre”…
— E os índios?
— Bem, eles são mais espertos e mais avançados do que nós… como eles não acreditam no tempo, então não acreditam também no futuro, e se não acreditam no futuro, não passam a vida inteira esperando por ele.
A menina acendeu aquele vasto sorriso, que usava sempre que as historinhas da vovó clareavam as suas dúvidas.
— O que eles fazem então?
— Acho que eles tratam de serem felizes todo dia.
— Mas eles não tem coisas chatas para fazer?
— Que coisas chatas?
— Essas que a gente faz todo dia: arrumar a cama, fazer lição de casa,arrumar a casa, comer verduras…
— Lógico que fazem.
— Como é que podem ir para escola se não acreditam no futuro? Meu pai sempre fala que trabalha e fica mal humorado para que a família tenha “um futuro melhor” … que temos que estudar para termos “um futuro melhor”…
— E o futuro fica mesmo melhor?
— Não sei, ele não chegou ainda… Riram gostosamente.
— Sabe, querida, o que esses índios acham, é que a felicidade, o “felizes para sempre” só existe nessa passagem, das coisas irrealizadas para as coisas realizadas. Esse é um modelo mais bacana de felicidade: é como se a felicidade fosse um quebra-cabeças que a gente monta todo dia… só que é um quebra-cabeças diferente.
— Como ele é?
— Ele é feito todo dia, com coisas que a gente consegue realizar… as peças são invisíveis, e a gente deve procurar por cada uma delas até encontrar. Aí a gente traz as coisas do mundo invisível para o mundo realizado. É como uma oficina. Uma Oficina de Felicidade.
Finalmente, a pergunta mais difícil:
— Você é feliz, vovó?
Sorriu, suavemente.
— Sou, minha querida.
— Mesmo sendo sozinha?
— Mas eu não sou sozinha. Eu tenho você, sua mãe, e uma porção de gente no meu coração, querida. Nunca estou sozinha.
— Quando eu ficar velhinha, eu vou ser feliz, então?
— Não, meu bem. Quando você ficar criança é que vai ser feliz.
— Mas eu já sou criança.
— Então, não se esqueça de ser criança quando você crescer, tá bom?
— Combinado.
— Então vai brincar de construir felicidade, vai…
Não precisou falar duas vezes. Saiu correndo brincar. E a avó continuou trançando, em seu tricô, a delicada trama da vida.
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor.. não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça de que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.. .
Felicidade é sorrir para a vida. É permitir-se um momento de puro êxtase. Por pequenas coisas que nos acontecem, E que às vezes não percebemos. Estão sempre a nossa volta: Um olhar que nos descobre, O aperto de mão caloroso de um amigo, O sorriso do estranho que agradece a nossa atenção, Um lindo pôr-do-sol, A chuva caindo no telhado, Um pássaro, Uma flor… Como é bom parar de vez em quando E notar o que se passa pertinho da gente… E então sorrir, destes momentos, e ser feliz!
“Se tudo na vida é relativo, relativa também é a idéia que cada um faz da felicidade.
Para uns, felicidade é dinheiro no bolso, cerveja na geladeira, roupa nova no armário.
Para outros a felicidade representa o sucesso, a carreira brilhante, o simples fato de se achar importante, (ainda que na verdade as coisas não sejam bem assim).
Para outros tantos, ser feliz é conhecer o mundo, ter um conhecimento profundo das coisas da terra e do ar.
Mas para mim, ser feliz é diferente. Ser feliz é ser gente, é ter vida, que como dizia o poeta: “é bonita, é bonita, é bonita…”
felicidade é a família reunida, é viver sem chegada, sem partida. É sonhar, é chorar, é sorrir.
Felicidade é viver cercado de amor, é plantar amizade, é o calor do abraço daquele amigo, que mesmo distante, lembrou de dizer: “alô”.
Ser feliz, é acordar às cinco da matina, depois de ter ido dormir às três da madrugada, com sono e pra lá de cansado, só pra dar uma pontinha da cama, para o filho dormir.
Ser feliz é ter violetas na janela, é chá de maçã com canela, é pipoca na panela. É um cd bem mela-mela, para esquentar o coração.
Ser feliz é curtir sol radiante, frio aconchegante, chuvinha ou temporal.
Ser feliz é enxergar o outro (e sabe lá quantos outros, que cruzam nossa estrada).
Ser feliz é fazer da vida uma grande aventura, a maior loucura, um enorme prazer.
Ser feliz é ser amigo, mas…
Antes de tudo é ter amigos, exatamente assim, como vocês.”
Tudo no universo opera por vibração e uma conseqüente ressonância. Quando uma pessoa ataca, a outra só reage se aquilo encontrou ressonância (pode ser a nível físico, se for uma agressão física, ou moral, se for uma agressão verbal).
Ao tocar uma nota Dó no violão, pode notar que a outra corda Dó vai ressoar, porque ambas estão afinadas (daí vem a palavra “afinidade”). Se uma agressão o perturbar, é porque ela ressoou em você, e você, entendendo o mecanismo, procure localizar ONDE ressoou e o PORQUÊ, e então procure eliminar esses traços em você (assim como um psicólogo faz com seu paciente).
Uma vez que isso acontece, não há necessidade de dar uma resposta, pois onde não há ofensa não há necessidade de contra-ofensa ou mesmo perdão (algo que Gandhi já falava, com o seu Ahimsa). Aliás, Gandhi e Jesus foram exemplos extremos de que mesmo agressões físicas não podiam perturbar suas almas. Pode-se destroçar o corpo, matá-lo, mas só é possível fazer o mesmo com sua alma se você o permitir.
No fundo do seu ser repousa uma mente tranqüila e serena como um lago. Se a tranqüilidade da água permite refletir as coisas, o que não poderá a tranqüilidade do espírito? (Chuang Tzu)
Relata a Sra. Teresa, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da quinta série primária e como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.
No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Ricardo.
A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.
Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.
A Sra. Teresa deixou a ficha de Ricardo por último.
Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.
A professora do primeiro ano escolar de Ricardo havia anotado o seguinte : Ricardo é um menino brilhante e simpático.
Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos.
Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.
A professora do segundo ano escreveu :
Ricardo é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe, que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos.
A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.
Da professora do terceiro ano constava a anotação seguinte :
A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Ricardo.
Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.
A professora do quarto ano escreveu :
Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos.
Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.
A Sra. Tereza se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.
Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de
Ricardo, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.
Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião, Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume.
Lembrou-se ainda, que Ricardo lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.
Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Tereza chorou por longo tempo…
Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Ricardo.
Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava.
E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano letivo, Ricardo saiu como o melhor da classe.
Um ano mais tarde a Sra. Tereza recebeu uma notícia em que Ricardo lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.
Seis anos depois, recebeu outra carta de Ricardo contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.
As notícias se repetiram até que um dia, ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo.
Mas a história não terminou aqui.
A Sra. Tereza recebeu outra carta, em que Ricardo a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento, estava usando a pulseira que ganhou de Ricardo anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Ricardo lhe disse ao ouvido :
— “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.”
Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho :
— “Você está enganado ! Foi você quem me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.”
Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.
Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença…