Autor: Rubens (Page 19 of 108)

Sobre príncipes e sapos

Sempre que respondo a alguém que sou psicanalista, inevitavelmente vem a pergunta: “E o que é a psicanálise?” Os mais sabidos, que j á ouviram ou leram sobre o assunto, dispensam introduções e vão logo ao exame de posições. “E qual é a linha que o senhor segue?” Me dá logo vontade de dizer que prefiro as curvas às retas – no que não estaria sendo infiel ao espírito da psicanálise, onde a curva é sempre o caminho mais curto entre dois pontos. Mas sei que não entenderiam, pois o que querem saber é se sou freudiano, kleiniano, bioniano, junguiano, lacaniano, etc, etc. Acontece que este não é o meu jeito. Preferindo as curvas às retas, sigo o conselho de Guimarães Rosa: só dou respostas para perguntas que ninguém nunca perguntou. E assim, meio num estilo oriental, meio num estilo evangélico, conto uma estória:

“Era uma vez um príncipe de voz maravilhosa que encantava a todas as criaturas que o ouviam. Seu canto era tão belo que seduziu até a bruxa que morava na floresta negra e que por ele também se apaixonou. Mas, diferente de todos os outros, que se sentiam felizes só de ouvir, ela resolveu cantar também. Que lindo dueto faremos, ela pensou. E logo se pôs a cantar. Acontece, entretanto, que bruxas não conseguem cantar afinado. Bastava que ela abrisse a boca para que dela saíssem os sons mais bizarros, que soavam como o coaxar de sapos e rãs. A vaia foi geral. A bruxa se encheu de uma inveja raivosa e lançou contra ele o mais terrível dos feitiços: Se não posso cantar como você canta, farei com que você cante como eu canto. E o príncipe foi transformado num sapo. Envergonhado de sua nova forma ele fugiu e se escondeu no fundo da lagoa, onde moravam os sapos e rãs. Ele ficou em tudo parecido aos batráquios. Menos numa coisa. Continuou a cantar tão bonito quanto sempre cantara. Mas desta vez quem não gostou do canto do novo sapo foram os sapos e as rãs que só sabiam coaxar. O canto novo soava aos seus ouvidos como coisa de outro mundo, que perturbava a concordância de sua monotonia sapal. Severos, advertiram: Quem mora com rãs e sapos tem de coaxar como rãs e sapos. O príncipe-sapo fez cessar o seu canto e não teve alternativas: teve de aprender a coaxar como todos os outros faziam. E tanto repetiu que acabou por se esquecer das canções de outrora. Não, não se esqueceu não… Porque, quando dormia, ele se lembrava e ouvia a música antiga proibida que continuava a se cantar dentro dele. Mas quando ele acordava, se esquecia. Mas não de tudo. Ficava uma saudade indefinível. Saudade, ele não sabia bem de quê. Saudade que lhe dizia que ele estava longe, muito longe do lar…”

Este é o resumo da psicanálise, tal como eu a entendo. É uma estória em que se misturam o amor, a beleza e o feitiço do esquecimento. Decepcionaram-se? Esperavam nomes famosos, conceitos complicados – e ao invés disto eu conto uma estória de fadas. Palavras para fazer as crianças dormirem, dirão. Mas eu acrescento: É para fazer os adultos acordarem … A psicanálise é uma luta para quebrar o feitiço da palavra má que nos fez adormecer e esquecer a melodia bela. É um ouvir atento de uma canção que só se ouve no intervalo do silêncio do coaxar dos sapos, e que nos chega como pequenos e fugazes fragmentos desconexos. É uma batalha para nos fazer retornar ao nosso destino, inscrito nas funduras do mar da alma.

Li os clássicos. Mas foi pela palavra dos anônimos contadores de estórias de encantamento e no encantamento da palavra dos poetas que a letra morta ficou coisa viva. Melhor do que eu, diz estes segredos do corpo e da alma, Fernando Pessoa. Leia estes versos. Mas leia devagar. Leia de novo. É do nosso mistério que ele fala. É o nosso mistério que ele invoca: Cessa o teu canto! Cessa, que enquanto o ouvi, ouvia uma outra voz como que vindo nos interstícios do brando encanto com que o teu canto vinha até nós. Ouvi-te e ouvi-a no mesmo tempo e diferentes juntas a cantar E a melodia que não havia se agora a lembro faz-me chorar.

E ele pergunta: Foi tua voz encantamento que, sem querer, nesse momento vago acordou um ser qualquer alheio a nós que nos falou?

Será isto? Em nós mora um outro? Nos interstícios do coaxar, uma canção? Que outro é este? Que anjo, ao ergueres a tua voz, sem o saberes, veio baixar sobre esta terra onde a alma erra, e com suas asas soprou as brasas de ignoto lar?

Mora em nós um outro que não se esquece da nossa verdade…

Alguns pensam que psicanálise e poesia são coisas de loucos. Os sapos e as rãs, ao ouvirem as canções do príncipe poeta, só poderiam ter dito: É poeta! É louco! … E trataram de cura-lo, educando-o para a realidade. Para eles ser normal é coaxar como todos coaxam. Mas a alma, em meio à ruidosa monotonia da vida, continua a ouvir uma voz que vem nos intervalos. Continua a chorar ao ouvir uma melodia que não havia. Continua a ouvir a fala de um estranho que mora em nós, e que nos visita em sonhos.

Continua a ser queimada pelas brasas da saudade de um lar esquecido, do qual estamos exilados.

É bem possível que os sapos e as rãs vivam mais tranqüilos. Para eles todas as questões já estão resolvidas.

Mas existe uma felicidade que só mora na beleza. E esta a gente s ó encontra na melodia que soa, esquecida e reprimida no fundo da alma

Sinceramente não sei…

Antônio Ermírio de Moraes

Se você ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali.

Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:

— Será que vai chover hoje?

Se você responder ‘com certeza’… A sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

Se a resposta for ‘sei lá, estou pensando em outra coisa’… então a sua aérea é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

Se você responder ‘sim, há uma boa probabilidade’… você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

Se a resposta for ‘depende’… você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

Se você responder ‘ah, a meteorologia diz que não’… você é da área de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

Se a resposta for ‘sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um Guarda-chuvas’: Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

Agora, se você responder ‘não sei’… há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder ‘não sei’ quando não sabe.

Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

‘Não sei’ é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo, e pré-dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder ‘não sei’ é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.

Por quê?

Eu sinceramente ‘não sei’.

Colaboração de Mª Suzana M. C. Almeida

Sinais de Deus

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava toda noite com tanto fervor e com tanto carinho que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o e lhe perguntou:

— Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem ao menos sabes ler?

O velho respondeu:

— Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai celeste pelos sinais Dele.

— Como assim? Indagou o chefe, admirado.

O servo humilde explicou:

— Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?

— Pela letra. Respondeu.

— E quando senhor admira uma jóia, como é que se informa sobre a sua autoria?

— Pela marca do ourives, é claro.

O servo sorriu e acrescentou:

— Quando ouves passos de animais, ao redor da tenda, como sabes, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?

— Pelos rastros, respondeu o chefe, surpreendido.

Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:

— Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens !

Naquele momento o orgulhoso caravaneiro, rendeu-se às evidências e, ali mesmo na areia, sob a luz prateada do luar, começou a orar também.

Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais das mais variadas formas:

Na manhã que nasce calma e silenciosa…

No calor do sol que aquece os seres e permite a vida…

Na chuva que molha a relva, corre nos leitos dos rios e refresca as areias quentes das praias solitárias…

Os sinais de Deus estão nas pastagens verdes que alimentam o gado…

E na vida teimosa do sertão esturricado pelo calor escaldante dos verões…

Podemos encontrar sinais de Deus nos campos floridos de todos os continentes…

E no canto alegre do pássaro que desperta a madrugada…

Os sinais de Deus também são visíveis nas noites bordadas de estrelas e nas tempestades que limpam a atmosfera com seus raios purificadores.

Vale lembrar que as obras feitas pelos homens são assinadas para que não se confunda o autor.

Já as obras de Deus não trazem sua assinatura pelo simples fato de que só ele é capaz de faze-las, ninguém mais. É por essa razão que Deus não precisa colocar seu nome numa etiqueta, em cada campina que existe, porque só ele faz campinas.

Partindo do princípio de que não há obras sem autoria, tudo o que não é obra do homem, só pode ser obra de Deus.

Como disse o grande poeta francês Victor Hugo: “Deus é o invisível evidente”.

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Simplifique

Um professor de Filosofia entra na sala de aula, põe a cadeira em cima da mesa e escreve no quadro: “Provem-me que esta cadeira não existe”.

Apressadamente, os alunos começam a escrever longas dissertações sobre o assunto. No entanto, um dos alunos escreve apenas duas palavras na folha e entrega-a ao professor. Este, quando a recebe, não pode deixar de sorrir depois de ler: “Que cadeira?”

Conclusão: Não procure chifres em cabeça de cavalo ou pêlo em ovo. Opte pela simplificação.

Simplesmente Sublime

© Laila Vaneti

Ás vezes eu me pego pensando em certas coisas. São questões capazes de deixar qualquer pessoa com cara de ponto de interrogação. Afinal de contas, quem somos? Para onde vamos? De onde viemos? Existe, mesmo, a tão falada vida após a morte? Ou será que tudo acaba no dia em que expiramos e fechamos os olhos pela última vez?

Com efeito, essas questões assolam a mente da humanidade desde que o homem percebeu que é um ser com data de validade, embora essa data de validade não venha impressa na testa de ninguém. E como diria o escritor português José Saramago, “Nem tu podes fazer-me todas as perguntas e nem eu posso te dar todas as respostas”. (1991).

Por outro lado, existe outra questão bastante engraçada e que, pelo menos para mim, continua sem resposta plausível, muito menos satisfatória. Já repararam como Deus é um cara brincalhão? Pois vejam vocês, estamos em pleno mês de março. Além da Páscoa, que, para os cristãos, é a ressurreição do filho de Deus temos, neste mês, o dia 08, o Dia Internacional da Mulher. E não poderia haver coincidência, se é que há, de fato, coincidências, mais propícia e digna de figurar num artigo.

Quando digo que Deus é um cara brincalhão, o faço justamente por conta da eterna guerra dos sexos. Recentemente, um treinador (agora ex) de futebol de uma conhecida e popular equipe paulistana, disse que a mulher não poderia arbitrar um jogo de tão alto nível, como é o futebol, por ela não ser capaz de acompanhar o ritmo físico, o “torque” dos atletas, que isso era algo “biológico”. Pilhérias à parte, já que o técnico é gaúcho, a polêmica sobre quem faz o quê melhor, o homem ou mulher, voltou à baila. E logo neste mês.

Longe de mim querer colocar mais lenha nessa fogueira. Porém, continuo com minha tese de que Deus é brincalhão. Não é de hoje que absurdos como: “a mulher é o sexo frágil”, “o homem dirige melhor do que a mulher”, “o homem é mais inteligente do que a mulher” são ditas. E por que não dizer, cuspidas, lançadas com violência.

É claro que eu poderia falar na presença cada vez mais constante da mulher no mundo corporativo. Poderia citar o sem número de mulheres inseridas no mundo corporativo, administrando empresas com muita competência. Afinal de contas, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, nós representávamos, em 2003, 46% dos empreendedores no país. No entanto, não é o que farei. Poderia, também, falar da força da mulher como professora. No entanto, não é isso que farei. Continuo batendo na tecla de que Deus é brincalhão.

Ora, se Deus não é brincalhão, como explicar a mania que os homens têm de se dizerem mais fortes e mais inteligentes do que as mulheres? Taí o treinador de futebol que não me deixa mentir. Por incrível que pareça, ainda existe esse tipo de pensamento de que a mulher não pode fazer certas coisas, que os homens são melhores. Porém, é sensível a diferença entre a maneira de conduzir certos assuntos. E já que falamos em sensível, nada melhor do que um exemplo prático de sensibilidade.

Ana Cuder é hoje vice-presidente da rede de escolas de inglês CNA, que tem 56% de suas franquias comandadas por mulheres. Sua trajetória profissional começou em 1978 quando ela formou-se em Língua Inglesa e passou a dar aulas.

Sobre as dificuldades que teve pelo caminho até chegar ao cargo que ocupa hoje, Ana fala que foi difícil “impor seus pontos de vista em um mundo essencialmente masculino, em que as mulheres são vistas, por determinado tipo de homem, como inferiores intelectualmente. Ela também afirma que teve dificuldades por ser uma pessoa emotiva. “Talvez tenham me taxado de “chorona”, o que sou mesmo, mas desde quando isso afeta minha capacidade intelectual ou meu empenho profissional?”, questiona. (disponível em http://www.terra.com.br/mulher/).

Deus, quando resolveu criar os seres humanos, fez uma brincadeira com os homens: colocou neles 23 bilhões de neurônios, enquanto na mulher pôs 4 bilhões a menos. E isso gerou toda uma ilusão de que os machos são inteligentíssimos enquanto que as fêmeas…

Todavia, uma análise mais profunda provará que essa direcionamento não é o mais adequado:

“Mulheres raciocinam em paralelo, avaliam dezenas de variáveis simultaneamente, suas conclusões são do tipo “melhor-pior” ou uma simples sensação visceral de certeza da conclusão. Por isto, dizem que as mulheres são “intuitivas”. Elas processam informação mais rapidamente, são mais abrangentes, mais holísticas. Ou seja, mulheres são paralelas, homens são seriais.” (disponível em http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/paralelas.asp)

Perceberam a brincadeira? Ora, se os homens pensam mais e melhor, por que, então nós processamos informações mais rapidamente. Mistério? Milagre? Obra do acaso?

Nada disso. É Deus, lá em cima, rindo dos homens quando eles se julgam mais inteligentes. E se vocês pararem por alguns segundos, poderão escutar a voz DELE sendo levado pelo vento: “Vocês é que pensam!

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Sexto Sentido

Aquela voz interna sussurra, insistente dizendo: “Não vá, não vá…” Espontânea, surge com a rapidez de um raio. Seguro, você não tem dúvida de nada. Sua clara certeza, porém, não se alicerça no raciocínio lógico – pelo contrário, muitas vezes entra em choque direto com ele.

A impressão é que esse chamado vem da parte mais profunda do ser, de um plano diferente das sensações fornecidas pelos cinco outros sentidos. Mas, por não saber exatamente onde localizá-lo ou como funciona, o chamamos simplesmente de sexto sentido.

Intuição e sexto sentido são quase sinônimos. Pode-se dizer que a intuição faz parte do sexto sentido, que inclui também premonição (capacidade de ver imagens do tempo futuro) ou mesmo a percepção de planos invisíveis ao olhar comum (vidência).

“Quando um avião está em vôo, fica 95% do tempo fora da rota. O que o comandante faz é ir ajustando e corrigindo a direção da aeronave, conforme o plano de vôo. Nós também temos uma rota, um plano para essa vida. A intuição é o primeiro sinal que surge para apontar o caminho que está mais de acordo com nosso destino”.

Para ouvir melhor esses sinais, é preciso tranqüilizar a mente, recolher os sentidos.

Temos muitas vozes internas, que abafam nossa intuição. É preciso ficar em silêncio para reconhecer nossa voz interior, sintonizá-la com nitidez. Meditação e momentos para ficar sozinho e em silêncio ajudam muito.

Mas existem outras técnicas. Uma delas é colocar em agendas ou no computador tudo o que nos preocupa. É como ter um arquivo fora da mente, que fica mais livre e vazia. Assim podemos seguir com mais facilidade os caminhos sugeridos pela intuição – o verdadeiro nome da nossa sabedoria interior.

Sexta-feira

Sigmar Sabin

Bom Dia!

Chegou a sexta-feira! Então, tenha um Bom Dia HOJE!

Como já estamos no fim de semana, é hora de pensar em aproveitar um pouco melhor o tempo para pensar em você mesmo(a).

A semana foi um tanto .corrida. um misto de coisas boas, preocupações, realizações, decepções?

Como a semana está encerrando e uma semana nova muito melhor vem por aí! Que tal chegar ao final desta semana com o desafio, pensar um pouco em si?

Para que isso aconteça de verdade, vou deixar algumas coisas ditas para você pensar!

São Coisas para pensar e se possível por em prática também!

Se você trabalha de segunda a sexta-feira, num ritmo cansativo, use um dos dias do final de semana para resolver todas as pendências da sua casa, mas reserve um dia inteiro para lazer.

Melhor ainda, resolva as pendências domésticas depois do trabalho durante a semana, e dedique o final de semana inteiro para lazer.

Procure ver menos televisão. Muito menos.

Que tal reviver um hobby que você costumava praticar. Encontre tempo para ele.

Diga “não” para as coisas que não deixam você entusiasmado. Faça coisas que fogem da rotina e que não possuem um sentido de obrigação.

Quando o clima estiver bom, saia de casa. Vá para a rua, para os parques, para as praças, para a praia.

Desenvolva algumas atividades que possam te dar prazer e que não dependam de circunstâncias climáticas para acontecer, ou disponibilidade de outras pessoas.

Não se sinta culpado por não estar fazendo “nada”. Ao contrário, celebre esses momentos de paz.

Pense Grande! O seu trabalho não é aumentar vendas, criar produtos, reduzir custos, controlar pagamentos, carimbar papel, mover caixas. A sua CAUSA deve ser MELHORAR O MUNDO!

Acredito que podemos melhorar nossa qualidade de vida, e por conseqüência, a vida de quem está á nossa volta.

Além de um Bom Dia HOJE , quero que você tenha realmente um fim de semana M-A-R-A-V-I- L-H-O-S-O! !!

Tenha um Bom Dia HOJE!

Enviado por Renato J.G. Filho

Se um cão fosse seu professor…

Você aprenderia coisas assim:

  • Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
  • Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
  • Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
  • Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
  • Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.
  • Corra, pule e brinque todos os dias.
  • Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
  • Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
  • Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
  • Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
  • Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado… volte e faça as pazes novamente.
  • Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
  • Se alimente com gosto e entusiasmo.
  • Coma só o suficiente.
  • Seja leal.
  • Nunca pretenda ser o que você não é.
  • Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir.
  • E o MAIS importante de tudo… Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

A amizade verdadeira não aceita imitações!!!

E nós precisamos aprender isso com um animal, que dizem, é irracional…

Colaboração de Renato J.G. Filho

Seu Maior Tesouro

Diz a lenda que, certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia. Pensava desta forma:

“Se tivesse uma casa grande, seria feliz”. “Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz. Se tivesse uma companheira perfeita, seria feliz”.

Nesse momento, tropeçou com uma sacolinha cheia de pedras e começou a jogá-las, uma a uma, no mar, a cada vez que dizia: “seria feliz se tivesse…”

Assim o fez até que a sacolinha ficou com uma só pedrinha, que decidiu guardá-la.

Ao chegar em casa, percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.

Você imaginou quantos diamantes jogou no mar, sem parar para pensar?

Quantos de nós vivemos jogando fora nossos preciosos tesouros por estar esperando o que acreditamos ser perfeito ou sonhando e desejando o que não temos, sem dar valor ao que temos perto de nossas mãos?

Olhe ao seu redor e, se você parar para observar, perceberás quão afortunado você é. Muito perto de ti está tua felicidade.

Observe a pedrinha, que pode ser um diamante valioso.

Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante preciso e insubstituível. Depende de nós aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.

Ser mulher

Cecília Meirelles

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sair sempre vencedora; é estar antes de ontem e depois de amanhã, é desconhecer a palavra recompensa para seus atos.

Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas; é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza; é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita; é esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa; é ser enganada e sempre dar mais uma chance; é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.

Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez; é fazer mil papéis ao mesmo tempo; é ser forte e fingir que é frágil para ter um carinho.

Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever; é construir castelos de areia, vê-los desmoronando pelas águas e ainda assim amá-las.

Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu; é doar o que ainda não foi solicitado.

Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor; é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente; é ser nova quando o coração está a espera do amor, ser crescente quando o coração está se enchendo de amor, ser cheia quando ele já está transbordando de tanto amor e minguante quando este amor vai embora.

Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão; é voltar no tempo todos os dias e viver, por poucos instantes, coisas que nunca ficaram esquecidas.

Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.

Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar Cindera quando a noite chega.

Ser mulher é, acima de tudo, um estado de espírito; é uma dádiva; é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim, dividi-lo com o mundo.

Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.”

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