Autor: Rubens (Page 2 of 110)

Acostume-se ao “sim”

Lourival Lopes

A mente acostuma-se ao que se lhe dá.

Se você prefere dizer não quando pode dizer Sim e vê mais os defeitos do que os acertos, o lado Negativo cresce e dificulta-lhe aceitar as coisas como são.

Quando você diz sim, o seu mundo interior solta-se, alegra-se; Quando você diz não, ele se fecha e lhe causa problemas.

O sim alivia, o não aperta.

O sim que você costuma dizer à vida faz a vida dizer sim a você. Então, se possível, evite dizer: “Não gosto, não quero, não vou, não tenho.”

Quando você se abre para a vida, ela se abre para você!

O Poder da Validação

Stephen Kanitz

Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes, nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro.

Paulo Autran tremia nas bases nos primeiros minutos de cada apresentação, mesmo que a peça já tenha sido encenada 500 vezes. Só depois da primeira risada, da primeira reação do público, é que o ator relaxava e partia tranqüilo para o resto do espetáculo.

Eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.

Insegurança é o problema humano número 1.

O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, curtiríamos mais a vida, levaríamos a vida mais na esportiva. Mas como reduzir essa insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. Ledo engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.

Segurança depende de um processo que chamo de “validação”, embora para os estatísticos o significado seja outro. Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos. Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.

Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode auto-validar-se, por definição. Você sempre será um “ninguém”, a não ser que outros o validem como “alguém”.

Validar o outro significa confirmá-lo,como dizer: Você tem significado para mim”. Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: “Gosto de você pelo que você é”.

Quem cunhou a frase “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher” (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar. Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo.

Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros. Estamos tão preocupados em mostrar que somos o “máximo”que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o “máximo” são eles.

Adulamos a quem não gostamos e esquecemos de validar aqueles que admiramos. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o “ter”e não o “ser”. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca de poder.

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão polegar para cima, um “valeu cara, valeu”.

Por isso, ESTOU VALIDANDO VOCÊ AGORA. Você já validou alguém hoje?

Barreiras

Paulo Roberto Gaefke

Existe uma porta mental chamada “eu não consigo”, que nem a bomba mais potente consegue destruir, nem o ladrão mais ágil consegue arrombar, pois está solidificada na mente humana, essa mente maravilhosa que possuímos, capaz de construir maravilhas, e destruir vidas preciosas.

Os vícios, as situações que se repetem, a maioria dos infortúnios, as guerras estúpidas, angústias e doenças nervosas que levam gênios à loucura, são retratos claros dessas portas mentais que encarceram as pessoas que perdem a chave, sem saberem como se libertar.

Uma depressão, por exemplo, é uma cadeia de segurança máxima, onde a pessoa se tranca e não vê mais nada além da sua dor, da dor que nem sempre existe na realidade, e que não podemos abrir, pois só ela tem a chave, e essa chave, que chamamos de determinação, Deus chama de “amor a vida”.

Somente o reconhecimento desse verdadeiro tesouro, que é a vida, pode nos libertar dessa cadeia mental,livrar o homem do “eu não consigo”, do “eu não posso”, das frases feitas de destruição, da frustração de ver algum sonho não realizado, da libertação de vícios que destroem a vida, vida que Deus lhe entrega mais uma vez, renovada, pronta para a sua vitória, com essa chave divina chamada “dia de hoje”, chave que permite mudar tudo, começando agora com uma simples atitude mental: amando-se incondicionalmente.

Viva a sua vitória, a sua mudança, a libertação da prisão que você mesmo criou, eis o dia, eis a chave: é o amor, sublime amor, que Deus tem por você, hoje e sempre.

O vôo da águia

Guida Linhares

Atravessando o rio da vida, chega um momento, em que a juventude fica para trás.

Novos sonhares povoam a mente. A serenidade buscada pela alma, faz com que se cuide mais de cada passo da estrada.

Não mais amores apressados e nem aparados ao sabor dos ventos. Uma calmaria invade o coração e nela se refugiam as quimeras.

Sabe-se que a águia, num certo momento, sentindo as forças diminuirem, voa para o penhasco mais alto, e lá, num verdadeiro ritual, onde vontade e sofrimento se juntam, regenera-se completamente, para viver por muito mais tempo.

Assim somos nós, quando nossas forças já não são as mesmas, nos refugiamos em nosso interior,fazendo despertar os fantasmas da psique, que tanto nos amedrontaram, procurando harmonizá-los, não mais em combate, mas em aceitação e perdão.

Refazemos nossas asas de sonhos, e com elas poderemos voar mais alto ainda.

Sonhar, amar, alegrar-se, em qualquer tempo e idade, traduz a celebração da vida!

Preocupações

Paulo Roberto Gaefke

Às vezes nos ligamos em coisas tão pequenas, que perdemos a direção das mais importantes.

São situações corriqueiras que nos incomodam demais, levam a discussões inúteis que, por vezes, chega a machucar.

Guardamos mágoas, levamos rancores, ficamos de mal, tudo em nome de um “orgulho besta” que nem sempre, admitimos, pois “nos julgamos” superiores, livres dos males do mundo.

Quanta pretensão, não é mesmo?

Por isso, é importante assumir as nossas fraquezas: sentimos tudo o que os outros também sentem, raiva, ódio, inveja, desprezo, nojo, tristeza, alegria, orgulho, certezas e dúvidas, tudo que é próprio do ser humano.

E isso é natural…

Lógico que estamos aqui para evoluir e aprendermos, seja pelo amor, ou pela dor, que os sentimentos mesquinhos, nos levam ao isolamento, ao sofrimento inútil.

Por isso, concentre-se no bem que possa ser feito, na palavra que pode ser bem dita, no abraço fraterno que consola e encerra discussões, no amor que podemos desenvolver por qualquer pessoa, na admiração que podemos ter por nós mesmos, na certeza de que somos espelhos, evangelizadores através dos nossos atos e atitudes.

Sendo assim, preocupe-se com você.

Não se descabele por situações que não mudam.

Mude você!

Plenitude de tudo!

Paulo Roberto Gaefke

É impossível viver a plenitude da alegria, ou mesmo gozar a eternidade do momento, se você não se fixar no instante que está vivendo.

É como uma prova de matemática, se você não se concentrar vai ter que ler e reler diversas vezes o problema, e pior, não vai conseguir resolver.

Já notou que gravamos as piores coisas que nos acontecem, levamos anos e anos para perdoar alguém, demoramos uma eternidade para esquecer o que doeu, o relacionamento que não deu certo, o emprego frustrado, o amigo que não fez o que esperávamos, tudo que é ruim fica com ares de eternidade!

Já as alegrias, aqueles momentos gostosos da vida, são apagados pelos dias que se sucedem, no máximo viram uma foto na sala.

O que comemos na última ceia de Natal? O que vestimos naquele encontro tão especial? Quando foi a sua última gargalhada?

Jogue fora tudo que não lhe traz contentamento, se encha de esperança, de novos e belos sonhos.

E nesse dia que começa com sol ou com chuva, é na verdade, um convite para despertar, vestir a sua melhor roupa, estampar um sorriso, esquecer velhas mágoas e renovar-se.

Você é o sol, e o dia é a praia, a sua vontade de ser feliz é o mar, que passa na areia das mágoas, levando embora dores e recordações, trazendo tudo novo: amor, vida e esperança, pra você recomeçar, para um novo tempo: em você, por você e pra você!

A arte de calar e de não ver

Huberto Rohden

Não te esqueças, amigo ignoto, de que todo homem, mesmo o mais positivo e dinâmico, é essencialmente fraco, indigente, necessitado de socorro.

Todo homem tem as suas horas de solidão interior, horas de trevas e desânimo, horas de desorientação e negro pessimismo.

É preciso que saibas adivinhar, nos olhos e na alma do próximo, essas horas soturnas…

Deves saber quando convém visitá-lo – e quando convém deixá-lo a sós…

Quando falar com ele – e quando calar com ele…

Quando o animar – e quando o tolerar, porque até os santos devem ser tolerados…

É preciso que saibas ver a seu tempo – e não ver o seu tempo…

É preciso que saibas silenciar em face das suas derrotas íntimas – e fechar os olhos ante as suas fraquezas…

Quem espera de seu irmão perfeição absoluta cairá de decepção em decepção – e está sempre disposto a lhe tirar do olho o argueiro.

Há na vida de todo mortal momentos trágicos em que se apagam todos os faróis da praia, em que se eclipsam todas as estrelas do firmamento, em que vacilam todas as colunas sob a veemência do terremoto…

Há na vida humana transes de suprema angústia em que o pobre mártir do próprio ego tem de disfarçar com a serenidade dum sorriso convencional o candente vulcão da sua tragédia interior…

Nem sempre a sociedade permite ao homem ser o que ele é…

Feliz de quem encontra uma alma compreensiva no meio da incompreensão!

Feliz de quem sabe ignorar, na discreta reticência de um grande amor, aquilo que desune os homens e acende nas almas infernos de infelicidade!

Muitos são os homens que enxergam com admirável precisão – poucos os que sabem ser cegos quando convém…

Eterno silêncio envolve os cumes excelsos das grandes montanhas – e as ínfimas profundezas do mar…

Muitos são os mais humanos e os mais divinos momentos da vida – os abismos da dor e as alturas do amor.

Nas mais altas alturas e nas mais profundas profundezas do seu ser – o homem está só…

E a sós consigo e com Deus tem de resolver os mais trágicos problemas da vida…

Ninguém o pode acompanhar nessa grande solidão…

Nem pai nem filho…

Nem esposo nem esposa…

Nem irmão nem amigo…

Ele está só com Deus…

Questão de Opção

Ângela Eveline B.M. Santos

A vida é um longo rosário de escolhas de decisões e resoluções que temos de tomar, no livre exercício do nosso arbítrio.

Ninguém pode escolher por nós ou pegar-nos pela mão e nos conduzir ao nosso destino.

Precisamos pensar, porque é pensando que escolhemos e é escolhendo que vivemos. Hoje é a opção entre o bem e o mal, amanhã será o impasse entre a dor e o prazer, depois virá a decisão entre o progresso e a estagnação, como ontem foi a escolha entre a luz e a sombra.

Há sempre duas ou mais alternativas que nos compete examinar. Para decidirmos acertadamente, é necessário examinar cada caminho que se nos oferecem, verificar onde nos levam, como poderemos percorrê-lo e porque nos convém seguir este e não aquele.

Se resolvermos pelo caminho do bem, teremos o mérito da vitória alcançada; se decidirmos pelo mal, ficaremos com a responsabilidade e o ônus dos nossos erros.

Mas é assim que evoluímos e treinamos a nossa vontade. Sem isso não seríamos humanos, seríamos máquinas.

O livre arbítrio é uma faculdade indispensável ao ser humano e, por mais imperfeito que seja, ele tem a consciência do ato que pratica – se é bom ou se é mau.

A alegação de ignorância não atenua determinados erros cometidos em função do livre arbítrio, pois todo Espírito traz a Lei de Deus escrita na consciência.

Tanto é fato que, diante de certos impasses, sentimo-nos incomodados e a consciência – uma espécie de censor natural – nos alerta quando pretendemos ferir o Código Divino, abusando do nosso livre arbítrio.

Através do uso da inteligência e com um pouco de boa vontade conseguimos distinguir o bem e o mal.

No que diz respeito a outrem, basta aplicar o preceito evangélico que recomenda examinar o que gostaríamos que nos fizessem ou deixassem de fazer.

Quanto ao procedimento pessoal, embora seja mais difícil, as lições diárias convidando à sobriedade, a fim de não ultrapassarmos os limites das necessidades naturais, aí estão ao alcance de todos.

É verdade que existem pessoas que se encontram em meio onde o crime e o vício são constantes tentações, mas é preciso lembrar que quanto maior a dificuldade a vencer, maior o mérito.

Com perseverança e vontade firme, pensando com critério justo, deixamos de fazer o mal e passamos a praticar o bem. Temos para isso o livre arbítrio, nossa liberdade de escolha.

Somos nós os autores do nosso próprio destino. Afirmou Jesus: “A cada um segundo as suas obras.”

O Amor

Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem, que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser seu presente mais doce.

Desejo ao seu coração o querer que ele quer. Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade.

Que você esteja atento para o sopro da sua vontade real, e jamais desista dos seus passos em direção à verdade.

Desejo que a sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador. Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar.

Aquelas que sempre são substituídas. Aquelas que não se arrojam por ter os pesos de conceitos por demais antigos.

Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for. Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.

Desejo então que sua flor seja inteira, e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul. Que a sua sabedoria esteja despertada aguardando com tranquilidade o desabrochar da sua flor.

Em paz, em cadência ritmada, com o aprendizado que vem chegando. Em mais suaves permissões a você. Em muito mais reconhecimento da sua coragem.

Desejo à você um sol diferente.

Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para a sua sede.

Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior: o AMOR.

O amor na sua expressão mais simples. Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras.

Arriscar é Viver

Soren Kiekegaard

Rir é arriscar-se a parecer louco.

Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.

Estender a mão para o outro é arriscar-se a se envolver.

Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor seu eu verdadeiro.

Amar é arriscar-se a não ser amado.

Expor suas idéias e sonhos ao público é arriscar-se a perder.

Viver é arriscar-se a morrer…

Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.

Tentar é arriscar-se a falhar.

Mas…

é preciso correr riscos.

Porque o maior azar da vida é não arriscar nada…

Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.

Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.

Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver…

Acorrentadas às suas atitudes, são escravas;

Abrem mão de sua liberdade.

Só a pessoa que se arrisca é livre…

“Arriscar-se é perder o pé por algum tempo. Não se arriscar é perder a vida…”

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