Teus poemas, não os dates nunca… Um poema Não pertence ao Tempo… Em seu país estranho, Se existe hora, é sempre a hora estrema Quando o anjo Azrael nos estende ao sedento Lábio o cálice inextinguível… Um poema é de sempre, Poeta: O que tu fazes hoje é o mesmo poema Que fizeste em menino, É o mesmo que, Depois que tu te fores, Alguém lerá baixinho e comovidamente, A vivê-lo de novo… A esse alguém, Que talvez ainda nem tenha nascido, Dedica, pois, os teus poemas. Não os dates, porém: As almas não entendem disso…
Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva sues sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.
Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.
Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.
Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.
Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.
Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.
Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.
Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade.
Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.
A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.
Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida… já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.
Impossível ganhar sem saber perder. Impossível andar sem saber cair. Impossível acertar sem saber errar. Impossível viver sem saber reviver.
A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.
E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota…
Mario Benedetti (Paso de los Toros, 14 de setembro de 1920 — Montevidéu, 17 de maio de 2009) foi um poeta, escritor e ensaísta uruguaio. Integrante da Geração de 45, a qual pertencem também Idea Vilariño e Juan Carlos Onetti, entre outros. Considerado um dos principais autores uruguaios, ele iniciou a carreira literária em 1949 e ficou famoso em 1956, ao publicar “Poemas de Oficina”, uma de suas obras mais conhecidas. Benedetti escreveu mais de 80 livros de poesia, romances, contos e ensaios, assim como roteiros para cinema. (Fonte: Wikipedia).
Há muitos anos, Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação. Um dia, o executivo principal decidiu que ele e todo grupo gerencial – um total de 12 pessoas -deveriam participar de um curso de sobrevivência, que tinha a forma de uma longa corrida de obstáculos.
A prova era cruzar um rio violento e impetuoso.
Para a surpresa de todos pela primeira vez o grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em três grupos menores de quatro pessoas para a superação daquele obstáculo.
Os grupos eram: A, B e C.
O grupo A recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.
O grupo B recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante.
Já o grupo C não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram solicitados a usarem os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta próxima.
Não foi dada nenhuma instrução a mais. Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas.
Tom teve a “sorte” de estar no grupo A, que não levou mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada. Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os grupos em sua luta desesperada.
O Grupo B, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio. Havia muito tempo que Tom e seu grupo não riam tanto como no momento em que a tora e dos dois tambores viraram com os gerentes financeiro, de computação, de produção e de pessoal.
E o melhor estava por vir.
Nem mesmo o rugido das águas do rio era suficiente para sufocar o riso dos oito homens quando o grupo C tentou lutar contra as águas espumantes. Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo rapidamente com a correnteza. O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos. Somente reunindo todas as forças que lhes restavam foi que o último membro do grupo C, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
Quando o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou:
— Então como vocês se saíram?
O grupo A respondeu em coro:
— Nós vencemos! Nós vencemos!
O líder do curso respondeu:
— Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro horas.
Nenhum deles pensou em ajuda mútua, nem sonhou em dividir os recursos (tambores, toras, corda e remos) para atingirem uma meta comum. Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar os esforços e ajudar os outros. Foi uma lição para todos no grupo gerencial. Todos caíram direto na armadilha. Mas naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho em equipe e de lealdade em relação aos outros.
Moral da história
Se parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais os problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de cada um.
Mas, infelizmente, nos enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa.
Ledo engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!
Estamos todos no mesmo barco!
Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar!
É difícil, sem dúvida! Mas é possível e extremamente gratificante.
A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.
Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros.
Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene.
Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene).
Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
Quem já esteve em Versalies admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão).
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos “maio” como o “mês das noivas” e a explicação da origem do buquê de noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente.
O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês “don’t throw the baby out with the bath water”, ou seja, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.
Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais – cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão “está chovendo canivete” tem o seu equivalente em inglês em “it’s raining cats and dogs” (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho).
Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.
Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria “saved by the bell”, ou “salvo pelo gongo”, expressão usada por nós até os dias de hoje.
Uma mulher que trabalhava numa seguradora havia muitos anos, caiu em desespero. Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.
Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou :
— Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado na seguradora?
— Cíntia, respondeu ela, sem entender.
— Cíntia do quê?
— Eu não sei.
— Sabe onde ela mora?
— Não.
— O que o marido dela faz?
— Também não sei.
O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre mulher.
— Posso ajudá-la, mas você tem que prometer que fará o que eu lhe pedir.
— Farei qualquer coisa, afirmou ela.
— Em primeiro lugar faça amizade com Cíntia. Convide-a para jantar em sua casa. Descubra o que ela está almejando na vida, e faça alguma coisa para ajudá-la.
— Em segundo lugar, faça amizade com seu jornaleiro e a família dele, e veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
— Em terceiro, faça amizade com o zelador de seu prédio e descubra qual é o sonho da vida dele.
— Em três meses, volte para me ver.
Ela não voltou, mas escreveu uma carta sem sinal de melancolia ou tristeza. Era só alegria!
Havia ajudado Cíntia a passar no vestibular.
Ajudou a cuidar de uma filha doente do jornaleiro.
Ensinou o zelador a ler e escrever.
“Nunca imaginei que pudesse sentir alegria desta maneira!”, escreveu ela.
“Os que vivem apenas só para si nunca encontrarão a paz e a alegria”, pois somos chamados por Deus para sermos benção na vida dos outros.
Costuma-se dizer que ninguém pode escolher a família em que nasce. Mas é possível selecionar os amigos, que são como a extensão da vida. Aamizade, um dos sentimentos mais nobres que existem, nasce de forma espontânea, pura e vai se desenvolvendo até chegar à maturidade. Caracteriza-se por uma afinidade muito grande com alguém, baseada no amor, no carinho, na ternura, no respeito, na compreensão, na troca e na ajuda. É um sentimento muito sincero, que não depende da idade, de dinheiro e de posição social.
O amigo é um dom precioso. A própria Bíblia diz que “quem encontrou um amigo encontrou um tesouro”. A amizade é um sentimento limpo, verdadeiro e profundo. Instiga a pessoa ao apoio e ao incentivo, quando as coisas estão bem. E à correção, com muito jeito e carinho, quando estão erradas. Amigo é aquele que está sempre presente, que adivinha o pensamento do outro, sem melindrá-lo; que é sincero e faz da amizade um ponto positivo na vida.
No relacionamento diário, entra-se em contato com muitas pessoas. Mas o amigo torna-se alguém diferente, especial e único. E visto com outros olhos – uma pessoa por quem a gente torce, vibra e sofre. Está presente nosbons e nos maus momentos; é amado e tratado com muita sinceridade. Além da afinidade, a amizade sólida baseia-se no convívio, na compreensão e na manifestação desses sentimentos profundos.. Por essa razão, é um processo. Não nasce pronta. A relação deve ser construída e trabalhada dia a dia, por ambas as partes, porque exige reciprocidade. E como cultivar uma planta que, se não for regada com freqüência, morre.
A amizade, quando não cultivada, desfalece, esfria e acaba.
Quem gosta de outra pessoa não deve ter orgulho. Quando se é amigo, relevam-se os defeitos e até o gênio difícil e a impaciência do outro.A compreensão é uma característica da amizade. Os sentimentos são livres e descontraídos, expressos sem cobranças. Numa grande amizade, as pessoas são fiéis. Ao amigo se fazem confidências, que, às vezes,não foram feitas a ninguém. Há uma entrega do que se é, pois nãohá traição nem mesquinharias. O amigo sempre está pronto para tudoe se pode contar com ele em qualquer momento ou situação de vida.
Mais que um irmão, o amigo é a oportunidade que Deus dá a cada um para encontrar sua metade. Com ele, a pessoa pode se revelar verdadeiramente: dizer não, sem medo de ferir; sim, sem medo de bajular; e as verdades, sem medo de ofender. Isso porque se acredita na amizade, por ela ser isenta de paixão. Num relacionamento assim, não existe inveja, orgulho, rancor ou grandes mágoas. A verdadeira amizade é eterna, como o amor.
Com o amigo, inexiste a censura e o medo de ser por ele conhecido a fundo. Nesse relacionamento, tudo vem à tona: as fraquezas, os limites, os defeitos, mas também as grandezas de alma e os aspectos positivos. Tudo é aceito, partilhado e vivenciado para o crescimento de ambos.
A amizade é uma ligação espiritual, que deixa a impressão de que sempre se conheceu o amigo. Isso ocorre porque ele preenche a outra metade dapessoa. Da mesma forma que se encontra o amor, encontra-se também o amigo. Trata-se de uma preferência de identificação, de carinho, de ternura e de vontades.
Atualmente, existem poucas pessoas que têm amigos e se fazem amigas. Há, também, as que vivem no seu próprio mundo, em que ninguém entra. Outras, por timidez, insegurança ou desconfiança, temem se arriscar, privando-se de uma das melhores coisas que Deus criou. Aqueles que são profundamente infelizes com certeza não conseguiram experimentar a alegria de uma verdadeira amizade. Não se abriram para o outro e morrerão sufocadospelo seu egoísmo.
A infelicidade existente no mundo resulta da incapacidade de as pessoas criarem vínculos de amizade e confiarem nas outras. Elas pensam só em si mesmas, revelando um egoísmo exacerbado. Não se dão ao trabalho de tentar construir uma amizade. Não se arriscam. Preferem ficar sozinhas. Háuma carência de sentimentos positivos relacionados às outras pessoas. Por que é tão difícil alguém encontrar o lado positivo do outro?
Quando os homens descobrirem o valor da amizade, a vida se tornará melhor, porque vale a pena sentir a felicidade de contar incondicionalmente com alguém.
Cuide das palavras que você profere, porque: Uma palavra impensada pode provocar a discórdia. Uma palavra cruel pode destruir uma vida. Uma palavra amarga pode provocar ódio. Uma palavra brusca pode romper um relacionamento. Uma palavra agradável pode suavizar o caminho. Uma palavra a tempo pode poupar um esforço. Uma palavra alegre pode iluminar o dia. Uma palavra com amor e carinho pode mudar uma atitude… Com uma palavra podemos perder Ou ganhar um amigo!
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras; Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações; Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos; Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter; Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
— Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
— Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
O porco disse:
— Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo, que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca.
A vaca lhe disse:
— O que, Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre. Para amenizar a sua febre, nada melhor que uma canja de galinha. Então, o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Então, para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Então, o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: quando existir uma ratoeira, todos corremos risco.
“O problema de um é problema de todos, quando convivemos em equipe.”
Um palestrante entrou num auditório para proferir uma palestra e, com surpresa, deu com o auditório vazio. Só havia um homem sentado na primeira fila. Desconcertado, o palestrante perguntou ao homem se devia ou não dar a palestra só para ele. O homem respondeu:
— Sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e encontrasse apenas uma galinha para alimentar, eu alimentaria essa única galinha.
O palestrante entendeu a mensagem e deu a palestra inteira, conforme havia preparado. Quando terminou, perguntou ao homem:
— Então, gostou da palestra?
O homem respondeu:
— Como eu lhe disse, sou um homem simples, não entendo dessas coisas. Mas se eu entrasse num galinheiro e só tivesse uma única galinha, eu não daria o saco de milho inteiro para ela.
Comentário
Uma das tarefas mais importantes na nossa vida profissional é saber mudar os planos, quando a situação muda. O cliente sempre quer trabalhar com empresas que têm estratégia. Todos têm um plano, mas nem todos sabem o que fazer quando ele não dá certo.