Tudo chega a tempo àqueles que sabem viver

Viver significa engrenar no ritmo do amor que pulsa em teu ser, deixando-te levar pelas águas mansas que tudo banha com tua compreensão, fidelidade e quietude.

O teu dia de hoje muito lhe trouxe. Talvez hoje, talvez amanhã, perceberás quanto aprendeste com ele.

A cada dia aprendes algo que contigo fica, consciente ou não, a iluminar teus passos rumo à tua verdade, à tua evolução espiritual. Dá oportunidade para que este dia lhe traga o que precisas aprender, o que precisas provar e sentir. Dá oportunidade para que tu estejas no lugar certo e na hora exata quando a ti chegar a brisa que te revelará frente a ti mesmo.

Viver significa viver! Cada passo, cada palavra, cada ato produz um efeito. Aprende a dar amor, a dar alegria,a dar compreensão e teus dias espelharão a tua fronte doce e risonha, trazendo-te o que necessitas para estar tranqüilo e fluindo no mais profundo amor.

Cuide de Suas Responsabilidades

Um grande sábio possuía três filhos jovens, inteligentes e consagrados à sabedoria.

Em certa manhã, eles altercavam a propósito do obstáculo mais difícil no grande caminho da vida.

No auge da discussão, prevendo talvez conseqüências desagradáveis, o genitor benevolente chamou-os a si e confiou-lhes curiosa tarefa.

Iriam os três ao palácio do príncipe governante, conduzindo algumas dádivas que muito lhes honraria o espírito de cordialidade e gentileza.

O primeiro seria o portador de rico vaso de argila preciosa.

O segundo levaria uma corça rara.

O terceiro transportaria um bolo primoroso da família.

O trio recebeu a missão com entusiástica promessa de serviço para a pequena viagem de três milhas; no entanto, no meio do caminho, começaram a discutir.

O depositário do vaso não concordou com a maneira pela qual o irmão puxava a corça delicada, e o responsável pelo animal dava instruções ao carregador do bolo, a fim de que não tropeçasse, perdendo o manjar; este último aconselhava o portador do vaso valioso, para que não caísse.

O pequeno séqüito seguia, estrada afora, dificilmente, porquanto cada viajante permanecia atento as obrigações que diziam respeito aos outros,através de observações acaloradas e incessantes.

Em dado momento, o irmão que conduzia o animalzinho olvida a própria tarefa, a fim de consertar a posição da peça de argila nos braços do companheiro, e o vaso, premido pelas inquietações de ambos, escorrega, de súbito, para espatifar-se no cascalho.

Com o choque, o distraído orientador da corça perde o governo do animal, que foge espantado.

O carregador do bolo avança para sustar-lhe a fuga, e o bolo se perde totalmente no chão.

Desapontados e irritadiços, os três rapazes voltam a presença do pai, apresentando cada qual a sua queixa de derrota.

O sábio, porém, sorriu e explicou-lhes:

“Aproveitem o ensinamento da estrada. Se cada um de vocês estivesse vigilante na própria tarefa, não colheriam as sombras do fracasso. O mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias. Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as nossas viverão esquecidas.”

Conselhos

Mahatma Gandhi

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora…

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse, o respeito a àquilo que é indispensável: Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação.

E, quando tudo mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e força para encontrar a saída.

A parábola da rosa

Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou.

Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.

Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas.

Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.

Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre.

Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.

Esta é a característica do amor – olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.

Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos.

Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Desafios de nossas vidas

OSHO

A vida é possível apenas quando você tem ambos, bom tempo e mau tempo. Quando você tem ambos, prazer e dor. Quando você tem ambos, inverno e verão, dia e noite. Quando você tem ambos, tristeza e alegria, desconforto e conforto.

A vida se move entre essas duas polaridades. Movendo-se entre essas duas polaridades, você aprende como ter equilíbrio. Entre essas duas coisas, você pode aprender como voar até a estrela mais distante.

As dificuldades sempre existem, são parte da vida. E é bom que existam, ou não haveria crescimento. Dificuldades são desafios. Elas o incitam a trabalhar, a pensar, a descobrir meios de sobrepujá-las. O próprio esforço é essencial. Assim, sempre tome as dificuldades como bênçãos.

Sem dificuldades, estaríamos perdidos. Dificuldades maiores virão, e isso significa que a existência está cuidando de você, está lhe dando mais desafios. E, quanto mais você os soluciona, maiores desafios estarão esperando por você. As dificuldades desaparecem somente no último momento, mas esse último momento chega somente devido às dificuldades. Assim, nunca tome negativamente qualquer problema. Descubra o algo positivo nele para o seu aprendizado.

A mesma rocha que bloqueia o caminho poderá funcionar como um degrau. E se não houvesse essa rocha no caminho, como você se elevaria? E o próprio processo de ir acima dela, tornando-a um degrau, dá-lhe uma nova atitude de ser.

Quando você pensa criativamente sobre a vida, tudo é útil e tudo tem algo a lhe dar. Nada é sem sentido.

A Ilha dos Sentimentos

L. Barbosa

Conta a história que existia uma ilha onde viviam os principais sentimentos do homem: Alegria, Tristeza, Vaidade, Sabedoria, e Amor.

Um dia, a ilha começou a afundar no oceano; todos conseguiram alcançar seus barcos, menos o Amor.

Quando foi pedir à Riqueza que o salvasse, esta disse: “Não posso, estou carregada de jóias e ouro.”

Dirigiu-se ao barco da Vaidade, que respondeu: “Sinto muito, mas não quero sujar meu barco.”

O Amor correu para a Sabedoria, mas ela também recusou, dizendo: “Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia, e mais tarde vou escrever um livro sobre isto.”

O Amor começou a se afogar.

Quando estava quase morrendo, apareceu um barco conduzido por um velho, que o terminou salvando.

“Obrigado”, disse, assim que se refez do susto, “Mas quem é você?”

“Sou o Tempo”, respondeu o velho. “Só o Tempo é capaz de salvar o Amor.”

Como se faz um Inferno

Joaquim Saturnino da Silva

Sim, o inferno existe. Ele é individual, pessoal e intransferível. Cada pessoa carrega o seu onde quer que vá, feito por ela própria, da mesma forma que carrega o paraíso quando escolheu a opção oposta.

A receita para fazer um inferno é simples. As pessoas nascem sabendo como se faz isso e o fazem sem perceber que sabem como fazê-lo.

Em todo caso, para aqueles que ainda não possuem seu inferno, aqui vai a receita de como montá-lo de forma eficiente e eficaz:

Comece por aceitar todas as idéias prontas que surgem. Acredite que tudo que vem da televisão é verdadeiro. Minta, minta bastante. Nunca, em hipótese alguma, pare para questionar alguma coisa. Pensar com critérios sérios, escolhendo com bom senso, agindo sinceramente consigo mesmo, são espécies de “contra receita” para fazer um inferno. Ou seja, haverá fracasso na sua criação.

Atenção! Isto é importante: jamais seja sincero.

Falar demais e pensar de menos é um aditivo importante no processo. Os desentendimentos que isso causa, pode acelerar a construção do inferno, sensivelmente.

Endividar-se além das possibilidades do ganho, é outro comportamento importante, para obter êxito no pleito. Portanto, poupança nem pensar.

Ao invés de dedicar-se na tarefa de descobrir as capacidades inatas em si mesmo, passando apenas a sentir inveja daqueles que o fazem, é algo que colabora demais na construção infernal.

Acreditar naquelas pregações baratas cujo único objetivo é o saldo de uma conta bancária, ajuda demais. O processo é mais rápido, para aquelas pessoas que emprestam sua fé para os outros, por preguiça de procurar ela mesma a verdade.

Outro componente infalível na receita, é sempre procurar trabalhar no que não gosta, ou não tentar – ao menos – descobrir algo para gostar no trabalho que faz.

Acreditar no que dizem os políticos, sem pesquisar se há alguma verdade ali e depois vote naquele que achar mais simpático, carismático, eloqüente e, como diria o sábio povo da roça, “escorregadio”. Interessante neste caso é que não haverá colaboração apenas para a construção do inferno da própria pessoa que o deseja, mas também, para a coletividade no entorno.

Sim, existem pessoas que laboram pela construção de um inferno coletivo. Mas isso, na verdade, é apenas uma “aglomeração” de infernos próximos. As guerras acontecem dessa forma. Seus arquitetos são exímios construtores de inferno.

Outra parte importante da receita: ignore os conselhos paternos.

Agora existem ingredientes sutis na receita. Fazem parte da categoria dos sentimentos.

Cultivar a indiferença, dizendo que nada tem a ver com o problema que afeta as outras pessoas. Aceitar o ciúme como algo normal, extrapolando na ilusão da propriedade sobre o outro, arrasando relacionamentos, é certeza da construção de um inferno bastante sólido, cuja reversão custará um oceano de lágrimas.

Ampliar o repertório de desculpas. Afinal, aquele que passa fome faz isso por conta própria. Isso é algo assim como o rabo do elefante afirmando que não pertence ao elefante, simplesmente por que não o pode ver por inteiro.

Esta parte da receita, sozinha, é capaz de montar um inferno amplo, pois os preteridos da vida, sempre acabam por se voltar contra tudo e todos, indiscriminadamente. Esse é o famoso “inferno que vem a cavalo”.

Deixar as crianças por si mesmas entregues a toda sorte de vicissitudes é algo que, não apenas ajuda a criar um inferno, mas faz com que ele se amplie geometricamente, como se tivesse vida própria.

Não fazer agora o que deve ser feito agora, perdendo-se o momento adequado, é algo que auxilia demais. Mesmo porque, depois, a inutilidade do arrependimento é um fardo do qual será impossível se livrar, aliás, esse é o inferno agregado.

Porém, se o objetivo é criar o paraíso, apenas inverta a receita.

Torradas queimadas

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte do meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse: “Baby, eu adoro torrada queimada…”

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.. Ele me envolveu em seus braços e me disse: “Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada… Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!”

E então aprendi que aceitar as imperfeições nos permite ser felizes.

A escolha

Certa mãe, carregando nos braços um bebê, entrou num consultório médico e, diante do doutor, começou a lamuriar-se: Doutor, o senhor precisa me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida de novo! Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço grande entre um e outro.

Indaga o médico: Muito bem… e o que a senhora quer que eu faça?

A mulher, já esperançosa, respondeu: Desejo interromper esta gravidez e quero contar com sua ajuda.

O médico pensou alguns minutos e disse para a mulher: Acho que tenho uma melhor opção para solucionar o problema e é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorria, certa que o médico aceitara o seu pedido, quando o ouviu dizer: Veja bem, minha senhora… para não ficar com dois bebês em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer…Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar o que a senhora tem nos braços é mais fácil e a senhora não corre nenhum risco.

A mulher apavorou-se: Não, doutor!!! Que hor­ror!!! Matar uma criança é crime!!! Infanticídio!!!

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, convenceu a mãe de que não existe a menor diferença entre matar uma criança ainda por nascer (mas que já vive no seio materno) e uma já crescida.

O crime e o pecado são exatamente os mesmos!!!!

Não existe justificativa nenhuma para o aborto.

Ressentimento

Sim, você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquele namorado, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos, dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos amigos, críticos, do cachorro…

Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento quando isso aconteceu.

Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento. Nunca mais. Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com outra pessoa, então você está ressentido, com ela. Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: RE-SENTI-MENTO. Sentir novamente com a mente; sentir infinitamente, para alguns.

Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades e decepções?

Sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais.

Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso.

Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória.

A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento. Mas você será.

Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia, com seu re-sentimento.

Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade. Não caia na armadilha do ressentimento. Viva o momento que estiver vivendo. Esqueça as coisas ruins do passado. Ele não existe mais.

E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver “sentindo re-sentimento” e mágoa de alguém, lembre-se das palavras de William Shakespeare: Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.

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