Autor: Rubens (Page 13 of 104)

Tamanho do Mundo e do tempo

Um homem bom, vendo os problemas que afligiam pessoas do mundo inteiro, viu-se a pensar como poderia ajudar as pessoas do mundo inteiro a serem melhores e mais felizes.

Depois de muitos anos conseguiu doze segundos de audiência mundial em rede internacional de televisão, porém ele entendeu que era muito difícil alcançar seus objetivos e viu que não conseguiria antes de morrer.

Ele então resolveu diminuir o tamanho do mundo para o tamanho do seu país, com isso ele diminuiria o número de problemas a resolver.

Depois de muitos anos ele conseguiu um abaixo assinado gigante, para o Congresso Nacional votar a inclusão de uma linha num projeto de lei, porém mais uma vez, ele entendeu, que era muito difícil alcançar o seu objetivo e verificou que em vida jamais conseguiria.

Ele então decidiu diminuir o tamanho do mundo para o tamanho do seu bairro. Depois de muitos anos, ele conseguiu mesas e cadeiras novas para as escolas, porém constatou, que seria muito difícil resolver todos os problemas antes de findar sua vida.

Ele então, decidiu diminuir o tamanho do mundo para o tamanho da sua família, porém ele verificou que não constituira família, não casara e não tinha filhos.

Percebendo que o primeiro problema estava num mundo do tamanho dele, ele começou a conseguir resolver todos os problemas do mundo: Casou, teve cinco filhos, entre eles dois adotados, e contou-lhes sua missão, com a certeza de que seus filhos se multiplicariam e passariam adiante, que a missão de resolver os problemas do mundo, depende de resolver primeiro seus próprios problemas.

Odylanor Havlis, do livro “O Eremita Urbano”

Tales e as nove Perguntas

Tales de Mileto, filósofo grego, o mais antigo dos Sete Sábios da Grécia (624 a 546 A.C.), durante parte de sua vida foi um bom comerciante. Após enriquecer, retirou-se dos negócios e pôde dedicar-se aos estudos, adquirindo muitos conhecimentos através de viagens.

Aprende Geometria com sacerdotes egípcios, previu o primeiro eclipse solar no ano de 500 a. C. E determinou a duração do ano. Ainda em vida, foi considerado o pai da Astronomia, da Geometria e da Aritmética.

Em certa ocasião, foi inquirido sobre 9 questões. hei-las, seguidas da resposta de Tales:

  1. Qual a coisa mais velha de todas as coisas?
    Deus, porque ele sempre existiu.
  2. Qual a mais bela de todas as coisas?
    O universo, porque é trabalho de Deus.
  3. Qual a maior de todas coisas?
    O espaço, porque ele contém o que foi criado.
  4. Qual a mais constante de todas as coisas?
    A esperança, porque ela permanece nos homens mesmo depois de Terem perdido tudo.
  5. Qual é a melhor de todas as coisas?
    A liberdade, porque sem ela não há nada de bom.
  6. Qual é a rápida de todas as coisas?
    O pensamento, porque em um segundo pode voar para o extremo do universo.
  7. Qual é a mais forte de todas as coisas?
    A necessidade, porque ela faz os homens enfrentarem os perigos da vida.
  8. Qual é a mais fácil de todas as coisas?
    Dar conselhos.
  9. Qual a mais difícil de todas as coisas?
    Conhecer a si mesmo

TAJ MAHAL – Maior Prova de Amor da História

Talvez a melhor de todas as histórias de amor da História. Sem dúvida representa o maior símbolo de devoção feito para uma paixão. Por volta da metade do século XVII, o imperador Shah Jahan perdeu a sua esposa favorita com uma morte prematura, após ela dar à luz ao 14° filho dele.

Ela era a inspiração de todos os seus atos. Para recuperar a motivação para governar, ele teve um ideia genial, lembrada até hoje, ou seja, construir um monumento em homenagem a sua amada.

A onipresente obra foi erguida com a ajuda de 20 mil homens contratados de diversas regiões distintas do Oriente. A construção sumptuosa de mármore branca foi erguida entre 1632 e 1653, representando a maior prova de amor do mundo.

Surpreenda-se

Por Paulo Roberto Gaefke

Descubra, em primeiro lugar, o que você tem de bom para oferecer ao mundo.

Sabe aquele seu sorriso que encanta a todos?

Ou aquele seu jeito de falar sempre educadamente, com carinho e atenção?

Quem sabe não seja a sua facilidade de cuidar dos doentes (do corpo e da alma)?

Pode ser, que todo mundo goste mesmo é da sua disposição e admirem ou até mesmo invejem a sua atitude sempre firme.

Hoje é dia de descobertas.

Coloque um desafio diferente para a sua vida.

Desafie-se!

Prove-se!

Não seja pessimista ou otimista demais, caia na real e use a sua força, a sua fé, a sua determinação para buscar, ainda hoje, uma saída, uma conquista, uma mudança, por menor que seja, na sua vida rotineira.

Aliás, esse é o maior desafio para muita gente: sair da rotina. A maioria sente-se incapaz de mudar o roteiro de sua vida, sair daquele velho trajeto que acostumou a fazer todos os dias.

Tem muita gente que é infeliz, porque aceitou e acostumou-se com a infelicidade.

Porque botou na cabeça que não merece ser feliz, que sua vida não tem solução.

E isso não é verdade porque tudo pode ser diferente.

Então aqui vai uma proposta. Um desafio: faça algo diferente na sua vida.

Pode ser na maneira de vestir-se. Pode ser na mudança do cheiro (perfume) de sempre.

Pode ser no jeito de falar. Pode ser no jeito de andar.

Pode ser no trajeto de casa para o trabalho ou vice-versa.

Que tal, só para variar, pegar um ônibus ou um trajeto errado?

Faça alguma coisa para sair da rotina:

Surpreenda a pessoa amada, mande flores, um cartão animado, uma mensagem fonada.

Surpreenda seus pais e pendure-se no pescoço deles enchendo-os de beijos.

Surpreenda um amigo e diga o quanto ele é importante na sua vida.

Surpreenda seu chefe e termine seu serviço com mais eficiência.

Surpreenda seus professores e tire nota máxima em todas ás provas.

Surpreenda a você mesmo, e perceba que você é feliz com o que já possui.

Reconheça que possui qualidades maravilhosas que andam escondidas por algum trauma sofrido.

Por fim, surpreenda Deus, mostrando que você não é apenas um ser pedinte, um mendigo da esmola divina, e agradeça pelo que tem.

Sucesso

Nizan Guanaes

Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, estou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns.

Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos.

Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.

Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a capela sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar.

E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:

— Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.

E ela responde:

— Eu também não, meu filho.

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho:

Pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homem. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu.

Meu terceiro conselho vem diretamente da bíblia:

“Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito” é exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia:

Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito:

É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio.

Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.

Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos,descobrir continentes e mundos, e, caminhar sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.

Não use “rider”, não dê férias a seus pés. Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse! Eu sabia!

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.

Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 as 8 e mais se for preciso.

Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.

O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta, enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.

Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam.

Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.

E isso se chama sucesso.

Sua vez, vovô …

Da Europa em guerra, conta-se que uma família foi forçada a sair de sua casa quando tropas inimigas invadiram a localidade onde viviam. Para fugir aos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade.

Se conseguissem êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo. A família compunha-se de umas dez pessoas, de diversas idades. Reuniram-se e planejaram os detalhes: a saída de casa, por onde tentariam a difícil travessia. O problema era o avô.

Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem. A viagem seria dura.

— “Deixem-me”, falou ele.- “Serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei.

Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu”.

Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse. Chegaram a afirmar que se ele não fosse, eles também ali permaneceriam.

Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu. A família partiu em direção à cadeia de montanhas. A caminhada era feita em silêncio.

Todo esforço desnecessário deveria ser poupado. Como entre eles havia uma menina de apenas um ano, combinaram que, a fim de que ninguém ficasse exausto, ela seria carregada por todos os componentes da família, em sistema de revezamento.

Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha. Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou: – “Deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos”.

— “De forma alguma o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir”, falou com entusiasmo o filho.

— “Não”, insistiu o avô, “deixem-me aqui”.

O filho não se deu por vencido. Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse: – “Vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê”.

O homem levantou o rosto. Viu as fisionomias cansadas de todos. Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos. O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo. O avô se levantou. – “Claro”, falou, “é a minha vez. Passem-me o bebê”.

Ajeitou a menina no colo. Olhou para o seu rostinho inocente e sentiu uma força renovada. Um enorme desejo de ver sua família a salvo, numa terra neutra, em que a guerra seria somente uma memória distante tomou conta dele. – “Vamos”, disse, com determinação.

— “Já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando”. O grupo prosseguiu, com o avô carregando a netinha. Naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo.

Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminá-lo. Inclusive o avô.

Se alguém a seu lado, está prestes a desistir das lutas que lhe compete, ofereça-lhe um incentivo. Recorde da importância que ele tem para a pequena ou grande comunidade em que se movimenta. Lembre-o que, no círculo familiar, na roda de amigos ou no trabalho voluntário, ele é alguém que faz a diferença.

Ninguém é substituível. Cada criatura é única e tem seu próprio valor. Uma tarefa pode ser desempenhada por qualquer pessoa, mas uma pessoa jamais substituirá a outra. Não permita que ninguém fique à margem do caminho somente porque não recebeu um inentivo , um estímulo, um motivo para prosseguir, até a vitória final.

Sou professor

John W. Schlatter

Sou professor.

Nasci no momento exato em que uma pergunta saltou da boca de uma criança.

Fui muitas pessoas em muitos lugares.

Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a descobrir novas idéias através de perguntas.

Sou Anne Sullivan, extraindo os segredos do universo da mão estendida de Helen Keller.

Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a verdade através de inúmeras histórias.

Sou Marva Collins, lutando pelo direito de toda a criança à Educação.

Sou Mary McCloud Bethune, construindo uma grande universidade para meu povo, utilizando caixotes de laranja como escrivaninhas.

Sou Bel Kauffman, lutando para colocar em prática o Up Down Staircase.

Os nomes daqueles que praticaram minha profissão soam como um corredor da fama para a humanidade…

Booker T. Washington, Buda, Confúcio, Ralph Waldo Emerson, Leo Buscaglia, Moisés e Jesus.

Sou também aqueles cujos nomes foram há muito esquecidos, mas cujas lições e o caráter serão sempre lembrados nas realizações de seus alunos.

Tenho chorado de alegria nos casamentos de ex-alunos, gargalhado de júbilo no nascimento de seus filhos e permanecido com a cabeça baixa de pesar e confusão ao lado de suas sepulturas cavadas cedo demais, para corpos jovens demais.

Ao longo de cada dia tenho sido solicitado como ator, amigo, enfermeiro e médico, treinador, descobridor de artigos perdidos, como o que empresta dinheiro, como motorista de táxi, psicólogo, pai substituto, vendedor, político e mantenedor da fé.

A despeito de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, não tenho tido, na verdade, nada o que ensinar, pois meus alunos têm apenas a si próprios para aprender, e eu sei que é preciso o mundo inteiro para dizer a alguém quem ele é.

Sou um paradoxo.

É quando falo alto que escuto mais.

Minhas maiores dádivas estão no que desejo receber agradecido de meus alunos.

Riqueza material não é um dos meus objetivos, mas sou um caçador de tesouros em tempo integral, em minha busca de novas oportunidades para que meus alunos usem seus talentos e em minha procura constante desses talentos que, às vezes, permanecem encobertos pela autoderrota.

Sou o mais afortunado entre todos os que labutam.

A um médico é permitido conduzir a vida num mágico momento.

A mim, é permitido ver que a vida renasce a cada dia com novas perguntas, idéias e amizades.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura poderá permanecer por séculos.

Um professor sabe que, se construir com amor e verdade, o que construir durará para sempre.

Sou um guerreiro, batalhando diariamente contra a pressão dos colegas, o negativismo, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia.

Mas tenho grandes aliados: Inteligência, Curiosidade, Apoio paterno, Individualidade, Criatividade, Fé, Amor e Riso, todos correm a tomar meu partido com apoio indômito.(…)

E assim, tenho um passado rico em memórias.

Tenho um presente de desafios, aventuras e divertimento, porque a mim é permitido passar meus dias com o futuro.

Sou professor… e agradeço a Deus por isso todos os dias.

Sossega, coração! Não desesperes!

Fernando Pessoa

Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperança a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!

Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.

Só se você permitir (Lenda Japonesa)

Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio.

Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulo, apareceu por ali.

Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.

Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas, fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se.

E os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

— Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente ?

— A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

— O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.

Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você.

As pessoas não podem lhe tirar a calma.

Só se você permitir…

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Sorriso

Vinicius Fortin

Caro distribuidor de sorrisos falsos, tenho um péssimo costume de escrever muito, mas desta vez eu quero ser o mais breve possível. Então, pare e pense: por que são necessários os tão usados sorrisos falsos? Por que mostrar às pessoas algo tão valioso quando não se é sincero?

Relacionamentos interpessoais são muito importantes na nossa vida. Família, amigos, colegas de trabalho, etc. São pessoas que compartilham da sua companhia no dia-a-dia, que contribuem para a sua formação e que são ajudadas pela sua presença. Mas para manter um bom relacionamento alguns agrados são necessários. E é aí que está o problema.

Todo mundo acha que o mais importante para um bom relacionamento é presente, agrado, companhia, etc. Agora me diz, quem gosta de estar ao lado de alguém mal humorado? Melhor, tente dar um presente para a sua namorada com a cara toda amassada de ressaca. Leve um chocolate para a sua mãe, jogue na mesa da sala enquanto ela assiste à novela e vá para o seu quarto.

Acreditando que vocês não tenham achado nenhuma destas situações muito agradáveis vou em frente e digo que estes itens podem ser importantes, mas não são os essenciais. Não são completamente eficazes em um relacionamento.

Agora, meu amigo, acorde de manhã, sorria e deseje a todos um ótimo dia. Chegue em casa, abrace sua mãe depois olhe nos olhos dela e, com um largo sorriso, diga que você a ama. Acorde sua namorada com um beijo suave e espere-a abrir os olhos com um belo sorriso.

O sorriso é algo tão especial que pode ser percebido há milhas de distância. Quer provar isso? Então experimente mandar um torpedo agora para qualquer um com a mensagem: .Vc é mto importante p/ mim. Obrigado por estar ao meu lado..

Ligue no celular da sua namorada às 3h da manhã e diga .Eu levantei para pegar uma bolacha na geladeira e resolvi ligar só para dizer que eu te amo..

Meus caros seres humanos, isso é relacionamento.

A gente gasta muito tempo preocupado com todos os nossos problemas e muitas vezes não percebemos o quanto nos faz falta exibir a nossa arcada dentária (mesmo que seja incompleta). E quase nunca percebemos o quanto isso faz falta para todas as pessoas que estão ao nosso lado.

Criem esse costume. Mostrem seus dentes e digam às pessoas o que sentem por elas. Não se apegue ao conceito de que estar junto, ou trazer um presente é o suficiente. Seja sincero consigo mesmo e da próxima vez que pensar que o seu sorriso é algo sem valor e que pode ser exibido para qualquer um, lembre-se de mim.

Lembre-se de que na vida bombons serão comidos, flores murcharão, roupas ficaram velhas, mas aquele dia que você acordou com aquela pessoa especial sentada na beira da cama esperando para te dar um beijo, meu amigo, esse dia você nunca mais esquecerá.

Seja feliz. Seja sincero. Ame. Mostre e SORRIA.

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