O amigo é uma bênção que nos cabe cultivar em clima de gratidão…
Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém.
A amizade verdadeira não é cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim.
Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar os entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade.
Em geral, pensamos que nossos amigos pensam como pensamos, no entanto, precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios.
A ventura real da amizade é o bem dos entes queridos.
Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceitá-los como são.
Toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos.
Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser inteligente em transformação incessante, e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas.
Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá.
Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração.
Conta uma popular lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis, junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
— Que tipo de pessoas vive neste lugar?
— Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem? – perguntou por sua vez o ancião.
— Oh! Um grupo de egoístas e malvados – replicou-lhe o rapaz – Estou satisfeito por ter saído de lá.
E o velho replicou: – a mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.
No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
— Que tipo de pessoas vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta:
— Que tipo de pessoas vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu:
— Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
— O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
— Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu:
— Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo. O futuro de cada um está escrito no seu próprio passado. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo. O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos e isso só depende de nós mesmos.
Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios.
Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua.
Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.
Começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, e por que não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo.
Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar uma palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada! Tudo era escuridão.
Zero de visibilidade.
Não havia Lua e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma “parede” a apenas 100 m. do topo ele escorregou e caiu …
Caia a uma velocidade vertiginosa.
Somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.
Ele continuava caindo … e nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida.
De repente ele sentiu um puxão forte, que quase o partiu pela metade.
Shack!…
Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.
Nesses momentos de silêncio suspendido pelos ares na completa escuridão, não havia nada a fazer a não ser gritar:
— Ó meu Deus me ajude!
De repente uma voz grave e profunda vinda dos céus respondeu:
— O que você quer de mim meu filho?
— Me salve meu Deus por favor?
— Você realmente acredita que eu possa te salvar?
— Eu tenho certeza meu Deus!
— Então, corte a corda que te mantém pendurado …
Houve um momento de silêncio e reflexão.
O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria…
Conta o pessoal de resgate que ao realizar as buscas encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com suas duas mãos a uma corda…a somente meio metro do chão …
Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cesta de costuras.
Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro:
— “Afinal, qual é mesmo a sua utilidade ?” disse o alfinete para a agulha. “E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça ?”
— “A sua crítica não tem a menor procedência” respondeu a agulha rispidamente. “Responda-me agora: de que te serve a cabeça se não tem olho ? Não é mais importante poder ver ?”
— “Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão ?” retrucou o alfinete.
— “Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você.”
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete.
Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde.
De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura.
Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha.
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu.
Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando.
Ambos estavam enganados: o alfinete e a agulha ! Nenhum dos dois era insubstituível.
Nenhum dos dois era perfeito.
Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro.
“Porque também o corpo não é um membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti.”
Conta-se que houve, outrora, na Babilônia – a famosa cidade dos Jardins Suspensos – um pobre e modesto Alfaiate, chamado Enedim. Homem inteligente e trabalhador, que, por suas boas qualidades e amor no coração, era muito querido no bairro em que morava. Enedim passava o dia inteiro, de manhã à noite, cortando, costurando e preparando as roupas de seus numerosos fregueses, e, embora, muito pobre, não perdia a esperança de vir a ser muito rico, senhor de muitos Palácios e grandes tesouros.
Como conquistar, porém, essa tão ambicionada riqueza? – pensava o mísero alfaiate, passando e repassando a agulha grossa de seu ofício – Como descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos na terra ou perdidos nas profundezas do mar? Ouvira contar, em palestra com estrangeiros vindos do Egito, da Síria e da Grécia, histórias prodigiosas de aventureiros que haviam topado com cavernas imensas, cheias de ouro… Grutas profundas crivadas de brilhantes… Caixas pesadíssimas a transbordar de pérolas. E não poderia ele, à semelhança desses aventureiros felizes, descobrir um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, de um momento para o outro, o homem mais rico daquelas terras? Ah! Se tal coisa acontecesse, ele seria, então, senhor de um imenso e magnífico palácio… Teria numerosos escravos e, todas as tardes, num grande carro de ouro, tirado por mansos leões, passearia, de seu vagar, sobre as muralhas da Babilônia, cortejando amistosamente os Príncipes ilustres da casa Real.
Assim meditava o bondoso Enedim, divagando por tão longínquas riquezas, quando lhe parou à porta da casa um velho mercador da Grécia, que vendia tapetes, imagens, pedras coloridas e uma infinidade de outros objetos extravagantes tão apreciados pelos Babilônios. Por mera curiosidade, começou Enedim a examinar as bugigangas que o vendedor lhe oferecia, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, passando as mãos ásperas pelas barbas que lhe caiam sobre o peito, e custava apenas três dinares. Três dinares. Era muito dinheiro para o pobre alfaiate. Para possuir um objeto tão curioso e raro, Enedim seria capaz de gastar até os dois últimos dinares que possuía.
— Está bem – concordou o mercador – fica-lhe o livro por dois dinares, mas esteja certo de que lhe foi de graça!
Afastou-se o vendedor e Enedim tratou, sem demora, de examinar cuidadosamente a preciosidade que havia adquirido. Qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda, escrita em complicados caracteres caldaicos: “O segredo do tesouro de Bresa”. Por Deus! Aquele livro maravilhoso, cheio de mistério, ensinava, com certeza, onde se encontrava algum tesouro fabuloso! O TESOURO DE BRESA! Mas, que tesouro seria esse? Enedim recordava-se vagamente, de já ter ouvido qualquer referência a ele. Mas quando? Onde? E com o coração a bater descompassadamente, decifrou ainda: “O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha a encontrá-lo”.
Harbatol? Que montanhas seriam essas que encerravam todo o ouro fabuloso de um gênio? E o esforçado alfaiate, dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, e ver se atinava, custasse o que custasse, com o segredo de Bresa, para apoderar-se do tesouro imenso que o capricho de seu possuidor fizera enterrar nalguma gruta perdida entre as montanhas. As primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos. Enedim foi obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas, o complicado idioma dos judeus.
Ao fim de três anos, deixava Enedim a antiga profissão de alfaiate, e passava a ser o intérprete do Rei, pois na cidade não havia quem soubesse tantos idiomas estrangeiros. O cargo de intérprete do Rei era bem rendoso. Ganhava Enedim, cem dinares por dia; ademais morava numa grande casa, tinha muitos criados e todos os nobres da corte o saudavam respeitosamente.
Não desistiu, porém, o esforçado Enedim, de descobrir o grande mistério de Bresa. Continuando a ler o livro encantado, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. E, a fim de ir compreendendo o que lia, foi obrigado a estudar Matemática com calculistas da cidade, tornando-se, ao cabo de pouco tempo, grande conhecedor das complicadas transformações aritméticas. Graças a esses novos conhecimentos adquiridos, pode Enedim calcular, desenhar e construir uma grande ponte sobre o Eufrates; esse trabalho agradou tanto ao Rei, que o monarca resolveu nomear Enedim para exercer o cargo de Prefeito. O amigo e humilde alfaiate passava, assim, a ser um dos homens mais notáveis da cidade. Ativo e sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, foi compelido a estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e os do povo caldeu; com o auxilio desses novos conhecimentos, conseguiu Enedim dirimir uma velha pendência entre os doutores.
— É um grande homem o Enedim! – declarou o Rei quando soube do fato – Vou nomeá-lo Primeiro Ministro. E assim fez. Foi o nosso esforçado herói, ocupar o elevado cargo de Primeiro Ministro.
Vivia, então, num suntuoso palácio, perto do jardim Real, tinha muitos criados e recebia visitas dos príncipes mais poderosos do mundo. Graças ao trabalho e ao grande saber de Enedim, o reino progrediu rapidamente e a cidade ficou repleta de estrangeiros; ergueram-se grandes palácios, várias estradas se construíram para ligar Babilônia às cidades vizinhas. Enedim era o homem mais notável do seu tempo. Ganhava diariamente mais de mil moedas de ouro, e tinha em seu palácio de mármore e pedrarias, caixas cheias de jóias riquíssimas, e de pérolas de valor incalculável. Mas – coisa interessante! – Enedim não conhecia ainda o segredo do livro de Bresa, embora lhe tivesse lido e relido todas as páginas! Como poderia penetrar naquele mistério?
E um dia, cavaqueando com um venerando sacerdote, teve a ocasião de referir-se à incógnita que o atormentava. Riu-se o bom religioso, ao ouvir a ingênua confissão do grande vizir, e, afeito a decifrar os maiores enigmas da vida, assim falou:
— “O tesouro de Bresa já está em vosso poder, meu senhor. Graças ao livro misterioso é que adquiristes um grande saber, e esse saber vos proporcionou os invejáveis bens que já possuis”. Bresa significa “saber”. Harbatol quer dizer “trabalho”. Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros maiores do que os que se ocultam no seio da terra ou sob os abismos do mar!
Tinha razão o esclarecido sacerdote. Bresa, o gênio, guarda realmente um tesouro valiosíssimo, que qualquer pessoa, esforçada e inteligente pode conseguir; essa riqueza prodigiosa não se acha, porém perdida no seio da terra nem nas profundezas dos mares; Encontra-la-eis, sim, nos bons livros, nos estudos, na dedicação ao trabalho, que proporcionando saber às pessoas, abrem, para aqueles que se dedicam, as portas maravilhosas de mil tesouros encantados!
João trabalhava em uma empresa há muitos anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo, já com seus 20 anos de casa.
Um belo dia, ele procura o dono da empresa para fazer uma reclamação:
— Patrão, tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado.
O Juca,que está conosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.
O patrão escutou atentamente e disse:
— João, foi muito bom você vir aqui.
Antes de tocarmos nesse assunto, tenho um problema para resolver e gostaria da sua ajuda.
Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço.
Aqui na esquina tem uma quitanda. Por favor, vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
João, meio sem jeito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
Em cinco minutos estava de volta.
— E aí, João?
— Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.
— E quanto custa?
— Isso eu não perguntei, não.
— Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários?
— Também não perguntei isso, não.
— Há alguma outra fruta que possa substituir o abacaxi?
— Não sei, não…
— Muito bem, João. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Deu a ele a mesma orientação que dera a João:
— Juca, estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço. Aqui na esquina tem uma quitanda.
Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi, por favor.
Em oito minutos o Juca voltou.
— E então? – indagou o patrão.
— Eles têm abacaxi, sim, e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal; e se o senhor preferir, tem também laranja, banana e mamão. O abacaxi é vendido a R$1,50 cada; a banana e o mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascado. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles darão um desconto de 15%. Aí aproveitei e já deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo – explicou Juca.
Agradecendo as informações,o patrão dispensou-o.
Voltou-se para o João, que permanecia sentado ao lado, e perguntou-lhe:
— João, o que foi mesmo que você estava me dizendo?
— Nada sério, não, patrão. Esqueça. Com licença.
E o João deixou a sala…
Tem muita gente assim. Acomodada, que não faz absolutamente nada além do que foi estritamente pedido ou solicitado. São pessoas que acham “que já fazem demais” e sentem-se os eternos injustiçados. Num mercado competitivo como o do mundo atual, quem for melhor, quem se esforçar mais, quem se interessar realmente pelo que faz, é óbvio, que vai galgar postos no ambiente de trabalho. Não se restrinja, não se limite, amplie seus horizontes. Só assim você vai se destacar e ter sucesso na sua vida profissional.
As crianças têm sonhos. E não há limites para os seus sonhos. Elas são princesas, super-heróis. Sonham salvar o Mundo de toda maldade. Acreditam-se com poderes infinitos.
Sonham em alcançar as nuvens, em fazer todo mundo feliz, em ter muito dinheiro para distribuir brinquedos para todas as crianças. Sonham e sonham.
Mas todas as crianças crescem e se tornam adultas. E, quase sempre, esquecem dos seus sonhos. Desencantam-se ao contato com a realidade. Ou talvez encontrem muitos adultos desencantados que as façam acreditar que não podem perseguir os seus sonhos.
A pequena Jean, na terceira série, era um exemplo típico. Filha de um piloto, sonhava voar. Um dia, em uma redação, ela colocou todo seu coração e revelou seus sonhos: ser piloto de avião, ver as nuvens, saltar de pára-quedas.
Era meado do século XX. A sua nota foi zero, porque, segundo sua professora, todas as profissões que ela listara não eram para mulheres. Jean foi massacrada, no decorrer dos anos seguintes, pela negatividade de muitos adultos. Garotas não podem ser pilotos de avião. Não são suficientemente inteligentes para isso. E ela desistiu.
No último ano do ensino médio, a professora de inglês pediu que os alunos escrevessem sobre o que estariam fazendo dentro de 10 anos. Jean descartou piloto, aeromoça, esposa. E escreveu: garçonete. Afinal, pensou, aquilo ela seria capaz de fazer. Duas semanas depois, a professora colocou a folha com a resposta de cada um dos alunos, virada para baixo, na frente de cada um deles. E agora pediu que escrevessem o que cada um deles faria se tivessem acesso às melhores escolas, a dinheiro ilimitado, a habilidades ilimitadas.
Quando terminaram, ela deu a grande lição: Tenho um segredo para todos vocês. Vocês têm acesso a boas escolas. Vocês podem conseguir muito dinheiro, se desejarem algo com muito vigor. Se não correrem para concretizar os seus sonhos, ninguém o fará por vocês. Vocês têm muita potencialidade. Não deixem de utilizá-la.
Jean ficou animada e ao mesmo tempo amedrontada. Depois da aula, foi falar com a professora e lhe segredou seu desejo de ser piloto.
Então, seja!Foi o que ouviu.
E Jean resolveu concretizar o seu sonho. Foram 10 anos de trabalho duro, encarando oposições, hostilidades, rejeição, humilhação. Tornou-se piloto particular. Conseguiu graduação para transportar carga e pilotar aviões de passageiros. Mas não recebia promoção porque era mulher. Não desistiu. Foi em frente. Fez tudo o que a professora da terceira série disse que era um conto de fadas.
Ela pulverizou plantações, pulou de pára-quedas centenas de vezes. Em 1978, Jean Harper foi uma das três primeiras mulheres a serem aceitas como piloto pela United Airlines. Por fim, tornou-se piloto de Boeing 737 na mesma empresa aérea. Tudo, graças ao poder de uma palavra positiva bem colocada.
Pense nisso!
Se você abandonou os seus sonhos, é tempo de retomá-los. Não diga que é tarde, que você está velho demais, que não consegue mais. Decida-se e parta para a luta! Estude, persevere, conquiste. Utilize a força de sua fé. Acredite e invista no seu potencial.
Lembre-se: você pode ser o que quiser, se desejar o bastante e não perder o foco do seu ideal. Seja a sua meta tocar as estrelas. Vá em frente!
No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
— Quantos rins nós temos?
— Quatro! Responde o aluno.
— Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que se comprazem de tripudiar sobre os erros dos alunos.
— Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala – ordena o professor para seu auxiliar.
— E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre. O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala.
O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o “Barão de Itararé”. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
— O senhor me perguntou quantos rins “nós temos”. “Nós ” temos quatro: dois meus e dois teus.
Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
“A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento”