Na esquina tenho um amigo, nesta grande cidade que não tem fim, os dias passam e as semanas correm, e antes mesmo que perceba, um ano passou. E eu nunca vejo meus velhos amigos, porque a vida é uma corrida rápida e terrível… ele sabe que gosto dele, como nos dias em que batia à sua porta.
E ele batia à minha porta, nós éramos mais jovens, e agora somos homens ocupados, cansados.
Cansados de jogar esse jogo idiota, cansados de tentar ter sucesso. “Amanhã” – digo – vou ligar ao Jim, só para lhe mostrar que penso nele. Mas amanhã vem e amanhã vai, e a distância entre nós cresce e cresce…
Na esquina! O mesmo que a milhas de distância…
“Aqui está o telegrama, senhor. Jim morreu hoje.”
É isso que recebemos e merecemos no fim de contas. Na esquina, um amigo desaparecido.
Um dia peguei um taxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
O motorista do taxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.
O motorista do taxi apenas sorriu e acenou para o cara.
E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.
Assim eu perguntei: ‘Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!’
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo ‘A Lei do Caminhão de Lixo.”
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam, por ai,carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento.
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.
Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.
O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia.
A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, assim… Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.
A vida é dez por cento, o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!” Tenha um ano abençoado, livre de lixo!
Conta uma lenda da região do Punjab, que um ladrão entrou numa Quinta e roubou duzentas cebolas. Antes de conseguir fugir, foi preso pelo dono do lugar, que o levou diante de um juiz. O magistrado pronunciou a sentença: pagar dez moedas de ouro. Mas o homem alegou que era uma multa muito alta, e o juiz, então, resolveu oferecer-lhe mais duas alternativas; receber vinte chibatadas, ou comer as duzentas cebolas. O ladrão resolveu comer as duzentas cebolas. Quando chegou à vigésima-quinta, os seus olhos estavam inchados de tanto chorar, e o estômago queimava como o fogo do inferno. Como ainda faltavam 175, e viu que não aguentava o castigo, pediu para receber as vinte chibatadas.
O juiz concordou. Quando o chicote bateu nas suas costas pela décima vez, ele implorou para que parassem de castiga-lo, porque não suportava a dor. O pedido foi aceite, mas o ladrão teve que pagar as dez moedas de ouro.
— Se tivesses aceitado a multa, terias evitado comer as cebolas, e não sofrias com o chicote – disse o juiz. – Mas preferiste o caminho mais difícil, sem entender que, quando se faz algo errado, é melhor pagar logo e esquecer o assunto.
Este é o começo de uma jornada que vai durar a vida inteira…
É assim a grande luta da vida, o combate que dura para sempre, seja contra o alcoolismo, contra o tabagismo, a obesidade, a anorexia, a bulimia, o gasto compulsivo, as más tendências, seja a de mentir, de adorar um fuxico, de contar vantagem, o orgulho, a vaidade excessiva, a inveja negativa, ou seja, todas as nossas inclinações para o vício demoram mais do que ao tempo que a maioria está disposta a gastar no combate.
Por isso muitos fracassam, o ex-fumante volta a fumar, o ex-alcoólatra escorrega no primeiro copo, o mentiroso conta uma mentirinha, o gastador não resiste a liquidação, o obeso ataca a geladeira depois de mais de 2 meses de dieta de esquimó, o bulímico volta a ter crises. O segredo está em não subestimar o inimigo, seja ele o menor dos vícios, para quem vive o problema é algo maior que a compreensão humana.
Se hoje é o dia que você decidiu exterminar o vício que te prende ao mesmo lugar de sempre, da bebida ao cigarro, da obesidade à anorexia, não importa, hoje você é o dono da sua vontade, é quem manda, mas tem que saber que começa uma longa jornada, que vai perdurar até o último suspiro da sua vida, por isso, não relaxe, não desdenhe o inimigo, esteja atento, incentive-se, descubra a sua capacidade de vencer, feche os ouvidos para os pessimistas que sempre vão duvidar de você. O mais importante é que você não duvide da sua capacidade.
Hoje, no inicio da sua luta, seja ela qual for, imagine-se subindo na bicicleta pela primeira vez sem rodinhas, seu pai lhe empurrou e você sentiu confiança, a primeira pedalada é tímida, medrosa, desequilibrada, mas depois, vem a segunda, a terceira, e você consegue equilibrar-se e descobre que o melhor da bicicleta é a sensação de poder que você começa a sentir e que nunca mais vai esquecer.
O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula.
Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa.
Algumas das bolsas ficaram muito pesadas.
A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas.
Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo.
O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.
Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a bronca e a negatividade.
Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.
Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo o dia. Estas são as coisas que aprendi lá:
Compartilhe tudo.
Jogue dentro das regras.
Não bata nos outros.
Coloque as coisas de volta onde pegou.
Arrume a sua bagunça.
Não pegue as coisas dos outros.
Peça desculpas quando machucar alguém.
Lave as mãos antes de comer.
Dê descarga após usar o vaso sanitário.
Biscoitos quentinhos e leite frio fazem bem para você.
Respeite o outro.
Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense, desenhe, pinte, cante, dance, brinque e trabalhe um pouco todos os dias.
Tire uma soneca às tardes.
Quando sair, cuidado com os carros; dê a mão e fique junto.
Repare nas maravilhas da vida.
Lembre-se da sementinha no copinho plástico: as raízes descem, a planta sobe e ninguém sabe realmente como ou porque, mas todos somos assim.
O peixinho dourado, o hamster, os camundongos brancos e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem. Nós também.
Tudo o que você precisa saber está lá, em algum lugar. A Regra de Ouro é o amor e a higiene básica. Ecologia, política, igualdade, respeito e vida sadia.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-o em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo e verá como ele é verdadeiro, claro e firme.
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos com leite todos os dias, por volta das três da tarde pudéssemos nos deitar, com um cobertorzinho, para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem, como regra básica, devolver todas as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair?
E é sempre verdade, não importando a idade: ao sair para o mundo, é sempre melhor dar as mãos e ficar junto.
Entro apressada e com muita fome na confeitaria. Escolho uma mesa bem afastada do movimento, pois quero aproveitar a folga para comer e passar um e-mail urgente para meu editor.
Peço uma porção de fritas, um sanduíche de rosbife e um suco de laranja.
Abro o laptop.
Levo um susto com aquela voz baixinha atrás de mim.
“Tia, dá um trocado?”
“Não tenho, menino.”
“Só uma moedinha para comprar um pão.”
“Está bem, compro um para você.”
Minha caixa de entrada está lotada de e-mails. Fico distraída vendo as poesias, as formatações lindas. Ah! Essa música me leva a Londres.
“Tia, pede para colocar margarina e queijo também.”
Percebo que o menino tinha ficado ali.
“Ok, vou pedir, mas depois me deixa trabalhar. Estou ocupadíssima.”
Chega minha refeição e junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do guri, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto .ir à luta.. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer sim. Digo que está tudo bem, que o deixe ficar e traga o pedido do menino.
“Tia, você tem internet?”
“Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.”
“O que é internet?”
“É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar. Tem de tudo no mundo virtual.”
“E o que é virtual?”
Resolvo dar uma explicação simplificada, na certeza de que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha deliciosa refeição, sem culpas.
“Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer, criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.”
“Legal isso. Adoro!”
“Menino, você entendeu o que é virtual?”
“Sim, também vivo neste mundo virtual.”
“Nossa! Você tem computador?”
“Não, mas meu mundo também é desse jeito…virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que chora de fome e eu dou água para ele imaginar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos, ceia de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isso é virtual, não é tia?”
Um amigo meu chamado Paul ganhou um automóvel de presente de seu irmão no Natal.
Na noite de Natal, quando Paul saiu de seu escritório, um menino de rua estava andando em volta do reluzente carro novo, admirando-o.
— Este carro é seu, senhor ? – ele perguntou.
Paul assentiu.
— Meu irmão me deu de Natal.
O garoto ficou boquiaberto.
— Quer dizer que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada?
— Rapaz, quem me dera… – hesitou ele. É claro que Paul sabia o que ele ia desejar.
Ele ia desejar ter um irmão como aquele.
Mas o que o garoto disse chocou Paul tão completamente que o desarmou.
— Quem me dera – continuou o garoto – ser um irmão como esse.
Paul olhou o garoto com espanto, e então, impulsivamente, acrescentou:
— Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?
— Oh, sim, eu adoraria.
Depois de uma voltinha, o garoto virou-se e, com os olhos incandescentes, disse:
— O senhor se importaria de passar em frente a minha casa ?
Paul deu um leve sorriso.
Pensou que soubesse o que o rapaz queria.
Ele queria mostrar para os vizinhos que podia chegar em casa num carrão.
Mas Paul estava novamente enganado.
— Pode parar em frente aqueles dois degraus ? perguntou o garoto.
Ele subiu correndo os degraus.
Então, passados alguns momentos, Paul ouviu-o retornar, mas ele não vinha depressa.
Carregava seu irmãozinho paralítico.
Sentou-o no degrau inferior e depois de fortemente abraça-lo apontou o carro:
— Ai está ele, amigão, exatamente como eu te contei lá em cima.
O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e não lhe custou nem um centavo.
E algum dia eu vou te dar um igualzinho… então você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines de Natal, todas as coisas bonitas sobre as quais eu venho tentando lhe contar.
Paul saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente.
O irmão mais velho, com os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma volta comemorativa.
Naquela noite, Paul aprendeu que a felicidade maior sentimos quando a proporcionamos a alguém.
Enquanto a figura de OSCAR SCHINDLER era aclamada por meio mundo, graças a Steven Spielberg que nele se inspirou para fazer o filme que conseguiu 7 Oscars em 1993, narrando a vida deste industrial que evitou a morte de 1.000 judeus nos campos de concentração, IRENA SENDLER era uma heroína desconhecida fora de Polônia e apenas reconhecida no seu país por alguns historiadores, já que os anos de obscurantismo comunista haviam apagado a sua façanha dos livros de historia oficiais. Ela nunca contou a ninguém nada da sua vida durante aqueles anos.
Em 1999 a sua história começou a ser conhecida graças a um grupo de alunos de um Instituto de Kansas e ao seu trabalho de final de curso sobre os heróis do Holocausto. Na investigação encontraram poucas referencias sobre Irena e só existia um dado surpreendente: tinha salvado a vida de 2.500 meninos.
Como e possível que só existisse esta informação sobre uma pessoa assim?
Mas a maior surpresa chegou quando após buscar o lugar da tumba de Irena, descobriram que a tumba não existia porque ela ainda vivia, e de fato ainda vive.
Hoje é uma anciã de 97 anos que reside num Asilo do centro de Varsóvia num quarto onde nunca faltam flores e cartões de agradecimento do mundo inteiro.
Quando a Alemanha invadiu o país em 1939, Irena era enfermeira no Departamento de Bem-estar Social de Varsóvia, no qual cuidava das salas de jantar comunitárias da cidade.
Em 1942 os nazistas criaram um “ghetto” em Varsóvia e Irena, horrorizada pelas condições de vida naquele lugar, uniu-se ao Conselho para Ajuda aos judeus.
Conseguiu identificações da oficina sanitária, sendo que uma das tarefas era a luta contra as doenças contagiosas. Como os alemães invasores tinham medo de que se desencadeasse uma epidemia de tifo, aceitavam que os poloneses controlassem o lugar.
Logo entrou em contato com famílias às quais oferecia para levar os filhos com ela para fora do Gueto.
Mas não podia dar garantias de sucesso. Era um momento horroroso, tinha de convencer os pais de que lhe entregassem seus filhos e eles perguntavam-lhe: “Pode prometer que meu filho vivera?…..”
O que poderia prometer quando nem podia saber se poderiam sair do Gueto?
E a única coisa certa era que os meninos morreriam se permanecessem ali.
As mães e as avós não queriam separar-se de filhos e netos. IRENA as entendia perfeitamente e naquele momento, ela era mãe. De todo o processo que ela levava a cabo com os meninos, o mais duro era o momento da separação.
Algumas vezes, quando Irena ou suas companheiras tornavam a visitar as famílias para tentar faze-las mudar de opinião, ficava sabendo que todos tinham sido levados ao trem que os conduziria aos campos de extermínio, de morte.
Cada vez que isso acontecia, ela lutava com mais força para salvar a meninada.
Começou a retirá-los em ambulâncias como vitimas de tifo, mas logo a seguir se valeu de tudo o que estivesse ao seu alcance para escondê-los e tirá-los dali: cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, ataúdes… Nas suas mãos, qualquer coisa se transformava numa via de escape.
Conseguiu recrutar ao menos uma pessoa de cada um dos dez centros do Departamento de Bem-estar Social.
Com a ajuda dessas pessoas elaborou centros de documentos falsos, com assinaturas falsificadas, dando identidade temporária aos meninos judeus.
Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos da paz. Por isso não se cansava em manter com vida esses meninos. Queria que um dia pudessem recuperar seus verdadeiros nomes, sua identidade, suas histórias pessoais, suas famílias. Foi quando inventou um arquivo que registrava os nomes dos meninos e as suas novas identidades.
Anotava os dados em pedaços pequenos de papel que enterrava, dentro de potes de conserva, debaixo de uma arvore de maças, no jardim do seu vizinho.
Guardou, sem que ninguém suspeitasse, o passado de 2.500 meninos… ate que os nazistas foram embora.
Um dia, os nazistas souberam das suas atividades.
Em 20 de Outubro de 1943, Irena foi detida pela Gestapo e levada a prisão de Pawiak onde foi brutalmente torturada.
Num colchão de palha da sua cela, encontrou uma estampa de Jesus Cristo. E ficou com ela como resultado de uma casualidade miraculosa naqueles duros momentos da sua vida, até o ano de 1979 em que se desfez dela dando-a de presente a João Paulo II.
Irena era a única que sabia os nomes e onde se encontravam as famílias que albergaram os meninos judeus; suportou a tortura e se recusou a trair seus colaboradores ou a qualquer dos meninos ocultos. Quebraram-lhe os pés e as pernas, além de sofrer inúmeras torturas. Mas ninguém conseguiu romper a sua vontade. Foi sentenciada a morte. Uma sentença que nunca chegou a se cumprir porque a caminho do lugar da execução, o soldado que a levava a deixou escapar. A resistência o tinha subornado porque não queriam que Irena morresse com o segredo da localização dos meninos.
Oficialmente ela constava nas listas dos executados. A partir de então, continuou trabalhando, mas com uma identidade falsa.
No final da guerra, ela mesmo desenterrou os vidros de conserva e fez uso das anotações para encontrar as 2.500 crianças que colocou com famílias adotivas.
Ajuntou-as aos seus parentes espalhados por toda Europa, mas a maioria tinha perdido as suas famílias nos campos de concentração nazistas.
Os meninos só a conheciam pelo apelido: JOLANTA.
Anos mais tarde, quando a sua historia saiu num jornal com fotos suas, da época, diversas pessoas começaram a chama-la para dizer:
Lembro de seu rosto… sou um daqueles meninos, lhe devo a minha vida, meu futuro, e gostaria de vê-la!
Irena tinha no seu quarto fotos com alguns daqueles meninos sobreviventes ou com filhos deles.
Seu pai, um medico que faleceu de tifo quando ela ainda era pequena, lhe fez memorizar o seguinte:
AJUDE SEMPRE A QUEM ESTIVER SE AFOGANDO, SEM LEVAR EM CONTA A SUA RELIGIÃO OU NACIONALIDADE. AJUDAR CADA DIA ALGUÉM TEM DE SER UMA NECESSIDADE QUE SAIA DO CORAÇÃO.
Irena vive anos numa cadeira de rodas, por causa das lesões causadas pelas torturas sofridas pela Gestapo.
Não se considera uma heroína.
Nunca reinvidicou credito algum pelas suas ações.
Poderia ter feito mais”, este lamento me acompanhara ate o dia de minha morte!
NÃO SE PLANTAM SEMENTES DE COMIDA. PLANTAM-SE SEMENTES DE BONDADE. TRATEM DE FAZER UM CIRCULO DE BONDADE, ESTE OS RODEARÃO E FARÃO CRESCER MAIS E MAIS”