Categoria: Histórias (Page 54 of 105)

Fazendo Valer a Pena

Masaharu Taniguchi

Preencha cada momento de sua vida com pensamentos positivos em relação à humanidade…

O segredo para conquistar a felicidade é preencher a totalidade da nossa vida, em todos os momentos, com bons pensamentos em relação á humanidade e a todas as coisas. Penso que Goethe conhecia esse segredo.

No romance Hermann e Dorothea, há uma passagem na qual ele escreve:”Só o momento presente consagra a vida e todo destino do homem”.

Ainda, ele escreve no livro Viagem à Itália: “Segundo minha descoberta, todas as pessoas que são verdadeiramente sábias chegaram a essa opinião e se apegam a ela, seja em escala maior ou menor, ou em diferente grau de flexibilidade. Ou seja, o momento presente é tudo”.

Assim como as explosões ininterruptas do combustível do motor fazem o carro se movimentar, as explosões contínuas dos nossos pensamentos e sentimentos se transformam em atitudes e fazem o destino avançar.

Essa força explosiva do pensamento faz avançar o “carro do nosso destino” na direção em que giramos o volante do nosso pensamento.

Quem rouba gira o volante para o lado em que será roubado; quem dá esterça-o para o lado em que receberá; quem odeia, para o lado em que será odiado; quem ama, para o lado em que será amado — a força que assim empenhamos está se voltando para nós, na mesma proporção.

Diz-se que o ser humano possui três direitos fundamentais: direito à vida,direito à liberdade, direito à felicidade. Sentimos a razão de viver quando esses três direitos não são violados.

A estruturação de nossa vida deve começar pelo cuidado em não usurpar do outro esses três direitos.

Quando asseguramos esses três direitos ao próximo, nós também temos esses direitos assegurados. Nós podemos usurpar do outro algum desses direitos e experimentar temporariamente o prazer de ser vencedor.

Porém, para conseguirmos isso, temos de tomar uma “taça amarga”.

Não devemos ameaçar o direito à vida que o outro tem. Não devemos restringir a liberdade do outro. Não devemos roubar a felicidade alheia.

Esse é o princípio fundamental para estruturar uma vida feliz para nós.

Colaboração de Renato J.G.Filho

Fazendo diferente

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de banana.

Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançaram um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.

Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiamo, da surra ao novato.

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato.

Um quarto e, finalmente, o o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria : “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui…”

Colaboração: Renato Antunes Oliveira

Faxina da Vida

A luz só é bela quando acesa na escuridão. Vejamos. Certa vez uma pessoa dormia mal porque morava num porão escuro. Ela sonhava em colocar uma lâmpada no ambiente. Depois de muito trabalhar, contratou um eletricista e colocou a tão desejada lâmpada. Antes de acendê-la, pensou: “Agora finalmente vou dormir tranquilo.” Ao acendê-la, uma supresa. Perdeu o sono. Por quê?

Porque a luz expôs a realidade que ela não via: a sujeira, insetos, aranhas. Só descansou depois de uma bela faxina. Infelizmente alguns preferem o escuro! Tenhacoragem para acender a luz no seu porão e fazer uma faxina na sua vida.

enviado por Renato J.G.Filho

Fases da vida

Há fases na vida em que tudo parece conspirar contra nós. Nesses momentos é comum sentirmos que nada fizemos de suficientemente bom no passado. Em parte até pode ser verdade, mas reflitamos: não terá sido nossa forte intenção fazermos o melhor ?

O que vemos hoje – como vemos – é alvo da nossa forma atual de olhar. Se nos virmos falíveis em todos os níveis de espaço-tempo, sempre encontraremos o que fizemos de menos, ou o que hoje julgamos ser mal, inconveniente ou errado, visto que evoluímos e crescemos a cada instante que passa.

Com a vivência de hoje, não faríamos o errado de ontem , e amanhã não faremos o que hoje, infelizmente, já fizemos, pois poderá ser mal interpretado ou magoar alguém.

O importante é percerbermos com clareza as boas sementes que plantamos hoje e, independentemente do resultado, sentirmos por nós próprios admiração e respeito.

Não tema. Sempre estaremos certos, só pela nossa intenção de acertar!

Colaboração de Wilma Santiago

Família harmônica

Ter uma família bem estruturada, harmônica é o desejo de todos aqueles que a não possuem. Olham com uma certa inveja pais e filhos se abraçando, entre confidências e uma delicada cumplicidade de amor.

Os que constituem a família harmônica sabem que para mantê-la assim há um preço. Não é nada que possa ser comprado com cartão de crédito, títulos do mercado financeiro, ações da bolsa ou lingotes de ouro.

O preço é uma mistura de tempo, atenção e carinho. Parece simples, contudo, raras vezes nos dispomos a renunciar ao nosso tempo de descanso, de leitura, de lazer, de tarefas importantes para dedicar aos filhos, ao cônjuge, a quem amamos.

Atenção é algo que dispensamos quando nós nos sentimos sós e desejamos a companhia dos demais. E carinho?

Bom, carinho é algo que geralmente dizemos que os que amamos sabem que temos por eles, mas não fazemos nada para demonstrar.

Bem diferente daquela mãe de gêmeos que morava em uma casinha e criara a ambos com extremados cuidados.

Durante o curso do ensino médio, os garotos, que desejavam estar mais tempo com seus amigos e amigas, passaram a sair nos finais de semana, retornando tarde da noite para casa.

Então, fosse qual fosse a hora que retornassem, às vinte e três horas nos fins de semana comuns ou lá pelas duas da madrugada, quando havia baile no colégio, eles entravam no quarto da mãe e se deitavam em sua cama, um de cada lado.

Ali, no escuro, começavam a contar tudo o que havia acontecido. A conversa durava horas. A mãe parecia estar ouvindo um sofisticado aparelho de som estéreo, com um filho gêmeo de cada lado, rindo, recordando, reclamando, sonhando acordados.

Falavam de seus planos, suas esperanças, seus medos e suas experiências. Com eles, ela viajava pela terra da fantasia. Com as suas narrativas, parecia ver as garotas bonitas com quem tinham dançado, conversado, abraçado.

Até que um dia, os meninos, quase rapazes, se deram conta de que, na manhã seguinte, a mãe sempre levantava muito cedo para ir para o trabalho. Dela dependia o sustento da família. Sentiram-se quase envergonhados por não terem sido sensíveis, percebendo esse detalhe antes.

Por isso, falaram com a mãe, desculpando-se pela insensibilidade de até então e comentaram que, com certeza, ela deveria preferir não ser despertada quando voltassem para casa tarde da noite.

A resposta da mãe foi imediata, sincera e recheada de carinho:

Meus filhos, eu sempre posso voltar a dormir. Mas, lembrem-se, não poderei conversar sempre com os meus meninos.

Colaboração: Lúcia Maria Malta

Falhas

Júlio Clebsch

“Uma das coisas que fascina na cidade de San Francisco é ela estar localizada sobre a falha de San Andreas, que é um desnível no terreno da região que provoca pequenos abalos sísmicos de vez em quando, e grandes terremotos de tempos em tempos. Você está deslumbrado, caminhando pela cidade, apreciando a arquitetura vitoriana, a baía, a famosa Golden Gate e, de uma hora para outra, pode perder o chão. Ver tudo sair do lugar, ficar tontinho, tontinho. É pouco provável que vá acontecer justo quando você estiver lá, mas existe a possibilidade. Isso amedronta, mas ao mesmo tempo excita, vai dizer que não?

Assim são também as pessoas interessantes: têm falhas. Pessoas perfeitas são como Viena, uma cidade quase perfeita. Linda, sem fraturas geológicas, onde tudo funciona e você quase morre de tédio. Pessoas, como cidades, não precisam ser execessivamente bonitas. É fundamental que tenham sinais de expressão no rosto, um nariz com personalidade, um vinco na testa que as caracterize. Pessoas, como cidades, precisam ser limpas, mas não a ponto de não possuírem máculas. É importante suar na hora do cansaço. Também o é ter um cheiro próprio, uma camiseta velha para dormir, um jeans quase transparente de tanto que foi usado, um batom que escapou dos lábios depois de um beijo, um rímel que borrou um pouquinho quando você chorou. Pessoas, como cidades, têm que funcionar, mas não podem ser previsíveis. De vez em quando, sem abusar muito da licença, devem ser insensatas, ligeiramente passionais. Devem demonstrar um certo desatino, ir contra alguns prognósticos, cometer erros de julgamento e pedir perdão depois. Aliás, pedir perdão sempre, para poder ter crédito e errar outra vez. Pessoas, como cidades, devem dar vontade de visitar, devem satisfazer nossa necessidade de viver momentos sublimes, devem ser calorosas, ser generosas e abrir suas portas. Devem nos fazer querer voltar, porém não devem nos deixar 100% seguros, nunca. Uma pequena dose de apreensão e cuidado devem provocar. Nunca devem deixar os outros esquecerem que pessoas, assim como cidades, têm rachaduras internas. Portanto, podem surpreender.

Falhas.

Agradeça as suas, que é o que humaniza você. E fascina os outros.”

Eu te Amei

Sara Fuentes

Eu te amei… mas não valorizaste
Minha emoção… não sentiste sequer
O pulsar do meu sensível coração!

Desprezaste sentimentos palpáveis
Que tocavas com tuas mãos…
Deitando-os ao chão…

Dei um basta na situação…
Não forçarei tua volta!
Cansei de sofrer…
Irreverente, deste as costas
=C0s chances que te concedi… O que mais querias de mim?

Foste matreiro enquanto
Eu te interessava…
Perverso, quando me deixaste
Sem me dizer um nada…

Eu posso fazer mais que isso!

A mãe de 26 anos parou ao lado do leito de seu filhinho, que estava morrendo de leucemia. Embora o coração dela estive pleno de tristeza e angústia, ela também tinha um forte sentimento de determinação. Como qualquer outra mãe, ela gostaria que seu filho crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da leucemia terminal.

Mas, mesmo assim, ela ainda queria que o sonho de seu filho se transformasse realidade. Ela tomou a mão de seu filho e perguntou:

“Billy, você alguma vez já pensou o que você gostaria de ser quando crescer? Você já sonhou o que gostaria de fazer com sua vida?”.

“Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro quando eu crescer.”

A mãe sorriu e disse:

“Vamos ver se podemos transformar esse sonho em realidade.”

Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, onde se encontrou com um bombeiro de enorme coração, chamado Bob.

Ela explicou a situação de seu filho, seu último desejo e perguntou se seria possível dar ao seu filhinho de seis anos uma volta no carro dos bombeiros em torno do quarteirão.

O bombeiro Bob disse “Veja, NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós o faremos um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir para o quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio!”.

“E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme verdadeiro para ele, com chapeú, com o emblema de nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também. Eles são todos confeccionados aqui mesmo na cidade e conseguiremos eles rapidamente”.

Três dias depois, o bombeiro Bob pegou o garoto Billy, vestiu-o em seu uniforme de bombeiro e escoltou-o do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi levado até o quartel central.

Ele estava no céu.

Ocorreram três chamados naquele dia na cidade de Phoenix e Billy acompanhou todos os três. Em cada chamada ele foi em um veículo diferente: no caminhão tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do corpo de bombeiros. Ele também foi filmado pelo programa de televisão local.

Tendo seu sonho realizado, todo o amor e atenção que foram dispensadas a ele acabaram por tocar Billy tão profundamente que ele viveu três meses mais que todos os médicos haviam previsto.

Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a enfermeira-chefe, que acreditava no conceito de que ninguém deveria morrer sozinho, começou a chamar ao hospital toda a família.

Então, ela lembrou do dia que Billy tinha passado como um bombeiro, e ligou para o chefe e perguntou se seria possível enviar algum bombeiro para o hospital naquele momento de passagem, para ficar com Billy.

O chefe dos bombeiros respondeu:

“NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. E faça-me um favor? Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E você poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!”.

Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada Magirus chegaram no hospital, extenderam a escada até o andar onde estava Billy e 16 bombeiros subiram pela escada até o quarto de Billy. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram e seguraram e falaram para ele o quanto eles o amavam.

Com um sopro final, Billy olhou para o chefe e perguntou “Chefe, eu sou mesmo um bombeiro?”

“Billy, você é um dos melhores”, disse o chefe.

Com estas palavras, Billy sorriu e fechou seus olhos pela última vez.

E você, diante do pedido de seus amigos, filhos e parentes, tem respondido

“EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!” Reflita se sua vida tem sido em serviço ao próximo, e tome uma decisão hoje mesmo.

Eu, o menino e o cão

Por Fátima Soares Rodrigues

E eu só reclamava da vida, reclamava da noite porque eu não dormia, reclamava do dia porque eu sofria, reclamava do frio que me gelava a alma, reclamava do calor que me atirava ao desânimo. Para tudo e para todos eu tinha uma resposta, para a minha derrota eu sempre tinha um culpado, para o meu desamor sempre tinha um “alguém”, para tudo uma reclamação, eu era o próprio azedume

Ai de quem me criticasse, que apontasse o erro que eu não enxergava, para tudo tinha que haver um culpado, eu era a vítima do sistema, das pessoas, do mundo, eu sempre fui traído, enganado, sofrido.

Carregava aquela cruz pesada de ódio, e eu só reclamava da vida, seja de noite, seja de dia.

Até quem dia, um menino, desses meninos de rua, me pediu uma ajuda, e eu já estava pronto para ofendê-lo, quando ele pegou na minha mão e arrastou-me, se é que um menino tão pequeno teria essa força. No canto da rua ele me mostrou um cachorro muito sujo, que estava com a pata parecendo quebrada e cheio de feridas. O menino puxou a minha mão e me fez chegar perto do cachorro. Ele olhava pra mim e depois para o cachorro, e falou numa voz que eu não consigo esquecer:

— Moço, sara ele pra mim! é o meu melhor amigo.

Não sei porque e nem quero saber, mas eu não aguentei e chorei. Chorei como criança, como quem abre uma torneira, como se uma porta que estava fechada há muito tempo dentro de mim, se abrisse escancaradamente.

O menino não entendeu o meu choro e perguntou:

— Ele vai morrer moço? É grave assim?

Despertei do meu choro e agarrei aquele cachorro com muito cuidado. Levei-o até a minha casa, poucos quarteirões dali, e tratei daquele cachorro como se fosse um filho. E o menino, que vivia pelas ruas, foi ficando, e cuidou de mim, curou minhas feridas, antes mesmo de eu curar as feridas do cachorro.

Hoje, não reclamo mais de nada, tudo para mim tem um sentido, tudo é perfeito, até o que dá errado. Faz 16 anos que o menino de rua pegou na minha mão, mudou a minha vida, transformou esse ser. Mostrou-me o caminho do amor, amor que restaura, cura, seca feridas, renova, traz esperança, e esperança é o nome do amor.

E esse menino, que hoje me chama de pai, destranca portas e janelas da minha alma todos os dias, quando segura na minha mão e me agradece por cada coisa tão pequena, os banhos, as roupas, a comida, a escola, a adoção, coisas que muita gente tem e não dá nenhum valor, ele me recompensa com carinho e dedicação.

Hoje é a sua formatura, e eu nem sei o que dizer, sou grato a Deus por ele entrar na minha vida, por quebrantar meu coração, e não largar mais a minha mão.

Eu estou estressado?

Manter seu estresse interior em segredo não é fácil. Pessoas estressadas fazem uma série de coisas inacreditavelmente inoportunas com seus corpos. A especialista de comunicação em negócios, Barbara Pachter, aponta que aquilo que você não diz é o que diz mais sobre você. Ela listou em seu livro O Poder dos Confrontos Positivos as dez principais dicas não verbais que dizem “eu estou estressado”:

1. Apontar o dedo para os outros

2. Evidenciar a língua/lamber os lábios quando estiver falando

3. Apertar as mãos

4. Balançar

5. Utilizar expressões faciais inflexíveis

ó. Utilizar movimentos muito amplos ou não utilizar gestos de nenhuma maneira /mãos na cintura

7. Esmurrar a palma da mão

8. Balançar o pé quando está sentado

9. Olhar para o chão quando está falando

10. Brincar com moedas no bolso

Verifique esses comportamentos na sua próxima reunião de funcionários e veja se você pode reconhecer quem está estressado. Esperemos que não seja você.

« Older posts Newer posts »

© 2024 Contando Histórias

Theme by Anders NorenUp ↑