Categoria: Histórias (Page 73 of 110)

Carpas, tubarões e golfinhos

Carpas, tubarões e golfinhos vivem nas mesmas águas…

As carpas, com medo da escassez e de serem agredidas, vivem isoladas, escondidas nos cantos.

Não se organizam, não se comunicam, não se auxiliam.

Muitas vezes, morrem pela escassez.

Vivem amedrontadas e infelizes.

Para elas, golfinhos e tubarões são a mesma coisa.

Os tubarões andam desordenadamente por todas as águas.

Abocanham tudo o que vêem pela frente, às vezes até pedaços de navio ou mesmo, de um outro tubarão que foi ferido.

Não são cooperativos, não se comunicam, não se organizam.

Apesar de não se apavorarem, são covardes e facilmente atingidos.

Morrem, muitas vezes, pelo excesso de “qualquer coisa” que ingerem desmesuradamente.

Passam suas vidas agressivos, desequilibrados e insatisfeitos.

Para eles, carpas e golfinhos são a mesma coisa.

Os golfinhos ocupam todas as águas com graça, alegria e vida.

Comem somente quando têm fome e só os peixes pequenos.

São organizados, cooperativos e se comunicam o tempo todo.

São amáveis, sábios e inteligentes.

Somente atacam para defesa própria.

São necessários apenas cinco golfinhos para se defenderem de noventa tubarões.

Ao se verem ameaçados, se organizam de uma forma que, um grupo distrai alguns tubarões, enquanto um dos golfinhos dá um bote certeiro no peito de um tubarão que, por ter respiração frágil morre.

Ou então, mordem um tubarão que sangra e logo começa a ser devorado pelos outros tubarões.

Com isso, os golfinhos podem escapar.

Vivem uma vida longa, saudável e feliz. Para eles, carpas e tubarões são completamente diferentes.

Tomemos cuidado com aqueles que se assemelham a tubarões.

Devemos evitá-los – mas, quando não pudermos, não devemos temê-los. e jamais imitá-los.

Vamos ajudar as carpas, para que sejam integradas ao mundo.

Vamos imitar os golfinhos, que são cooperativos, amigos, alegres, ativos, organizados, atentos, observadores, não gananciosos, comunicativos, criativos, vivendo uma vida tranqüila e feliz……..

Carga

Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra em uma das mãos e um tijolo na outra. Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas. Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.

Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou:

— Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande?

— É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.

Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor. Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou:

— Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada?

— Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.

Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves. Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas desnecessárias cargas. E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.

Qual era na verdade o problema dele? A pedra e a abóbora? Não! Era a falta de consciência da existência delas. Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado.

Esse é o problema de muitas pessoas. Elas estão carregando cargas sem perceber. Não é de se estranhar que estejam tão cansadas.

Temos de cuidar com as cargas que roubam nossas forças e energia: pensamentos negativos, culpa, falta de perdão, mágoa, ciúmes, sentimentos de ódio, vingança, auto-piedade …

Canção das Mulheres

Lya Luft

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco – em lugar de voltar logo à sua vida.

Que, se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo “Olha que estou tendo muita paciência com você!”

Que, quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que, se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha,mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa – uma mulher!

Caminhos da Liberdade

Quando cortas uma flor para ti, começas a perdê-la, porque murchará em tuas mãos e não se fará semente para outras primaveras.

Quando aprisionas um passarinho para ti, começas a perdê-lo, porque não mais cantará no bosque para ti nem criará outros passarinhos em seu ninho.

Quando guardas teu dinheiro começas a perdê-lo, porque o dinheiro não vale por si, mas pelo o que com ele se pode fazer.

Quando não arriscas tua liberdade para tê-la, começas a perdê-la, porque a liberdade que tens se comprova quando te atiras optando e decidindo.

Quando não deixas partir o teu filho para a vida, começas a perdê-lo, porque nunca o verás voltar para ti livre e maduro.

Não existe preço para a liberdade, mas uma belíssima recompensa para quem a utiliza com despreendimento de alma — ter para sempre, junto à si a fidelidade daqueles que livres dos grilhões, se comprazem em serem seus eternos admiradores!

Quem ama liberta com a certeza da volta espontânea ao aconchego. Aprende no caminho da vida a padadoxal lição da experiência: sempre ganhas o que deixas e perdes o que reténs.

martha carrer cruz gabriel
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Caminhos

Conceição

Percorremos muitos
E longos caminhos
Caminhos de possibilidades,
De conquistas, de fragilidade…

Sempre buscamos
O inexplicável, o incompreendido…
Muitos desses caminhos
Nos levam ao mundo dos sonhos
Dos devaneios, do inesquecível.

Precisamos percorrê-los
E vivê-los com intensidade
O que vamos encontrar?
Não importa
O que importa é que
Caminhemos sempre

A cada caminho
Vivemos e crescemos
Sonhamos e acreditamos
Sofremos e aprendemos

Nos tornamos fortes, capazes
Dignos e merecedores.
Nos tornamos verdadeiramente
Especiais.

Bom dia. boa tarde, boa noite!

Cumprimente as pessoas.

Isso se chama amizade!

Deseje a cada um o melhor.

Isso se chama sinceridade!

Programe o seu dia, a sua semana.

Isso se chama ação!

Acredite que tudo dará certo.

Isso se chama fé!

Faça tudo com alegria.

Isso se chama entusiasmo!

Dê o melhor de si.

Isso se chama perfeição!

Ajude a quem precisa.

Isso se chama doação!

Compreenda que nem todos são como você.

Isso se chama tolerância!

Receba as bençãos com gratidão.

Isso se chama humildade!

Essa é uma fórmula infalível que vai ajudar a sua semana a ser mais feliz.

Bom coração

No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha.

Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Entretanto, quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: ? Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação.

Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana ? o discípulo do Buda ? chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: ‘Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia’, e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: ? Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.

— Por que não? — Perguntou o discípulo de Buda.

— Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.

Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.

Em tudo, o nosso sentimento é o que importa. A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação, por mais simples que seja, se feita com coração, produz benefícios na vida das pessoas.

Benditas sejam as mãos

Alencar Medeiros, texto do livro “A felicidade está em suas mãos”

Benditas sejam as mãos
Que tecem os fios da vida…

Mãos que oram e pedem;
Mãos que oferecem guarida;
Mãos que aproximam
E mãos que agradecem;
Mãos que a dor aliviam
E mãos que curam feridas;
Mãos que aplaudem
E mãos que acariciam;
Mãos que escrevem sábios dizeres
E mãos que pintam poesia;
Mãos que tocam as cordas
Sensíveis do coração;
Mãos que trabalham e suam,
Mãos que plantam o trigo,
Mãos que fazem o pão…

Benditas sejam, ó mãos, que regem
A grande orquestra da Vida!

Belos Pensamentos

“Chegará o dia em que, depois de utilizar o espaço, os ventos, as marés e a gravidade, o homem vai implorar a Deus para utilizar a energia do amor.

E nesse dia, pela segunda vez na história do mundo, teremos descoberto o fogo..”

Teilhard de Chardin

“Os obstáculos são aquelas coisas terríveis que você vê quando desvia os olhos do seu objetivo…”

Henry Ford

“As rugas deviam indicar apenas onde os sorrisos estiveram…”

Mark Twain

“Aquilo que você é, fala tão alto que não posso ouvir o que você está dizendo…”

Ralph Waldo Emerson

“Experiência não é o que acontece a um homem. É o que o homem faz com aquilo que lhe acontece…”

Aldous Huxley

“Eu sou apenas um, mas sou alguém.
Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa.
Tenho o dever de fazer tudo o que posso e, com a ajuda de Deus serei capaz…

Everett Hale

“Estou agradecido.
Primeiro, porque nunca fui roubado antes.
Segundo, porque, apesar de terem levado minha carteira, eles não me tiraram a vida.
Terceiro, porque, apesar de terem me levado tudo, não perdi muita coisa.
E quarto, porque fui roubado e não fui eu que roubei…”

Matthew Henry

“Se a sua visão for para um ano, plante trigo.
Se a sua visão for para dez anos, plante árvores.
Se a sua visão for para a vida inteira, plante pessoas…”

Antigo Provérbio Chinês

“Ele desenhou um círculo e impediu a minha entrada.
Um herege, um rebelde, uma criatura desprezível.
Mas o amor e eu tivemos habilidade para triunfar: desenhamos um círculo e o convidamos para entrar…”

Edwin Markban

“O amor tem um ornamento em suas vestes, tão longo que se arrasta pelo chão. Varre estradas, ruas e veredas, porque ele pode e deve, trabalhar com perfeição…”

Madre Teresa

“Nenhum sucesso na vida, como ser presidente de uma nação, ser rico, freqüentar a faculdade, escrever um livro ou qualquer outra coisa, é capaz de sobrepujar o sucesso do homem que tem a sensação de dever cumprido, e cujos filhos e netos se levantam e o chamam de abençoado…”

Theodore Roosevelt, 1917.

Colaboração de Maria J. N. Silva

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