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O Amor Não Morre

Letícia Thompson

O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos.

Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas… o outro já sabe!

Falta magia. Falta o inesperado.

O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos.

Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido.

Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume…

Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. Mas… sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!

Boa festa do amor!

Nunca saberemos

Cláudio Moreno

Das muitas discussões travadas entre Zeus e Hera, o casal real da mitologia grega, uma delas tornou-se inesquecível. Ninguém ignorava que ele era dado a aventuras amorosas com outras deusas, com ninfas e com belas mortais. Um dia, apanhado em flagrante por Hera, tentou justificar-se alegando que não tinha culpa, porque, afinal, o prazer do homem era muito menos intenso que o prazer da mulher, e ele estava apenas tentando compensar a baixa qualidade pela grande variedade. Como Hera não concordasse quanto a esse ponto essencial, resolveram procurar um terceiro para servir de juiz. O problema não era nada simples, pois perguntar a um homem ou perguntar a uma mulher traria uma resposta fatalmente prejudicada, reduzida às limitações do ponto de vista de um ou do outro sexo.

Ambos lembraram então de Tirésias, o pastor que, já homem feito, tinha sido transformado em mulher, vivendo assim por sete anos, ao cabo dos quais voltara a ser homem de novo. Uns dizem que, durante esse tempo, ele – ou ela – foi prostituta famosa; outros, que casou e teve dois filhos. De qualquer forma, só ele podia comparar o desejo que nasce do corpo de um homem com o que nasce do corpo de uma mulher, e sua resposta – “Do prazer, o homem aproveita uma parte, enquanto a mulher aproveita três vezes três!”- foi imortalizada pela mitologia e pela literatura. Por que não ocorreu a ninguém – fosse deus, fosse mortal – aproveitar Tirésias para esclarecer de uma vez por todas as diferenças entre o mundo masculino e o feminino? A resposta está no próprio mito: só o corpo tinha sido trocado por um corpo de mulher, mas a mente, em momento algum, tinha deixado de ser a mente do mesmo Tirésias de sempre. Ele podia opinar sobre o prazer que sentiu, mas era só isso. Naqueles sete anos, seu espírito tinha habitado um país exótico, com paisagens desconhecidas, totalmente incompreensível para ele. Tirésias era como um daqueles tupinambás que os franceses levaram daqui, em 1550, para apresentar em Rouen, na festa dedicada a Henrique II e a Catarina de Médici, como exemplo típico de nossos nativos. Alguns ficaram por lá, mas outros conseguiram voltar às suas aldeias, com notícias do mundo diferente que tinham visitado; podemos imaginá-los à noite, em torno da fogueira, com os olhos ainda cheios de assombro, tentando descrever o brilho de uma corte renascentista, cheia de espelhos, castelos, carruagens, pontes, cavalos, todas essas coisas estranhas que tinham visto do outro lado do mar e que nunca poderiam entender, até porque a língua que falavam sequer tinha palavras para designá-las. Da mesma forma, o homem jamais poderá saber o que realmente se passa no coração da mulher – e vice-versa. Um só pode ver o outro com os olhos que lhe pertencem e, como o selvagem que foi a Rouen, guardar dessa fantástica viagem algumas imagens dispersas cujo significado jamais conseguirá entender plenamente.

Porto Alegre, 29 de agosto de 2006

Zero Hora, Edição nº 14980

Nossos velhos

Martha Medeiros

Pais heróis e mães heroínas do lar. Passamos boa parte da nossa existência cultivando estes estereótipos.

Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.

A heroína do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá de implicar com a empregada.

O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?

Envelheceram…. Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.

Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.

Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.

Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.

Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu.

Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.

É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.

Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.

Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido.

Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis.

Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.

Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.

Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.

Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós? Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febres !!

E nós ficamos irritados quando eles esquecem de tomar seus remédios, e ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.

É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros…

Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, e que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.

Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã quando eles já não estiverem mais aqui conosco…

… possamos lembrar deles com carinho, de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que eles tenham derramado por nossa causa.

Afinal, nossos heróis de ontem… serão nossos heróis eternamente …

Ninguém é indispensável

Letícia Thompson

É certo que ninguém é indispensável na vida.

Através da história vemo quantos atravessaram, partiram, alguns deixaram grandes marcas, outros apenas simples pisadas, mas toda a humanidade sobreviveu mesmo quando os grandes nomes partiram.

O fato de não sermos indispensáveis,porém, não implica não sermos necessários e importantes.

Uma gota de água é sempre uma gota de água a mais, uma pétala, um meio a mais para aumentar a beleza e formosura de uma flor.

Cada um é, na sua simplicidade, sua maneira grande ou pequena de contribuir com a história, um pedacinho de vida útil na construção do mundo.

Nosso corpo é, da cabeça aos pés, um todo formado de pequenas partes necessárias umas às outras.

Quantos de nós não evolui no trabalho simplesmente porque pensa que o que faz não tem importância ou é menos importante que seu vizinho, amigo ou chefe?

Ora, a importância de um trabalho, seja ele qual for, está no valor que damos a ele.

O mundo precisa de toda contribuição para continuar a caminhar.

Além disso, nossa utilidade está não só no trabalho que produzimos, mas naquilo que podemos dar de nós como seres humanos.

Jesus trabalhou como carpinteiro e certamente produziu coisas materiais, mas a herança que deixou na construção humana e espiritual é incomparável a qualquer outra.

Toda profissão é bela, quer seja ela diplomada de universidades ou da vida.

Toda função é importante para que o mundo possua significado.

Toda pessoa é única e o espaço que ela ocupa é só dela.

Toda pessoa tem de si a dar, sem perder um milímetro nessa doação, muito pelo contrário.

Não…

não somos em absoluto indispensáveis à vida, mas, definitivamente, somos imprescindíveis na história do mundo se sabemos dar de nós de maneira generosa e ilimitada.

Colaboração de Maria Jacinta N. Silva

Neuróbica: Dicas para escapar do ALZHEIMER

Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro. O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, realizando um exercício de NEURÓBICA.

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que a NEURÓBICA, a “aeróbica dos neurônios”, é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.

Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro. Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios “cerebrais” que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.

O desafio da Neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:

  • use o relógio de pulso no braço direito;
  • escove os dentes com a mão contrária da de costume;
  • ande pela casa de trás para frente (na China o pessoal treina isso no parque);
  • vista-se de olhos fechados;
  • estimule o paladar, coma coisas diferentes;
  • veja fotos de cabeça para baixo;
  • veja as horas num espelho;
  • faça um novo caminho para ir ao trabalho;
  • converse com o vizinho que nunca dá bom dia!!!

A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, invente, faça alguma coisa diferente e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!

Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?

M a r t h a
martha carrer cruz gabriel
www.martha.com.br
www.ociocriativo.com.br

Não posso fazer essa despesa

Evan Hill

Há alguns anos, quando as vendas de automóveis caíram muito, um vendedor conhecido meu teve a sua renda drasticamente reduzida. Outros teriam continuado a manter o padrão de vida a que estavam acostumados, lançando mão de empréstimos. Mas aquele homem não se envergonhou de dizer: “Não posso fazer essa despesa.” Ao filho e à filha adolescentes ele informou que não poderiam ir passar o verão onde tinham estado nos últimos quatro anos. Declarou que, em vez disso, a família passearia pelas montanhas, carregando às costas os víveres e os cobertores, pernoitando em abrigos modestos para excursionistas.

E, no inverno, pai e filho apreçaram o material necessário para a excursão, concluindo que era demasiado custoso, e passaram umas dez noites trabalhando em casa para fazerem eles próprios aquilo de que a família precisaria para a excursão. A mãe e a filha planejaram um cardápio em que entrou arroz, feijão, farinha de trigo e outros alimentos não deterioráveis e de pouco peso, em lugar dos enlatados de alto peso.

A família acabou divertindo-se só com a idéia de gastar o mínimo no passeio, partindo de que “não podiam fazer essa despesa.”

Em anos subseqüentes a família tem tido meios para dar-se ao luxo de hospedar-se em colônias de veraneio, mas as crianças têm dado preferência àquele sistema de férias econômicas.

— Creio que a nossa família nunca esteve tão unida – comentou comigo o seu chefe, há pouco tempo – Aquele ano de maus negócios não nos ensinou apenas a poupar dinheiro. Fortaleceu-nos o caráter.

“Não podemos fazer essa despesa” é uma frase que deveria fazer parte da educação de todas as crianças. A que nunca ouviu tais palavras e jamais foi compelida a sujeitar-se ao que elas traduzem, foi sem dúvida uma criança defraudada pelos próprios pais.

Assim como o exercício fortalece o corpo, a frugalidade fortalece o espírito.

(Trecho extraído do exemplar de março de 1965, da Seleções do Reader’s Digest)

Texto enviado por Aylzo A. L. Almeida

Não esperes nada de ninguém

Cenyra Pinto

Não esperes nada de ninguém, nem mesmo dos teus mais íntimos. Anula a idéia de que as pessoas têm algum dever contigo. Aprende a cumprir a parte que te compete, o melhor que puderes, mas não exijas o mesmo de ninguém, ainda que sintas que te é devido.

Cada um responde por si. Lembra-te de que ninguém te deve nada, nem teus familiares mais chegados. Tudo que fizeste, fazes ou farás por eles é a parte que te compete fazer. Se exageraste, se deste demais e além de tuas forças, a culpa é tua.

Compreende. Não sejas sentimental, pensando que tens obrigação de te desvelares em excesso ou fazer coisas supérfluas, alimentar caprichos tolos, com o fito de captar-lhes afeto e gratidão. Isto é um grave erro.

Devemos ser bondosos, tolerantes, pacientes, não só com os nossos íntimos, mas com todos que se aproximam de nós. Muitas vezes não recebemos o que desejaríamos receber em afeição e consideração porque nos excedemos em carinho, exageramos em cuidados; e aqueles a quem os dispensamos, quase sempre nos desprezam, por achar-nos fracos de caráter, vulgares e sem personalidade.

Os que de ti receberam demasiado carinho, que foram superprotegidos, tornam-se egoístas, indiferentes, julgam que o mundo deve prostrar-se a seus pés e que todos lhe devem deferências especiais. Como isto não acontece, poderão voltar-se contra os que não lhes prepararam o caráter para enfrentar a vida de relação com seus semelhantes, a fim de viverem em harmonia e conquistar no mundo o seu lugar verdadeiro.

Procuremos viver sem sair do caminho do meio, e saibamos que não sentiremos falta de retribuição por nada que fizermos, sabendo que apenas cumprimos nosso dever.

Ninguém nos deve nada. Não esperemos nada de ninguém, senão da nossa própria consciência pelo dever cumprido.

O excesso, do muito ou do pouco, é sempre prejudicial.

Até a virtude exagerada se torna vício ou defeito.

Colaboração de Wilma Santiago

Música, divina música!

Millõr Fernandes

Tanto duvidaram dele, da teoria daquele jovem gênio musical, que ele resolveu provar pra si mesmo, empiricamente, a teoria de que não existem animais selvagens. Que os animais são tão ou mais sensíveis do que os seres humanos. E que são sensíveis sobretudo ao envolvimento da música, quando esta é competentemente interpretada.

Por isso, uma noite, esgueirou-se sozinho pra dentro do Jardim Zoológico da cidade e, silenciosamente, se aproximou da jaula dos orangotangos. Começou a tocar baixinho, bem suave, a sua magnífica flauta doce, ao mesmo tempo em que abria a porta da jaula. Os macacões quase que não pestanejaram. Se moveram devagarinho, fascinados, apenas pra se aproximar mais do músico e do som.

O músico continuou as volutas de sua fantasia musical enquanto abria a jaula dos leões. Os leões, também hipnotizados, foram saindo, pé ante pé, com o respeito que só têm os grandes aficionados da música. E assim a flauta continuou soando no meio da noite, mágica e sedutora, enquanto o gênio ia abrindo jaula após jaula e os animais o acompanhavam, definitivamente seduzidos, como ele previra.

Uma lua enorme, de prata e ouro, iluminava os jacarés, elefantes, cobras, onças, tudo quanto é animal de Deus ali reunido, envolvidos na sinfonia improvisada no meio das árvores. Até que o músico, sempre tocando, abriu a última jaula do último animal – um tigre.

Que, mal viu a porta aberta, saltou sobre ele, engolindo músico e música – e flauta doce de quebra. Os bichos todos deram um oh! de consternação. A onça, chocada, exprimiu o espanto e a revolta de todos:

— Mas, tigre, era um músico estupendo, uma música sublime! Por que você fez isso? E o tigre, colocando as patas em concha nas orelhas, perguntou:

— Ahn? O quê, o quê? Fala mais alto, pô!MORAL: OS ANIMAIS TAMBÉM TÊM DEFICIÊNCIAS HUMANAS.

Não deixe as oportunidades escaparem…

No filme “Perfume de Mulher”, há uma cena inesquecível, em que um personagem cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: “Não posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos…”

Responde ele, “Mas em um momento se vive uma vida” e na seqüência a conduz num inesquecível tango./

Esta rápida cena vale o filme. E, rebatendo isso para nossas vidas temos:

Algumas pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem enfartados, ou algo assim.

Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe.

Tempo todo mundo tem, por igual. Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia. A diferença é o que cada um faz do seu tempo.

— Precisamos saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon: “A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”.

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