Autor: Rubens (Page 9 of 104)

Um dia de verão

Num dia de verão, eu estava na praia, espiando duas crianças na areia. Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada com torres, passarelas e passagens internas.

Quando estavam perto do final, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma. Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa: em vez de chorar, correram para a praia fugindo da água, rindo, de mãos dadas, e começaram a construir outro castelo.

Compreendi que havia recebido ali uma importante lição: tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto o nosso tempo e de nossa energia para serem construídas, tudo é passageiro, tudo é feito de areia; o que permanece é só o relacionamento que temos com as outras pessoas.

Mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir ou apagar o que levamos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, somente aquele que tiver as mãos de outro alguém para segurar, será capaz de rir e recomeçar.

Um dia de cada vez

Um turista visitou uma catedral onde um artista trabalhava em um mosaico enorme. Uma vasta parede vazia estava à frente do artista e o turista perguntou:

— Você não fica preocupado com todo este espaço que você precisa cobrir? Não se preocupa sobre quando conseguirá terminar?

O artista respondeu simplesmente:

— Eu sei o que posso fazer a cada dia. A cada manhã, marco a área que farei e não me permito preocupar com o espaço que falta. Eu assumo um dia de cada vez e um dia o mosaico estará terminado. Muitos dos grandes obstáculos que atrasam o nosso momento são como esta grande parede. Nós podemos nos preocupar com o enorme quadro que temos que criar. Ou podemos simplesmente começar a enchê-lo com as imagens maravilhosas e únicas – a impressão de nossas vidas – fazendo o melhor que podemos a cada dia que nos é dado. E, no final, teremos montado o melhor quadro.

Onde você começa? O melhor lugar para começar é exatamente onde você está hoje.

Um bom educador

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada. Um bando de meninas de 12 anos, que usavam batom todos os dias, removiam o excesso beijando o espelho do banheiro.

O diretor andava bastate aborrecido, porque o apesar de reclamar com as mocinhas, o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final de cada dia. Havia a repreensão, mas na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom…

Um dia o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro. Explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam.

Depois de uma hora falando, teve a idéia de pedir ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho…

O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Há professores e há educadores…

Uma pescaria inesquecível

Ele tinha onze anos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.

O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras para trás e para frente. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:

— Você tem que devolvê-lo, filho !

— Mas, papai, reclamou o menino.

— Vai aparecer outro, insistiu o pai.

— Não tão grande quanto este, choramingou a criança.

O garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.

Isso aconteceu há trinta e quatro anos. Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE À ÁGUA.

A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras, mas como, dentro delas, é possível fazer a coisa certa. A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.

Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas

Pérolas são produtos da dor, resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar.

Quando o grão de areia penetra as células do nácar, começam a trabalhar e cobrir o grão com camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola vai se formando ali no seu interior.

Uma ostra que não foi ferida, nunca vai produzir pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas?

Já sentiu duros golpes de preconceito?

Já recebeu o troco da indiferença?

Então, produziu uma pérola.

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor.

Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de sentimento.

A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas alimentando-as com de sentimentos pequenos, não permitindo que cicatrizem.

Assim, na prática, o que vemos são muitas “ostras vazias” não por que não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.

Fabrique pérolas você também!

Uma Oração Para mim

Rosy Beltrão

Que eu: Tenha a força de ser eu mesmo, sempre…
Possa fazer o bem, sem saber o porquê…
Nunca pense, que esse alguém irá me retribuir…
Possa ver a luz do dia numa montanha cheia de flores…
Possa ouvir passarinhos cantando…
Possa ver a imensidão azul do céu…
Descubra, brincando, o formato das nuvens…
Possa valorizar a alma da criança que existe em mim Possa brincar como uma…

Que ao me levantar, enxergue a “Luz” através do sol
Que diga com amor, o bom dia de cada dia
Que a minha presença seja sentida, amiga

Que eu: Fale sempre o que sinto, como o aroma de absinto, que é leve e encantador
Que quando estiver no campo…
a luz do luar caia sobre meus cabelos
Que meu pranto só seja de alegria…

Que eu: Sinta o perfume do orvalho sobre a relva das noites frias de inverno
Possa me agasalhar no coração do meu amor quando sentir frio,
Esteja ao seu lado nos dias alegres de verão.
Possa andar na praia e pegar conchinhas.

Que a grandeza do mar seja a energia que recarrega minha alma
Que a minha existência faça diferença.

Que minhas palavras sejam amáveis e doces e lembrem os brancos cafezais.

Que sejam ouvidas de forma leve, suave, sublime, como anjos cantando.

Que eu: Possa fazer da minha luz o candeeiro de outros.

Saiba ser sozinha, mesmo na multidão.
Possa andar descalça, de pés no chão.
Sinta o calor e frescor da terra molhada com cheiro de chuva.
Possa entender o amor dos que não sabem demonstrar o amor que sentem.
Saiba ser desapegada do amor dos que não sabem amar.
Possa entender que nem todos podem me amar.
Mas que eu ame a todos, sem distinção, com toda a força e luz do amor que existe em mim.

Uma Oração da Presença

Wagner Borges

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente o ódio.

Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.

Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.

Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.

Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.

Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.

Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.

Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.

Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada Coração.

Que em cada amigo o teu coração faça festa e celebre o encanto da amizade Profunda que liga as almas afins.

Que em teus momentos de solidão e cansaço esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.

Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno.

Que um suave acalanto te acompanhe, na Terra ou no Espaço, e por onde quer que o Imanente Invisível leve o teu viver.

Que o teu coração sinta A PRESENÇA SECRETA DO INEFÁVEL!

Que os teus pensamentos, os teus amores, o teu viver, e a tua passagem pela vida sejam sempre abençoados por aquele AMOR QUE AMA SEM NOME.

Aquele Amor que não se explica, só se sente.

Que esse Amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.

Que esse Amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da PRESENÇA que está em ti e em todos os seres.

Que o teu viver seja pleno de PAZ E LUZ.

Um aluno diferente

A professora levou seus alunos até os jardins do colégio para lhes falar sobre a natureza mostrando-lhes a natureza viva.

Aproximou-se de um flamboyant, coalhado de flores, e perguntou aos alunos que árvore era aquela.

Alguns, disseram que era uma árvore, apenas. Outros, que aquela árvore era um flamboyant, pois em sua casa havia um semelhante.

Uma menina falou que os flamboyants só servem para fazer sujeira na calçada, quando derrubam as flores, pois isso é o que sua mãe diz sempre.

Um garoto disse que seu pai havia cortado um, recentemente, pois suas raízes racharam o muro de seu quintal.

Mas Pedro, menino de alma sensível, começou dizendo que via ali muito mais que uma árvore.

Disse que via as flores, muito belas por sinal, mas que também podia sentir seu suave perfume.

Chamou atenção para as abelhas que pousavam de flor em flor, e também dos pássaros que buscavam refúgio em seus galhos aconchegantes.

Lembrou que todos estavam sob a sombra generosa que as folhas propiciavam, e apontou para alguns insetos que passeavam, ligeiros, pelo tronco gentil.

Falou, ainda, das muitas vidas que encontram guarida naquele flamboyant desprendido, como liquens, musgos, pequenas bromélias e outras tantas formas de vida que se podia perceber.

“Eis o que percebo, professora”, falou Pedro, com a espontaneidade de um pequeno-grande poeta.

A educadora, ainda embevecida com a aula que acabara de receber, falou amavelmente: “você tem razão, Pedro. Definir este pequeno universo simplesmente como uma árvore, é matar toda a sua grandeza e majestade.”

Existem pessoas que não percebem os flamboyants floridos em praças, bosques e ruas. Elas são muito ocupadas para perder tempo com coisas sem importância. Tem pessoas que definem flores e folhas apenas como sujeira indesejável.

Outras preferem cortar árvores de dezenas de anos, para que não rachem seus muros e calçadas de cimento.

Existem também aquelas para as quais os flamboyants representam alguns cifrões. Cortados, poderiam oferecer madeira para lenha ou se transformar em belos móveis.

E há aquelas pessoas, como o pequeno Pedro, que vêem muito mais que uma simples árvore. Vêem o autógrafo do Criador, na majestosa obra da natureza.

Uma História Comovente

Ele estava na 3ª série em que eu lecionei na escola Saint Mary’s em Morris, Minnesota USA. Todos os 34 alunos eram importantes para mim, mas Mark Eklund era um em um milhão. Muito bonito na aparência, mas com aquela atitude ‘é tão bom estar vivo’ que fazia mesmo travessuras interessantes.

Mark falava incessantemente. Eu tinha que lembrá-lo a toda hora, que conversar sem pedir licença não era permitido. O que me impressionava muito, porém, era sua resposta sincera toda vez que eu precisava chamar sua atenção pelas travessuras:

— Obrigado por me corrigir, Irmã!

Eu não sabia o que fazer disto, mas ao invés me acostumei a ouvir esta frase muitas vezes ao dia. Uma manhã eu já estava perdendo a paciência quando o Mark falava repetitivamente, e eu cometi um erro de professor principiante.

Olhei para o Mark e disse:

— Se você disser mais uma palavra, eu taparei sua boca com fita adesiva!

Passaram-se dez segundos quando Chuck deixou escapar:

— O Mark está conversando de novo.

Eu não havia pedido a nenhum dos alunos para me ajudar a cuidar do Mark, mas como dei o aviso da punição na frente de toda a classe, eu tive de tomar uma atitude. Eu lembro a cena como se fosse hoje. Eu caminhei até a minha mesa, deliberadamente abri minha gaveta, e peguei um rolo de fita adesiva. Sem dizer uma palavra, fui até a mesa do Mark, destaquei dois pedaços de fita e fiz um X sobre a boca dele. Voltei, então, para a frente da sala de aula. Assim que olhei para o Mark para ver o que estava fazendo, ele piscou para mim.

Isto foi o suficiente!! Eu comecei a rir.

A turma aplaudiu assim que retornei a mesa do Mark, removi a fita, e encolhi meus ombros. Suas primeiras palavras foram:

— Obrigado por me corrigir, Irmã.

Recebi uma proposta para assumir uma turma de 1º grau de matemática no final do ano. Os anos passaram, e antes que eu soubesse, Mark estava na minha turma novamente. Ele estava mais bonito que nunca e tão educado. Uma vez que teria de escutar atentamente minhas explicações na “nova matemática”, ele não falou tanto na nona série, como fez na terceira.

Numa sexta-feira, as coisas não pareciam boas. Havíamos trabalhado duro a semana toda em cima de um conceito matemático, eu senti que os alunos estavam tensos, frustrados com eles mesmos, e nervosos uns com os outros.

Eu tinha de parar este mau humor antes que fugisse do meu controle, então pedi a eles que listassem os nomes dos colegas de classe em duas folhas de papel, deixando um espaço entre cada nome. Daí eu disse a eles para pensarem na coisa mais legal que eles poderiam dizer sobre cada um dos seus colegas e escrever na lista. Isto levou o restante do período de aula para terminar esta tarefa, e à medida que iam deixando a sala, cada um foi me entregando suas listas.

Mark disse:

— Obrigado por me ensinar Irmã. Tenha um bom final de semana.

Naquele sábado, escrevi o nome de cada aluno numa folha separada, e listei o que os outros haviam escrito sobre cada indivíduo.

Na segunda-feira eu entreguei as listas para cada um dos alunos.

Logo, toda a sala estava sorrindo.

— Mesmo?

Eu ouvi uns sussurros.

— Eu nunca pensei que eu significasse tanto para alguém!

— Eu não sabia que outros gostavam tanto de mim.

Ninguém nunca mais mencionou sobre estes papéis em sala de aula. Nunca soube se eles discutiram sobre o assunto depois da aula, ou com seus pais, mas não importava.

O exercício atingiu o seu objetivo. Os alunos estavam felizes com eles mesmos e com os outros novamente. Aquele grupo de estudantes seguiu seu caminho.

Vários anos mais tarde, depois de retornar das minhas férias, meus pais se encontraram comigo no aeroporto. No caminho de volta para casa, minha mãe me fez as perguntas usuais sobre a viagem, o tempo, minhas experiências em geral. Houve uma pausa na conversa. Minha mãe deu uma olhada para meu pai e disse:

— Pai?

Meu pai limpou a garganta como sempre fez antes de dizer algo importante.

— Os Eklunds ligaram ontem à noite, ele começou.

— Mesmo? eu disse. Eu não soube deles por anos. Eu fico imaginando como está o Mark.

O meu pai respondeu em baixo tom:

— Mark foi morto no Vietnã, o funeral é amanhã, e os pais dele gostariam que você fosse.

A partir deste dia, eu marquei o ponto exato da freeway I-494 quando o meu pai me deu a notícia sobre o Mark.

Eu nunca havia visto um militar num caixão antes. Mark estava tão bonito, tão maduro. Tudo o que pude pensar naquele momento foi :

— Mark, eu daria todas as fitas adesivas do mundo se você pudesse falar comigo.

A igreja estava cheia de amigos do Mark.

A irmã do Chuck cantou “The Battle Hymn of the Republic”.

Eu fui a última a abençoar o caixão. Enquanto eu estava ali, um dos soldados que carregava um manto se aproximou e perguntou:

— Você foi professora de matemática do Mark?

Eu concordei e continuei a olhar o caixão.

— Mark falava muito sobre você, ele disse.

Depois do funeral, a maior parte dos colegas de Mark dirigiram-se para a fazenda de Chuck para o almoço. Os pais do Mark estavam lá, obviamente esperando por mim.

— Nós queremos lhe mostrar algo, disse o pai, tirando a carteira dele do bolso.

— Eles acharam isto com o Mark quando ele foi morto. Achamos que você reconheceria.

Abrindo a carteira, ele cuidadosamente removeu duas folhas de caderno bem velhas que foram obviamente remendadas com fita, dobrados e desdobrados muitas vezes.

Eu já sabia, sem ter de olhar para elas, que se tratava daqueles papéis onde eu listei as coisas boas que cada um dos colegas do Mark haviam escrito sobre ele.

— Muito obrigado por fazer isso, disse a mãe de Mark. Como você pode ver, Mark apreciou muito.

Os colegas do Mark começaram a se aproximar de nós.

Charlie sorriu timidamente e disse:

— Eu ainda tenho a minha lista. Está na primeira gaveta da minha escrivaninha em casa.

A esposa do Chuck disse:

— O Chuck me pediu para colocar a lista dele no nosso álbum de casamento.

— Eu tenho a minha também, disse Marilyn. Está no meu diário.

Então Vicki, uma outra colega, pegou a sua lista toda amassada do bolso e a mostrou para o grupo.

— Eu sempre a carrego comigo, disse Vicki sem mover um cílio.

— Eu acho que todos nós guardamos nossas listas.

Foi quando então, eu realmente sentei e chorei. Eu chorei por Mark e por todos seus amigos que nunca o veriam novamente.

A densidade de pessoas na sociedade é tão espessa que esquecemos que a vida vai acabar um dia e nós não sabemos quando será o nosso.

Então diga às pessoas que você ama e gosta, que elas são especiais e importantes.

Diga a elas, antes que seja muito tarde.

Escrito por: Irmã Helen P. Mosla.

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