Texto extraído do Livro: Liberdade de Ser, Autora: Eliane de Araujoh
Depois que a plantinha morre, não adianta olharmos para ela e pedirmos perdão por termos esquecido de aguá-la.
O amor é uma planta delicada que precisa de constante atenção. As brigas fazem com que as folhas sejam arrancadas com violência. Quando só sobrar o caule e a planta não tiver mais por onde respirar, ela morre.
O namoro é essencial para o relacionamento. “Casal que dá certo namora!”. Por orgulho ou até preguiça, desperdiçamos aqueles que poderiam ser os momentos mais importantes de nossas vidas.
Há quanto tempo você não segura a mão da pessoa amada?
Há quanto tempo não se olham nos olhos, sentindo aquele alguém especial que você conheceu um dia?
Há quanto tempo dos seus lábios não saem as palavras “eu amo você”?
Há quanto tempo suas mãos não sentem a leveza de presentear com uma flor?
Há quanto tempo você não se perfuma ou se pinta ou se veste de uma maneira especial para conquistar o seu amor?
Por que não tomar a atitude de uma reconquista?
Reconquistar a pessoa amada, sim. Ou será que você até já esqueceu que ama? Precisará a vida separá-los, como acontecerá inevitavelmente um dia para acordá-lo do torpor da rotina?
Que tal colocar um bilhete escondido no sapato dele ou dela, dizendo: – Ei! Você é especial para mim. Ou no espelho do banheiro: – Eu amo você! Você se lembra do último beijo apaixonado que deu em seu amor, ou permitiu que o fantasma da rotina e preocupações encobrissem aqueles sentimentos tão especiais?
Você terá a coragem de assumir a sua distração e assumir a atitude da reconquista? Conseguirá superar o teu orgulho e tua vaidade de olhar nos olhos do ser amado e soar palavras sinceras de amor, já esquecidas?
De sugerir um passeio ao luar ou ao cinema e pegar novamente com delicadeza em suas mãos como faziam antes? Ser romântico é extravasar a sensibilidade da alma através de gestos sutis, leves e poéticos.
A única coisa que levamos desta vida são as experiências vividas. Ser romântico não é ser “cafona”. Ser romântico é extravasar a sensibilidade da alma através de gestos sutis, leves e poéticos.
Antes de ler estas palavras, você poderia me dizer que não havia pensado nisto. E agora? O que fará a respeito?