Autor desconhecido
A branca folha de papel falou assim, um dia:
— Pura fui criada e pura permanecerei para sempre. Prefiro ser queimada e convertida em brancas cinzas, a suportar que a negrura me toque, ou o sujo chegue junto a mim.
O tinteiro ouviu o que a folha de papel dizia, e riu-se em seu escuro coração; mas não ousou aproximar-se dela.
E o lápis de cor ouviu-a também e nunca se aproximou.
E a folha de papel, branca como a neve, permaneceu pura e casta para sempre…
Pura, casta, branca … e VAZIA!
M a r t h a
martha carrer cruz gabriel
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