Uma mulher que trabalhava numa seguradora havia muitos anos, caiu em desespero. Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.
Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou :
— Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado na seguradora?
— Cíntia, respondeu ela, sem entender.
— Cíntia do quê?
— Eu não sei.
— Sabe onde ela mora?
— Não.
— O que o marido dela faz?
— Também não sei.
O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre mulher.
— Posso ajudá-la, mas você tem que prometer que fará o que eu lhe pedir.
— Farei qualquer coisa, afirmou ela.
— Em primeiro lugar faça amizade com Cíntia. Convide-a para jantar em sua casa. Descubra o que ela está almejando na vida, e faça alguma coisa para ajudá-la.
— Em segundo lugar, faça amizade com seu jornaleiro e a família dele, e veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
— Em terceiro, faça amizade com o zelador de seu prédio e descubra qual é o sonho da vida dele.
— Em três meses, volte para me ver.
Ela não voltou, mas escreveu uma carta sem sinal de melancolia ou tristeza. Era só alegria!
Havia ajudado Cíntia a passar no vestibular.
Ajudou a cuidar de uma filha doente do jornaleiro.
Ensinou o zelador a ler e escrever.
“Nunca imaginei que pudesse sentir alegria desta maneira!”, escreveu ela.
“Os que vivem apenas só para si nunca encontrarão a paz e a alegria”, pois somos chamados por Deus para sermos benção na vida dos outros.