Mário Quintana
O verdadeiro analfabeto é aquele que sabe ler mas não lê.
Dupla delícia: o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.
Uma vida não basta ser apenas vivida: também precisa ser sonhada.
O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.
A amizade é um amor que nunca morre.
Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.
“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: “Miseráveis” são todos os que não conseguem falar com Deus.
Mário Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 – Porto Alegre, 5 de maio de 1994). Poeta, tradutor e jornalista brasileiro.