Page 10 of 111

Simples Assim

Paulo Roberto Gaefke

Como é bom o simples!

O sorriso, por exemplo, é tão simples e agrada a todos.

O abraço despretensioso de uma criança é um tesouro.

O beijo dos apaixonados então, é o sublime do simples.

O caminhar, o respirar, nadar ou simplesmente boiar, são movimentos que expressam a liberdade, a liberdade do que é simples.

Por que complicamos tanto a vida?

Porque queremos sempre mais!

E na maioria das vezes, não valorizamos o que já temos.

Às vezes temos a melhor companhia do mundo, e a traímos.

Temos a melhor família possível, e brigamos.

Temos o melhor emprego do momento, e reclamamos.

Temos um grande amigo, e o desprezamos.

Temos a oportunidade de servir, e cruzamos os braços.

Temos um tesouro, e nos matamos por alguns trocados.

Insatisfeitos, infantis e imaturos.

Por isso, a dor continua sendo a “sirene” de Deus, aquela que faz tocar alarmes para alertar: “Algo não vai bem em nós!”

É a irritação constante, que leva ao estresse, que leva ao desespero, que leva ao enfarte.

Busque o simples.

Meditar pelas manhãs, agradecer sempre pelo pão, pela vida e pela misericórdia.

Lembre-se que somente pela misericórdia divina estamos aqui. Baixe a bola, seja simples.

Não se leve tão a sério. Ame e deixe-se amar.

Viva e deixe viver. Sorria e transforme o dia.

Simples assim …

A nova loja de flores

A mulher caminhava para um centro comercial e reparou num cartaz: “Uma nova loja de flores”.

Levou um susto ao entrar na loja e não encontrar nenhum vaso ou flores, mas se surpreendeu mais ainda ao ver que era Deus quem atendia no balcão.

Ele apenas lhe disse:

“Peça o que quiser, minha filha.”

Reconhecendo o Senhor, ela lhe respondeu candidamente:

“Quero ser feliz, quero paz, dinheiro, capacidade de ser compreendida. Quero ir para o céu quando morrer. E tudo que me for concedido quero que todos os meus amigos recebam também.”

Deus então abriu uns potes pequenos, tirou alguns grãos de dentro e os estendeu para a mulher, dizendo: “Aqui estão as sementes. Comece a plantá-las, a fim de colhê-las, porque aqui não se vendem os frutos.”

Em busca da verdade

Osho

Existem duas maneiras de se buscar a verdade: uma é tomar emprestado o conhecimento; a outra é buscar por si mesmo.

É claro que é mais fácil tomar emprestado, mas tudo o que você toma emprestado não é seu, e o que não é seu não pode ser verdadeiro.

Eu posso ter conhecido a verdade, mas não posso transferi-la a você.

No próprio ato de transferir ela se transforma numa mentira.

Essa é a natureza da verdade. Portanto, ninguém pode dá-la a você.

E a menos que você a conheça por si, o seu conhecimento não será um conhecer – e sim, apenas um esconderijo.

A lição das Gaivotas

Um enorme transatlântico partiu de movimentado porto rumo a outro continente.

Do convés, os passageiros acenavam lenços e agitavam mãos, em manifestações de adeuses.

No porto, muitas pessoas acenavam igualmente e lançavam beijos ao ar, num misto de antecipada saudade e carinho.

Pouco depois os que se encontravam no convés, ainda observando os que permaneciam em terra, puderam constatar uma nuvem de gaivotas prateadas acompanhando o imenso navio.

O seu vôo atraiu a atenção de quase todos, tanto pela algazarra que promoviam, quanto pelo capricho de suas voltas, ao redor da enorme máquina concebida pelo homem.

Passada uma meia hora de viagem, o tempo se tornou ameaçador.

Ondas de espuma se levantavam ao açoitar dos ventos violentos.

Esboçou-se no firmamento uma tremenda tempestade.

Com suas possantes máquinas, o navio cortava as vagas agitadas e parecia fazê-lo com dificuldade, dada a presença dos elementos da natureza em convulsão.

Um dos poucos viajantes que até então permanecia no tombadilho, contemplou as aves a voejar e as lastimou. Como podiam elas, com suas asas tão débeis lutar contra o tufão, desamparadas nos céus?

Elas nada tinham além do próprio corpo para o enfrentar. Suas asas resistiriam ao vento implacável, se o possante navio, com suas máquinas que representam milhares de cavalos resistia com dificuldade ao tempo torrencial?

De repente, aquele homem que estava tão compadecido das avezinhas do mar, ficou perplexo. É que as pequenas gaivotas, estendendo as asas que Deus lhes deu abandonaram o navio na tempestade e se ergueram acima da tormenta, passando a voar numa região serena dos ares.

E a máquina, representando a ciência humana, prosseguiu na sua luta penosa para resistir à fúria dos elementos.

Em nossas vidas ocorre de forma semelhante.

Quando pretendemos lutar unicamente com nossos próprios meios, encontramos o fustigar dos ventos das dificuldades atrozes, que vergastam a alma e maceram o corpo. Contudo, se utilizarmos os recursos da oração alcançaremos as possibilidades das asas das gaivotas.

Pelas asas poderosas da prece, o homem pode se elevar acima das tempestades do cotidiano e voar placidamente.

Envolvidos pelas luzes da prece, alcançaremos regiões que o vendaval das paixões inferiores não alcança.

Fortificados pela oração, enfrentaremos o mar agitado dos problemas, a fúria das vicissitudes, e chegaremos ao porto seguro que todos almejamos.

Quando o triunfo nos alcançar ou quando sofrermos aparentes quedas, busquemos Jesus e falemos sem palavras ao Seu coração de Mestre e Amigo.

Condutor vigilante de nossas almas, Ele assumirá o leme da frágil embarcação das nossas vidas, permitindo-nos singrar o mar agitado das nossas dores, com coragem e segurança.

A medida ideal será sempre orar antes de agir, a fim de evitar que procedamos de forma imprevidente, o que nos conduziria ao desespero e à maior soma de dores.

A Vida e o Amor

François de Bitencourt

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.

Às vezes nos falta esperança, mas alguém aparece para nos confortar.

Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.

Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar, é nossa razão de existir.

Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.

Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.

Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um por do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, é a força da natureza nos chamando para a vida.

Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.

Percebe que não há como distinguir os bons e os maus, pois poucos nascem assim, a vida é que os torna melhores ou piores, pelas tristezas e felicidades que passaram e experiências vivenciadas.

É como se a vida fosse formada por corações e cruzes, onde os corações representam nossos momentos felizes, o carinho e amor que recebemos, e as cruzes são nossas dores, decepções, sofrimentos, momentos ruins pelos quais passamos.

Então você poderá entender que alguns de nós vivenciaram pouquíssimas cruzes e muitos corações o que fará com que essas pessoas tenham muito mais amor a transmitir, outras passaram pelo contrário e são predominantemente frias, insensíveis, buscam coisas materiais, acreditam que os fins justificam os meios, com essas é preciso ter cuidado, alguns podem mudar e melhorar, outros podem mudar você e trazê-lo para a realidade deles.

Assim ao conhecer alguém preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu.

Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.

Aproveite ao máximo seus momentos de felicidade, quando menos esperamos iniciam-se períodos difíceis em nossas vidas.

Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco, pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.

Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário, existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.

Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa certa em seu caminho.

A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.

A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem, como acontece com muitas pessoas que cruzam nosso caminho.

Oi Moça!

Não me perguntem quantos anos tenho, e sim, quantas cartas mandei e recebi. Se mais jovem, se mais velha o que importa, se ainda sou um fervilhar de sonhos, se não carrego o fardo da esperança morta!

Não me perguntem quantos anos tenho, e sim, quantos beijos troquei – Beijos de amor! Se a juventude em mim ainda é festa, se aproveito de tudo a cada instante e se eu bebo da taça gota a gota Ora! Então pouco se me dá que gota resta!

Não me perguntem quantos anos tenho, mas queiram saber de mim se criei filhos, queiram saber de mim que obras eu fiz, queiram saber de mim que amigos tenho e se a alguém, pude eu, tornar feliz.

Não me perguntem quantos anos tenho, mas queiram saber de mim que livros li, queiram saber de mim por onde andei, queiram saber de mim quantas histórias, quantos versos ouvi, quantos cantei.

E assim, somente assim, todos vocês, por mais brancos que estejam meus cabelos, por mais rugas que vejam no meu rosto, terão vontade de chamar-me: E ao me verem passar aqui ali não saberão ao certo minha idade, mas saberão, por certo, que eu vivi!

Uma flor rara

Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem, uma família unida.

O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas.

Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos. Se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido… E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo o mundo.

E disse a ela:

“Filha, esta flor vai lhe ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, e às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.”

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.

Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.

Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam, lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas.

Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.

Ela chegou em casa e levou um susto!

Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas.

A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.

Seu pai então respondeu:

“Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso lhe dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família. Todos são bênçãos que o Senhor lhe deu, mas você tem que aprender a regá-los, podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela…”

Sementes

Um homem trabalhava em uma fábrica distante cinqüenta minutos de ônibus da sua casa. No ponto seguinte entrava uma senhora idosa que sempre sentava-se junto à janela. Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a viagem toda jogando alguma coisa para fora.

A cena sempre se repetia e um dia, curioso, o homem lhe perguntou o que ela tanto jogava pela janela.

— Jogo sementes, respondeu ela.

— Sementes? Sementes de quê?

— De flores. É que eu olho para fora e acho a estrada é tão vazia. Gostaria de poder viajar vendo flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria bom!

— Mas as sementes caem no asfalto, responde o senhor, são esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas pelos passarinhos.

— A senhora acha mesmo que estas sementes vão germinar na beira da estrada?

— Com delicadeza ela responde, Acho meu filho! Mesmo que muitas se percam, algumas delas acabam caindo na terra e com o tempo vão brotar.

— Mesmo assim, demoram para crescer, precisam de água…

— Ah, eu faço a minha parte, diz a senhora. Sempre há dias de chuva. E se alguém jogar as sementes, um dia as flores nascerão. Dizendo isso, virou-se para a janela aberta e recomeçou seu trabalho.

O homem desceu logo adiante, achando que a senhora já estava senil.

Algum tempo depois …

Um dia, no mesmo ônibus, o homem ao olhar para fora percebeu flores à beira da estrada. Muitas flores, a paisagem colorida, perfumada e linda! Lembrou-se então daquela senhora. Procurou-a em vão. Perguntou ao cobrador, que conhecia todos os usuários no percurso.

— Cadê aquela senhora que joga sementes pela janela?

— A velhinha das sementes? Pois é, morreu há quase um mês.

O homem voltou para o seu lugar e continuou olhando a paisagem florida pela janela e pensou:

— “Quem diria, as flores brotaram mesmo. Mas de que adiantou o trabalho dela? Morreu e não pode ver toda esta beleza”.

Nesse mesmo instante, ouviu risos de criança. No banco à frente, uma garotinha apontava pela janela toda entusiasmada:

— Mamãe, olha, que lindo! Quantas flores pela estrada! Como se chamam aquelas flores?

Então, o senhor entendeu o que aquela senhora havia feito. Mesmo não estando ali para ver, fez a sua parte, deixou a sua marca, a beleza para a contemplação e a felicidade das pessoas.

No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, sentou-se junto à janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso. E assim, deu continuidade à vida, semeando o amor, a amizade, o entusiasmo e a alegria.

“O futuro depende das nossas ações no presente. E se semeamos boas sementes, os frutos serão igualmente bons.”

Meu Pai

Silvana Duboc

Existem pessoas que precisariam sobreviver além da eternidade e não deveriam obedecer a regra de que a vida é uma passagem.

Poderiam ser como o sol, a lua, o mar que nunca desaparecem ou mudam de lugar.

Existem pessoas que possuem a alma tão pura, tão grande e impregnada de tanta ternura que não poderiam jamais sofrer ou morrer para evitar que a vida de muitos viesse a escurecer.

Existem pessoas com cheiro de orvalho e que não são simples caminhos, são grandes atalhos.

Existem pessoas com um brilho extraordinário, pessoas semelhantes as primaveras, com flores coloridas e muito belas.

Existem pessoas que, apesar da aparência de um cristal, possuem uma imensa força espiritual e uma garra sobrenatural.

Existem pessoas que são dia por que possuem uma ousadia em se tratando de viver e nunca se parecerão com a noite que insiste em escurecer.

Existem pessoas que são como um presente que nunca terminamos de desembrulhar deixando, assim, na nossa mente um toque de surpresa que jamais vai acabar.

Existem pessoas infinitamente diferentes, existe nesse mundo muita gente que deveria se espelhar no tipo de pessoa que acabei de mencionar.

Mas… pessoas especiais não nascem toda hora, não vivem e simplesmente vão embora, elas nos marcam de forma tão poderosa, que a vida, mesmo depois delas, ainda é saborosa.

Existe na minha vida uma pessoa especial apesar do seu jeito parecer tão normal.

Essa pessoa é meu depósito de carinho, é o meu herói, é o meu velhinho, é o Pai que Deus colocou no meu caminho.

Escola de Pintura

Outro dia um amigo me perguntou o que eu acho da vida. Resposta difícil não é? Vou contar como respondi. Imagine uma escola de pintura. Ao entrar, você recebe uma tela em branco e encontra vários alunos pintando. Muitos estão trabalhando há anos e os quadros são de todos os tipos, desde obras maravilhosas até telas completamente destruídas. As tintas, os pincéis, e os materiais de pintura estão espalhados por toda a sala, alguns bem acessíveis, outros em locais bem difíceis. Apesar de ser uma escola, não há professores. É tudo por sua conta. O que você faria nesta situação? Pegaria qualquer pincel e simplesmente espalharia tintas em sua tela? Observaria os que estão trabalhando e tentaria imitar alguém talentoso? Juntaria sua tela às de outras pessoas e pintaria um grande painel em equipe? Tentaria criar uma obra original e aprender com seus próprios erros? Utilizaria apenas os materiais mais acessíveis ou batalharia para conseguir os materiais mais difíceis?

Volto a perguntar, o que você faria?

Na minha opinião, a vida é como esta escola de pintura. As pinceladas são nossas ações. Às vezes, damos pinceladas de mestre. Usamos o tipo certo de pincel, a mistura correta das cores e movimentos precisos. São as nossas boas ações. Aquelas que nos fazem dormir tranqüilos e com um sorriso no rosto. Outras vezes borramos todo o nosso quadro e pensamos: “Argh! Estraguei tudo. Não tem mais jeito”. Cogitamos até jogar a tela fora e parar com tudo. Vamos dormir arrasados e querendo morrer. É nesta hora que precisamos lembrar da escola de pintura. Não se desespere. Por mais borrado que seu quadro esteja, você sempre pode pegar um pincel limpo, as tintas certas e pintar por cima. Se você disse algo ruim para alguém, peça perdão. Se fez algo que não deveria, volte lá e conserte. Se deixou passar uma oportunidade de elogiar, procure a pessoa ou pegue o telefone e faça o elogio. Se teve vontade de acariciar alguém e não o fez, faça-o na próxima vez que encontrá-lo e diga-lhe apenas que está acertando seu quadro, tenho certeza que você será compreendido. A única coisa que você não deve fazer é deixar os borrões aparecendo. Não interessa quão antigos eles sejam. Se eles estiverem lá, corrija-os. É corrigindo que aprendemos a não cometê-los e nos tornamos artistas cada vez melhores. Fazendo assim, não importa se teremos mais duzentos anos ou apenas mais um dia para nossa pintura, quando formos chamados para expô-la, ela estará perfeita.

Talento, tenho certeza, todos nós temos.

« Older posts Newer posts »

© 2025 Contando Histórias

Theme by Anders NorenUp ↑