Ângela Eveline B.M. Santos

A vida é um longo rosário de escolhas de decisões e resoluções que temos de tomar, no livre exercício do nosso arbítrio.

Ninguém pode escolher por nós ou pegar-nos pela mão e nos conduzir ao nosso destino.

Precisamos pensar, porque é pensando que escolhemos e é escolhendo que vivemos. Hoje é a opção entre o bem e o mal, amanhã será o impasse entre a dor e o prazer, depois virá a decisão entre o progresso e a estagnação, como ontem foi a escolha entre a luz e a sombra.

Há sempre duas ou mais alternativas que nos compete examinar. Para decidirmos acertadamente, é necessário examinar cada caminho que se nos oferecem, verificar onde nos levam, como poderemos percorrê-lo e porque nos convém seguir este e não aquele.

Se resolvermos pelo caminho do bem, teremos o mérito da vitória alcançada; se decidirmos pelo mal, ficaremos com a responsabilidade e o ônus dos nossos erros.

Mas é assim que evoluímos e treinamos a nossa vontade. Sem isso não seríamos humanos, seríamos máquinas.

O livre arbítrio é uma faculdade indispensável ao ser humano e, por mais imperfeito que seja, ele tem a consciência do ato que pratica – se é bom ou se é mau.

A alegação de ignorância não atenua determinados erros cometidos em função do livre arbítrio, pois todo Espírito traz a Lei de Deus escrita na consciência.

Tanto é fato que, diante de certos impasses, sentimo-nos incomodados e a consciência – uma espécie de censor natural – nos alerta quando pretendemos ferir o Código Divino, abusando do nosso livre arbítrio.

Através do uso da inteligência e com um pouco de boa vontade conseguimos distinguir o bem e o mal.

No que diz respeito a outrem, basta aplicar o preceito evangélico que recomenda examinar o que gostaríamos que nos fizessem ou deixassem de fazer.

Quanto ao procedimento pessoal, embora seja mais difícil, as lições diárias convidando à sobriedade, a fim de não ultrapassarmos os limites das necessidades naturais, aí estão ao alcance de todos.

É verdade que existem pessoas que se encontram em meio onde o crime e o vício são constantes tentações, mas é preciso lembrar que quanto maior a dificuldade a vencer, maior o mérito.

Com perseverança e vontade firme, pensando com critério justo, deixamos de fazer o mal e passamos a praticar o bem. Temos para isso o livre arbítrio, nossa liberdade de escolha.

Somos nós os autores do nosso próprio destino. Afirmou Jesus: “A cada um segundo as suas obras.”

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